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Can AI compress the years long research time of a PhD into seconds? Research scientist Max Jaderberg explores how “AI analogs” simulate real-world lab work with staggering speed and scale, unlocking new insights on protein folding and drug discovery. Drawing on his experience working on Isomorphic Labs' and Google DeepMind's AlphaFold 3 — an AI model for predicting the structure of molecules — Jaderberg explains how this new technology frees up researchers' time and resources to better understand the real, messy world and tackle the next frontiers of science, medicine and more. For a chance to give your own TED Talk, fill out the Idea Search Application: ted.com/ideasearch . Interested in learning more about upcoming TED events? Follow these links: TEDNext: ted.com/futureyou TEDAI Vienna: ted.com/ai-vienna TEDAI San Francisco: ted.com/ai-sf Hosted on Acast. See acast.com/privacy for more information.…
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Semeando a Palavra de Deus. Diariamente no Instagram (@prakarlapereira) e Telegram (@UmaSemente).
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“Estes homens não estão embriagados, como pensais (…) O que está ocorrendo foi predito pelo profeta Joel: nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre todos os povos, os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os jovens terão visões, os velhos terão sonhos.“( At 2:15-17) Sonhar é uma das caraterísticas de quem está vivo. Mortos não sonham, não suspiram, não esperam, e nosso Deus não é Deus de mortos, mas é Deus de vivos ( Lc. 20:38). Ele coloca dos seus sonhos em nós para que manifestemos a presença do seu Espirito. Após a descida do Espírito Santo, muitos achavam que os discípulos estavam embriagados. Mas, Pedro em seu primeiro sermão explica que aquele acontecimento havia sido predito pelo profeta Joel, e todos que fossem cheios desse derramar receberiam poder para profetizar, ter visões e sonhar. Quem carrega sua botija cheia de azeite está autorizado a sonhar os sonhos de Deus. O óleo que a botija transborda não dá espaço para que o natural gere algo de si, nem o que é humano gere algo abalável. Pelo Espirito, diz a Palavra, eles “terão sonhos”. Quem sonha, gera, e quem gera vive promessas. Lance suas sementes, teus sonhos sobre as águas e depois de um tempo acharás. Sementes são lançadas em terra fértil, mas ainda que você lance sobre as águas, sobre ambientes improváveis e desconexos de uma possível frutificação, ainda assim, as acharás. Quando você se move pelo Espírito, os ambientes não alterarão o produto da sua colheita, nem interferirão na geração dos teus frutos. O processo nunca será sobre o ambiente que você planta, e sim sobre o que te autorizou sonhar. Quem autoriza teu sonho, garante a promessa. Quem te faz lançar o grão, garante a espiga. Ouvi uma frase essa semana que dizia “ aonde Deus aponta Ele paga a conta “. Se o Espirito do Senhor te fez viver, então frutifique os sonhos que Ele plantou em você, e tuas mãos serão poucas para suprir a fartura de feixes que ocuparão teus celeiros.…
“4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.”( Gn.3:4;6) Ele caminhava em um jardim perfeito: Adão, o filho desejado pelo Pai. Tudo havia sido planejado e arquitetado minuciosamente no Éden para recebê-lo. Todas as fontes, cada árvore desejosa à vista, cada fruto que nascia, cada montanha, cada estrela e tudo que havia em volta do homem e da mulher inspirava e manifestava o amor de um Deus que os queriam bem. Mas o que é perfeito só permanece assim se o enxergarmos com o óculos da gratidão. E o ponto de gratidão entre o Pai e o homem era “do fruto da árvore do bem e do mal, não comerás, disse o Senhor.“ Quando a mulher olha para o fruto e se sente impedida de prová-lo, as insatisfações fizeram os questionamentos surgirem. Nossos ouvidos têm o formato de um útero porque aquilo que ouvimos tem o poder de gerar vida ou morte dentro de nós. Um ponto de gratidão se tornou ponto de insatisfação. E a serpente fez de um jardim tão perfeito um ambiente comum, sem valor . O que tornamos comum desprezamos, e o que não valorizamos, negociamos. O jardim e a presença foram trocados por um fruto, e um segundo de ingratidão foi suficiente para negociar o tudo pelo nada. Eva desejou e o que você deseja, te domina. O que você ambiciona, te movimenta. O homem e a mulher, seduzidos por algo tão pequeno, foram levados a desprezar um investimento de amor. Assim como Esaú trocou sua primogenitura dizendo “ que me serve a primogenitura se vou morrer de fome”, da mesma forma, o homem olha para o jardim e conclui: para que me serve esse jardim se não posso ser igual a Deus?” Se não posso fazer o que eu desejo e comer daquilo que eu quero. Uma lei de Deus nunca será para te punir, mas será para te proteger. A lei não aprisiona, ela resguarda. Não proíbe, mas ama. O problema é aquilo que eu gero dentro de mim pelas vozes que me levam a questionar a bondade de Deus por não me dar aquilo que eu quero ou desejo. Se o jardim não for suficiente, um pequeno fruto será capaz de te expulsar de um ambiente de glória e favor. Quem é grato não morre por veneno de serpentes, mas ele carrega dentro de si o antídoto celestial que o protege.…
“Anunciai em Judá, e fazei ouvir em Jerusalém, e dizei: Tocai a trombeta na terra, gritai em alta voz, dizendo: Ajuntai-vos, e entremos nas cidades fortificadas.” ( Jr 4:5) Sons carregam frequências, e quando a frequência é liberada com o mesmo timbre do céu, o que era rígido desmorona e o que era inabalável racha. Foi assim com o som das trombetas diante de Jericó. O alarido dos shofares eram como gritos de guerra diante dos inimigos. Os sons e os timbres vinham de trombetas, que ligadas à boca de seus sacerdotes retiniam um som que vinha do coração. Como a boca fala daquilo que o coração está cheio, da mesma forma, o alarido dos shofares manifestavam um som de poder que vinha de seus sacerdotes. Timbres que vinham de um espirito profético, de homens que acessavam a presença e carregavam a arca. Se eu for uma trombeta apegada a boca do meu sumo sacerdote que é Cristo, meus sons serão como a voz do seu Espirito e carregarão em si mesmos o timbre do Trovão. O inimigo não foge pelo meu barulho; ele foge porque reconhece a voz do Trono. Pelo toque do shofar as estações eram marcadas: estações de ajuntamento para celebração, para guerra, para partida ou sacrifício. Você é uma trombeta, um profeta sobre sua geração, por isso, seja um instrumento capaz de discernir os tempos. A voz que você traduz rompe o inabalável e as Jericós que te resistem saberão de um Deus que soprou sobre elas o ruído do seu Espírito. Som liberado, inimigo derrotado. Toque o som do coração do Pai e teus acordes serão canções que afetarão muralhas, e trarão ao chão os muros que impediam a conquista da tua promessa. Seja um shofar e tua Sião se alegrará pelas muitas cidades que o céu irá te entregar.…
“Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas.” (Jeremias 18:3) Uma entrega não se identifica com a palavra desistir, abandonar, cansar. O oleiro estava entregue à sua obra sobre as rodas. Rodas falam de tempo, de estações, de processos que junto com o oleiro construirão o vaso. E Ele não irá desistir. Ele não irá parar. Ele está entregue à sua obra e até que o vaso seja agradável aos seus olhos e ao seu propósito, “mil vezes” Ele irá refazer. Mais vezes Ele irá reconstruir. O oleiro não se importa com os cacos, com as rachaduras, com as quebras. Ele não é afetado pela fragilidade do barro. Ele se importa com o que jurou a si mesmo, e até que seu vaso seja profundo mas vazio de si, as rodas e suas mãos trabalharão nele. Até que seu vaso seja o projeto dos seus sonhos, até que reflita as marcas do seu amor Ele não levantará das rodas, nem sairá da olaria. O que o vaso pode fazer? Pra onde ele irá? Eu sou esse vaso. Seu amor está entregue em me construir e a cada manhã disposto a me restaurar. As rodas, ora giram intensas e ora giram lentamente. Eu me quebro diante delas várias vezes. O processo dói, mas eu O vejo sobre mim. Eu estou na roda mas Seus olhos de amor dizem que eu vou conseguir, que eu vou me tornar àquilo que Ele espera porque estou em suas mãos. Então, mais uma vez, Ele junta os pedaços e sua paixão faz recomeçar em minha estrutura sua obra mais perfeita. O Criador sobre seu vaso não se cansa, não se fatiga e por ele investe seus suspiros, sua vontade e assim, eu permaneço. Presa por amor nas mãos de um Deus que decidiu fazer de mim a coroa da sua glória e a beleza da sua criação. Quebrado ou inteiro, permaneça nas mãos do Oleiro.…
"Maldito seja o enganador que, tendo no rebanho um macho sem defeito, promete oferecê-lo e depois sacrifica para mim um animal defeituoso", diz o Senhor dos Exércitos; "pois eu sou um grande rei, e o meu nome é temido entre as nações." (Ml 1:14) Sua oferta manifesta a grandeza do Deus que a recebe. Ela define o quão especial Ele é. Oferta fala de valor, de honra, de ser o primeiro. A forma como você enxerga o teu Deus será vista através daquilo que você entrega. A escolha, o preparo e a intenção em ofertar serão etapas que interferirão na essência do sacrifício. Oferta não é o que você mata, é o que você entrega por amor. Não é o que você paga, mas é o que você libera por gratidão. O Pai sabe o que carregamos de valor em nossos celeiros, em nossos depósitos, e Ele já viu, quando no secreto, separamos o perfume que será quebrado. Abel trouxe uma oferta marcada com sangue, com preço, com paixão, e a escolha do seu melhor custou-lhe a vida. Muitas vezes, nossa oferta custará nosso eu. Custará a nossa morte, custará nossa renúncia e aquilo que temos por precioso. Porém, o testemunho de Abel fala até hoje. Ofertas marcam tempos, definem destinos e movimentam o trono. Não entregue o que é manco tendo em suas mãos a oportunidade de ofertar o perfeito. Não dê ao Senhor o que sobra podendo quebrar teu alabastro. Ele já viu o que passou em seu coração, e as prioridades da sua oferta dirão se Ele é o primeiro ou o único, o principal ou o essencial. Ainda que te custe tudo, prefira entregar duas moedinhas por amor do que uma sobra de valor.…
“À meia-noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo se aproxima! Saiam para encontrá-lo! Então, todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias.” ( Mt 25:6-7) Está na hora de acender a candeia. Hora de fazer queimar o azeite para que ela cumpra seu propósito. É madrugada. Muitos estão dormindo, mas minha lamparina precisa estar pronta para que a voz do noivo me encontre. Numa parábola, dez virgens ouviram os passos do Amado. Ele se aproximava, e a expectativa de vê-lo pessoalmente tornava ainda mais valioso cada minuto que passava. Os detalhes não poderiam falhar e a candeia no lugar do encontro seria insubstituível. Para elas, o fogo revelaria sua identidade, e o azeite provaria sua lealdade. Uma lamparina acesa na madrugada revela a essência de uma noiva que espera ouvir os seus passos. Uma noiva que está atenta quando Ele se aproxima e se mostra ansiosa para desfrutar dos banquetes que Ele possui. Ele pode chegar a qualquer momento, e o que a presença Dele ativa em mim não se compara ao tempo do meu descanso. A paixão ativa o sacrifício, por isso, me levantar, descobrir os meus pés, carregar minha candeia e estar no lugar do encontro a cada madrugada se tornou meu alabastro. Eu estarei pronta pra te encontrar, e até que eu te toque de verdade, permanecerei guardando meu azeite e preservando em minha lamparina a chama que me identifica como tua.…
“Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca, nem deixará de dar fruto". ( Jr. 17:7-8) A árvore frutifica segundo a seiva que a nutre. O que ela absorve irá determinar sua estrutura, e o que ela se alimenta irá preservar a sua essência. A permanência dos seus ramos, a firmeza do seu tronco, o florescer dos seus frutos estão completamente ligados ao crescimento de suas raízes. É de lá que o equilíbrio vem. Quanto mais profundo, mais sólido. Quanto mais enraizado, mais resistente. Se as raízes do teu espirito se estenderem em direção ao rio de Deus, tuas folhas servirão de remédio e teus frutos alimento para as nações. A altura não define sua força, mas sua profundidade sim. Raízes geram altura. Sucesso não é o quanto você cresceu, mas é o quanto você permaneceu. Não é o quanto você ostentou, mas é o quanto você enraizou. O tempo provará sua raiz, e as estações medirão o que te fundamenta. O ciclo de uma árvore e seu tempo de permanência serão marcados pela vida que ela carrega. Em vários momentos, a Palavra nos compara a uma árvore, nos ensinando que as estações não definem meu destino, mas a fonte que me alimenta sim. Se minhas fontes estiverem em Deus, eu viverei a prosperidade em todos os meus dias, e as tempestades serão apenas ciclos que testemunharão do amor que me cerca e do Ribeiro que me gera.…
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.” (Lc 24:49) Quando o Espírito vem a casa se enche. Quando o vento sopra a casa se transforma. A obediência e a sede da espera atrai o mover do céu sobre o limitado e faz o pequeno gerar grandes ambientes de glória. O mergulho no fogo ativa um novo propósito e faz reviver um exército que antes estava paralisado. Aonde havia portas fechadas pelo medo, agora se testemunha de um cenáculo que proclama. Aonde os braços envolviam os joelhos pelo medo, agora se vê uma geração de profetas que avançam pela manifestação da verdade. Quando o Espirito sopra o que é abalável dá lugar ao que é eterno e palavras se transformam em labaredas incandescentes de vida e poder. Permaneça no lugar que o céu definiu ser tua promessa até que Ele o transforme com o peso da sua glória. Não abra mão da sua família, não desista da tua cura, não abandone teu ministério, não negocie o teu milagre. Fique em sua Jerusalém, até que o impacto do Espirito gere em você a glória da segunda casa. Até que a cruz seja maior que os teus limites e o propósito seja mais intenso que os teus medos. Espere por Ele, confie Nele, permaneça Nele. Quando o vento se movimentar, Ele irá te mover, e a promessa que antes era um sonho, será como uma chama cravada em teu peito. Se o vento impetuoso soprar, nada mais conseguirá te paralisar. Tua casa será cheia, e as portas se abrirão para que você manifeste sobre tua Jerusalém o som do céu e se torne um atalaia daquele que é fiel.…
“ Vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente.” ( 1Pe 1:23) Existe um ciclo gestacional no Espirito. Um tempo aonde uma nova vida é formada. No ventre de uma mulher são nove meses até que o processo de formação se conclua. Assim, eu também preciso me esconder nesse lugar em Deus, ser gerada nas águas e ficar ali, no secreto, até que Ele crie em mim um novo coração. As anomalias que eu carrego, as deformidades do meu caráter, as síndromes do meu eu abortam a nova vida que Ele deseja criar em mim. Por isso, só o útero do Espirito é capaz de gerar o perfeito no imperfeito. A corsa suspira pelas águas, e ela encontra nos mananciais o único meio de anular o cheiro que a faz presa. Assim também, todo mau cheiro e má formação que minha velha natureza carrega só podem ser extintos pelo movimento das águas. A gestação do Espirito pode me dar uma nova coluna, uma nova sustentação. Novos pulmões para respirar e suspirar por Ele. Novos pés com um novo destino, novo corpo, nova essência, novos fundamentos, nova mentalidade. Nas águas de Deus eu posso receber a chance de vir para fora e provar de uma nova história para a glória Dele. Leva tempo. As mudanças não são instantâneas, por isso eu preciso perseverar e permanecer. Quem persevera é aprovado, e quem permanece celebra. E eu estou certa de que o Espirito se moverá sobre a face das minhas águas, e uma nova criação se levantará para mostrar que da minha terra, sem forma e vazia, foi possível fazer nascer uma filha segundo o seu caráter e segundo a obra do seu amor. Só vive um novo destino aquele que foi tecido pelo Deus do secreto e num novo nascimento deixou tudo para viver a semelhança do seu rosto e a glória apaixonante da segunda casa.…
"Amanhã, por volta desta hora, enviarei a você um homem da terra de Benjamim. Unja-o como líder sobre meu povo Israel; ele libertará o meu povo das mãos dos filisteus. Atentei para o meu povo, pois seu clamor chegou a mim".( ISm 9:16) A unção que você transbordar será a mesma que irá te capacitar. Todo empoderamento tem embutido em si mesmo a responsabilidade de um propósito, e todo propósito se desenvolve pelo bem do outro. O que o céu desenvolve dentro de você nunca será para sua saciedade, mas será para nutrir quem está fora. É como uma macieira. Ela mesma não se alimenta de suas maçãs, mas quem passa por ela sim. A unção é semelhante. Quando ela é derramada sobre um escolhido, este libera da sua unção para ativar o destino do outro. Foi assim com Samuel. Ele carregava a unção e através do seu empoderamento homens foram reposicionados em seus destinos proféticos. Aquele que carrega a unção sabe discernir e identificar uma geração de reis que se esconderam entre as bagagens. O que Samuel transbordava conectou um benjamita ao trono e fez o pequeno se tornar grande. Antes de Samuel ungir Saul, o profeta fez ele subir ao altar, ofertou uma coxa que era a parte oferecida para homens de honra, lhe deu descanso e em seguida partiram (ISm 9:22-26). Isso mostra que a unção que você carrega pode alinhar, sustentar e trazer descanso para homens de propósito. O óleo que unge tua cabeça é como um ativador que trará para fora, segundo a ordem do Espirito, uma geração de reis que ficaram esquecidos atrás das malhadas. Então libere o que você carrega, e tua unção será como frutos que servirão de alimento para aqueles foram chamados segundo o seu propósito.…
“ E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas. ( Lc 24:1) Na madrugada meu coração te procura, e ainda que nessa busca meus pés precisem acessar túmulos, tua Presença fará nascer deles milagres. Foi assim com algumas mulheres que te buscaram no primeiro dia da semana. Era madrugada, e o túmulo foi o acesso que elas tocaram para que encontrassem em Ti uma nova revelação. Muitas vezes, ambientes improváveis gerarão encontros de destinos, e atmosferas de luto nos reconectarão ao propósito. Quando me refiro ao luto eu penso em sonhos que morreram, em esperanças que deixaram de trazer o sorriso, em causas que se tornaram impossíveis. Mas, quando eu vejo a vitória do Filho sobre a morte, eu percebo que o impossível não é um fato; impossível é a minha opinião. Não é a verdade, é a minha realidade, e os céus não se movimentam pela minha realidade, se movimentam pela verdade do Espirito. Era madrugada, noite intensa, algumas mulheres foram ao lugar onde Jesus havia sido sepultado, mas o túmulo não era o fim, era o início da revelação. Não era o lugar onde as experiências acabaram, mas era o lugar onde as respostas nasceram. As altas horas da noite e o sepulcro não impedem o acesso à vida do Filho. Não importa se meus pés tocam um jardim ou um túmulo, se o sol nasceu ou se é alta madrugada. O que importa é que Ele sempre chega primeiro, Ele sempre está lá. Por isso, sucesso não tem a ver com a realização do impossível ou com lugares que eu acesso, mas tem a ver com a Presença Dele no meu futuro e com a intencionalidade dos meus pés para encontrá-lo. Ainda que no primeiro dia da semana eu precise tocar os lugares escuros da minha história, meus olhos enxergarão a revelação da tua glória, e o poder da tua Palavra ministrará sobre mim o milagre de uma nova promessa.…
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz, para nós, um peso eterno de glória mui excelente;” (2 Co 4:17) Não são todas as ostras que produzem pérolas, apenas aquelas que foram feridas. Basta um grão de areia para começar a dor no interior da ostra. Por fora uma resistência. Por dentro uma sensibilidade intensa. Mas essa sensibilidade é processo que faz a ostra cobrir com sua essência aquilo que a feriu. O Espirito nos reveste de sua força, mas quando o grão de areia entrar, aquilo que fere deve ser matéria prima para produzir em você tesouros escondidos. A ferida ativa o processo, e o processo gera o propósito. A reação do teu espirito diante da dor deve ser como a geração de uma grande pérola. Você pode até ser machucado, mas a fragilidade de dentro deve ser capaz de produzir os pesos de glória que os céus esperam. É um grão, mas a cobertura do perdão pela essência do Filho fará nascer de você uma glória excelente. Não se trata da dor e sim do que você faz com ela. Não tem a ver com as palavras que você ouviu ou com o que aconteceu na sua história, mas sim com a sua reação diante do que te machucou. Reações segundo a cruz geram vida, mas a passividade segundo a dor gera norte. Se as feridas não forem ressignificadas dentro de você, elas te moverão e serão gatilhos para que teus pés busquem em atalhos de morte a cura para cada uma delas. Ferida aberta, destino paralisado. Ferida fechada, ministério ativado. Que o processo da ferida não te impeça de voar, mas que pela lei do Espírito suas pérolas sejam um memorial que você determine manifestar.…
“E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo;” ( Ez 36:26a) Somente aquele que decide ser gerado nas águas conseguirá provar de uma nova criação. Assim como um bebê é formado lentamente no ventre de sua mãe e recebe em seus primeiros dias a formação de um sistema cardíaco, de uma coluna vertebral, da mesma forma, aqueles que acessam o ventre do Espirito receberão Dele também um novo coração e uma nova sustentação. E o Senhor ministrava ao meu espirito :”….filha, quantas mulheres deformadas, mutiladas, abortadas em suas estruturas. Quantas famílias afetadas por síndromes e paralisias, quantos jovens aleijados em suas emoções e meu Espirito aqui, pronto para refazê-los outra vez. A arte de se refazer só é completa nas mãos do Oleiro, e todo conserto só é perfeito em sua origem. Eles precisam ser gerados nas águas. Serem atraídos para dentro de mim e como o ventre de uma mãe, serem formados outra vez. Eu trarei os abortados, os que tiveram seus pedaços arrancados para que em minhas águas recebam um novo espirito e a cura de suas anomalias. O ventre do meu Espirito possui a forma de um quarto, de um lugar chamado secreto. Ali eu posso gerá-los novamente segundo a essência das minhas águas e não segundo a essência de seus lodos.“ A insegurança, o medo, a rejeição, a orfandade, a derrota, a solidão e tantos outros sentimentos tóxicos, são lodos, charcos que nos engolem e nos deformam. Eu estava sendo gerada no lodo, mas suas águas me cobriram e me refizeram de dentro para fora segundo a essência do teu Espirito. Se você busca um novo lugar em Deus, volte para sua origem e como um embrião Ele te tecerá segundo o seu coração.…
“Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.”( Ec 7:8) Começos não determinam destinos, e inícios não sentenciam o fim. Até porque a Palavra vem nos ensinar que melhor é o fim das coisas do que o começo. Melhor é o propósito do que a visão. Aquilo que nossos olhos enxergam e nossa visão define nem sempre estão alinhados a verdade da promessa. Foi assim com Jefté. Um guerreiro valente, que carregava um destino de libertador, mas que construía sobre si uma visão de perdedor, de alguém inferior. Jefté significa “Deus abre”, e seu nome já determinava a força do seu propósito. Filho de uma mulher caananita, prostituta, expulso de casa pelos seus irmãos, sem paternidade, sem herança, um improvável, mas os céus já haviam determinado que melhor seria o fim do que o começo. Jefté seria levantado como juiz e através da sua bravura romperia o ciclo de ataques vindo dos amonitas. Dentre todo o Israel, em nenhuma tenda ou tribo foi encontrado um coração disposto a guerrear por aquela geração. O que os homens não enxergavam em Jefté, Deus já havia feito nascer. Improváveis carregam dentro de si heróis que só o céu conhece. Valentes que confundem os que estão perto por ressignificarem sentimentos de dor em oportunidade para milagres. Deus entregou os amonitas nas mãos de Jefté, e Jefté precisou cumprir seu voto ao Senhor. Sua filha foi entregue como oferta e sacrificada a uma virgindade sem a chance de poder frutificar. Jefté era intenso, mas a intensidade pode gerar a precipitação, e a precipitação a alegria da frutificação. Quando o Senhor soprar o seu nome, seja um herói, mas não se esqueça que a palavra Dele será suficiente para as tuas guerras. Não sacrifique pessoas que ama pela intensidade do teu propósito, mas confie, porque se Ele prometeu, aquilo que olho não viu e nem subiu ao coração do homem será o que teus braços irão celebrar. Ele é Deus do infinitamente mais. Por isso, descanse, a Palavra te garante: melhor sempre será o fim do que o começo.…
“Ela, pois, com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito, e fez um voto, dizendo: ó Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha. ( I Sm 1:10-11) As lágrimas de Ana quando caíram tocaram uma Siloé seca, um tabernáculo frio e um sacerdote vazio. Seu choro ativou os céus e a promessa foi liberada. Então Siloé tornou-se um altar. O tabernáculo, um lugar de nova aliança, e o sacerdote, um homem que liberaria a geração de uma nova vida sobre Ana. Nunca foi sobre o ambiente, e sim sobre a oferta que atrai os céus. Nunca foi sobre a frieza, e sim sobre o que um coração incendiado pode fazer. Ana carregava a determinação de um propósito e por ele ofertaria tudo que lhe custasse. Promessas não são geradas em ambientes adormecidos, mas são geradas dentro de um coração que clama dia e noite até que Ele venha. E ainda que em volta haja uma liturgia morta, um evangelho sem sinais ou uma liderança corrompida, nada disso interrompe a intensidade do clamor ou a motivação de uma entrega. Oferta posicionada no altar gera fogo como resposta. O que te custa diante do Trono gera Samuel como promessa. O céu sempre responderá respostas, e o Espirito sempre responderá a entregas. Por isso, transforme tua Siloé e não desista de fazer nascer do teu altar promessas que conectarão o trono outra vez. O novo do teu espirito modificará atmosferas e ensinará uma geração a responder novamente: “… fala que o teu servo ouve.” Siloé, um lugar estéril sarado pelo ventre de uma mulher que primiciou tudo de si para tocar em amor o tudo de Deus. Se tua promessa for intensa, teu memorial será eterno.…
“Eu estava quase adormecida, mas meu coração vigiava. Escutai! É a voz do meu amado. Eis que está batendo à porta. Assim que meu amado passou a mão pela abertura da fechadura, meu coração palpitou mais forte e todo o meu corpo estremeceu por causa da sua presença.” ( Ct. 5:2;4) Quando Ele estremece as trancas do meu coração é para que eu O deseje e entenda que os toques do céu são suficientes para me restaurar. O toque restaura a paixão, acelera os batimentos outra vez e traz o calor do propósito novamente. Uma tranca só pode ser aberta por àquele que está por dentro, mas às vezes, a pressa de quem deseja entrar precisa estremecer a fechadura para que o desejo de estar perto ganhe a atenção outra vez. Há alguém que deseja estar comigo, entrar e preparar um jantar a dois. Só Ele e eu. Os céus desejam beijar a Terra, sarar suas sementes e trazer os frutos de uma paixão, de um avivamento por Ele. É preciso clamar de novo, abraçar de novo, chorar de novo, ser grato de novo. Como um vento impetuoso Ele deseja entrar, me tirar para fora e mostrar às nações que sou sua coroa. Seu amor lança fora todos os medos do meu coração, e Nele eu sei que posso todas as coisas. Como a sulamita que já havia se deitado e fechado a porta, as portas que me afastam carregam nomes. Nomes que eu preciso deixar, rotinas que eu preciso ressignificar, pressas que eu preciso romper, traumas que eu preciso vencer. As paredes e as portas me excluem do abraço Dele e me isolam da sua presença. Mas Ele não desiste!! Ele está à porta. Ele está batendo. As trancas estão estremecendo e embora eu preserve meu perfume, o azeite que escorre das minhas mãos nunca será semelhante a Presença. Ele continua insistindo, e minha resposta exige que eu me levante e destranque o que me aprisiona. As trancas e as portas nunca serão mais fortes que minha decisão, mas minhas escolhas sempre definirão minhas colheitas. Então, seja bem vindo Jesus!! Pode entrar. Estou pronta para estar em chamas e renunciar com veemência o comportamento apático de uma noiva que dizia te amar com todas as suas forças. Estremece mesmo as trancas do meu espirito, e ainda que isso me confronte, serei atraída para o teu coração como na primeira vez, pois o que me move, me paralisa, e o que me atrai, me governa.…
"Josué ergueu também doze pedras no meio do Jordão, no local onde os sacerdotes que carregavam a arca da aliança tinham ficado. E elas estão lá até hoje." ( Js 4:9) Josué depositou um altar e Deus devolveu um céu aberto em Jesus. Ele levantou um trono e Deus devolveu um rei. Eram apenas pedras, mas ali no meio do Jordão, Josué determinou um ponto de adoração, um ponto de sacrifício, um ponto de aliança. O que você entrega aos céus eterniza, e o que você sacrifica memorializa. Quando o Eterno recebe uma oferta, no físico pode parecer pequeno, mas para Ele é matéria prima para realização do milagre. Deus havia pedido que após a travessia do Jordão o povo de Israel levantasse um memorial para que as próximas gerações O conhecessem, mas eu posso imaginar Josué levantando o seu próprio altar e dizendo: Deus, eles levantarão um altar para cumprir uma regra a fim de que os outros te conheçam, mas o meu altar será levantado porque te amo. Eu deixo registrado no meio desse Jordão, através dessas pedras, que não preciso de regras pra te ofertar o meu amor, e que de livre e espontânea vontade eu te oferto um altar, não para que outros te conheçam, mas porque eu te vejo e sei que és Adonai. Enquanto o altar do povo era levantado para o cumprimento de uma regra, o de Josué era levantado para o cumprimento de uma aliança. Um altar em intercessão pelo outro é obediência, mas um altar particular por amor é honra. E honra movimenta os céus e gera milagre. Abraão depositou um filho e o Eterno devolveu uma nação, mas não se trata de valor ou sobre quantidade da oferta, e sim a espontaneidade de um coração que deu tudo por ser muito perdoado. Quando André viu aquele menino que ofertava cinco pães e dois peixes ele disse:"...,mas o que é isso perto dessa multidão." Alguns desprezarão o seu altar, a sua oferta dizendo: " é pequena demais, é insuficiente pra que Deus use, pra que você viva milagres, pra que o avivamento chegue. Mas assim como Jesus tomou aquela cestinha, Ele tomou também o altar de Josué e o filho de Abraão, porque não é sobre a espécie, é sobre a essência. Por isso, surpreenda o Amado ofertando o que ninguém entregou; teu altar tocará a eternidade e sua entrega será alimento para as gerações.…
“E temendo ir dar em alguns rochedos, lançaram da popa quatro âncoras, desejando que viesse o dia.”(At 27:29) Você é uma âncora e em você habitará uma estrutura capaz de suportar a fúria das ondas para o resgate de uma geração. A âncora é um instrumento que traz estabilidade para que a embarcação não se desvie diante das correntezas e dos ventos. Quanto maior a fixação nas profundezas mais segura estará a embarcação. O propósito da âncora só se manifesta quando ela desce. Âncora na superfície não cumpre o processo, não liga ao fundo das águas o que está instável em cima. A profundidade promove estabilidade. Existe uma ligação entre as águas do Espirito e o material, entre as águas que não se podem passar a nado e a superfície que legaliza a autonomia , mas sua vida como âncora deve ser capaz de restaurar a conexão da sua descendência a dependência do Espirito. Ligar as águas profundas a realidade de seus dias. Você tem a capacidade de descer pra trazer de volta o controle da superfície. Quer conquistas? Desce. Quer cura? Desce. Quer grandes peixes? Desce. Mas você diz: Deus, no navio tem tanta gente!! Porque eu? Porque você é o Gideão que Ele viu dentro da caverna, é a Jael que Ele achou dentro da tenda e quando Deus escolhe Ele capacita. Âncora desce para trazer equilíbrio. Então seja âncora, sustenta esse barco, porque se Ele te chamou pra ser âncora e se você teimar em ficar na superfície correrá o risco de ver seu barco lançado contra as rochas. O negócio não é com teu patrão, é contigo. Não é com teu esposo, com teus filhos, é contigo. Em Lucas 5 a conversa de Jesus era com Pedro. Não era com os onze. Ele disse : Pedro, vá para as águas profundas. Então desça e atraia para as profundidades do Rio de Deus uma geração que está sendo marcada pela ansiedade de não saber aonde buscar socorro e equilíbrio. O Deus que sopra o vento te faz âncora para mostrar que o maior milagre não é o tempo, mas é a estrutura que Ele fará nascer em você. É nas profundidades que você testificará Daquele que é Senhor, e descobrirá que sobre todas as tuas tempestades Ele sempre será Salvador.…
O CÉU EM MIM “A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus (…) ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso.” ( Fp. 3:20-21) O céu que te toca é o céu que você manifesta. Na Palavra podemos identificar três tipos de céus: o auranio (céu que vemos), mesoraneo (céu aonde as batalhas espirituais são travadas) e o eporaneo ( terceiro céu, atmosfera de glória 2 Co 12:2). Se o céu natural movido pelo que se vê exercer governo sobre minhas estruturas, então será sua influência cética que ditará o nível das minhas conquistas. O céu mesoraneo é tomado por guerras e conflitos (Dn 10:13). Se esse céu me mover e minha fé não estiver fundamentada na Rocha, a consciência das guerras poderá afetar o descanso do meu espirito e a ansiedade será uma porta que bloqueará o meu destino. Se escolhas definem colheitas, eu decido viver as farturas do terceiro céu e ser tocada pela cultura do Eterno. No dois primeiros céus o homem tem a possibilidade de acessar por meios próprios, mas no terceiro só por meio da cruz. Nos dois primeiros, acessa quem paga. No terceiro se acessa porque foi pago. Eu escolho a atmosfera do terceiro céu. Que ela me toque, e o céu que existe em mim seja como a melodia que alegra o trono e o perfume que enche as taças. Manifeste o céu que te toca, mas saiba que o céu dos céus é ambiente que te transformará e te fará glorioso como “ Jerusalém, a cidade da luz”.…
“Com efeito, grandes coisas fez o Senhor por nós; por isso, estamos alegres. Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe.” (Sl 126:3-4) Terra seca não libera, retém. Não provê, mas absorve. Num clima desértico uma gota de chuva que cai se torna refrigério, porém insuficiente para transformar a geografia árida. Eu sou como Neguebe, uma terra seca em mim mesma. Uma estrutura que nunca conseguiria tocar os céus se não fosse a cruz. Uma terra que clama e espera pelas chuvas do Espirito. As gotas que caem, os milagres que vivemos, as celebrações que cantamos precisam ser insuficientes para o tamanho da sede que deveríamos carregar. A presença que toca o seu rosto, que faz chorar e gemer o teu espirito precisa ser como a pele que te cobre. Viva, permanente, constante. Eu espero por essa presença, por esse avivamento, por esse Rio que cobrirá a Terra. Um tempo aonde as águas e os celeiros de Deus serão como dilúvios sobre nós. Como a terra do Neguebe aguardava as águas que vinham impetuosas do Monte Hermom, assim deve ser a sua terra. Sedenta, seca, estéril para si, mas pronta para receber do céu e gerar Nele. Um lugar que irá reter dentro de si tesouros escondidos, azeites que perfumam, vinho que alegra, trigo que alimenta, mas ao mesmo tempo um lugar pronto para liberar mananciais de provisão. Neguebe, um lugar que retém, mas na visitação das águas provê. Um lugar que absorve, mas na visitação das águas gera outra vez. Quem tem sede vive em abundância. Tenha sede das águas e tuas terras nunca cantarão sobre a morte, nem tuas sementes testemunharão sobre a esterilidade.…
“Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração." (Jr. 29:12-13) A necessidade desperta a intensidade. Devido a nossa humanidade, geralmente, só conseguimos buscar a Deus quando nos falta algo precioso. Passamos a ser intensos porque a falta dói, e a dor nos leva a buscar socorro pela sobrevivência, quando na verdade, a paixão por Ele deveria suficiente. A paixão pela Presença deveria ser o único ímã de aproximação e o desejo de estar perto deveria ser mais forte que a satisfação da falta. Se buscássemos ao Senhor de todo o nosso coração, com todas as nossas forças e com todo nosso entendimento, nossos olhos saberiam que antes da falta já existiria provisão. O que os olhos enxergam determinam as impossibilidades, mas o que o espirito sabe define a fé. Quando meu espirito sabe que o amor lança fora todo medo, as impossibilidades podem até gerar intensidade, uma busca maior pela Presença, mas não pela falta, e sim pelo entendimento de que nos braços Dele eu terei tudo que eu preciso. Ame ao Senhor. Apenas ame-o. Busque-o por amor. A essência e a revelação sobre quem Ele é constrange, e eu vejo a insuficiência das respostas que dou a esse amor. O amor é furioso, é intenso, é constante, e o desejo de tocar seu coração deveria ser mais forte que o desejo de extrair virtude de suas vestes. A virtude faz celebrar, mas não me faz permanecer. O milagre faz testemunhar, mas não me faz reviver. Troféus não constroem caráter e milagres não constroem nova natureza. Antes, meus olhos se desviavam porque eu te conhecia de ouvir falar, mas hoje meus olhos te veem. Por isso, entenda que seu amor por Jesus será medido pela permanência da tua entrega, e o valor da cruz medido pela rotina da tua oferta.…
“Por este menino orava eu; e o Senhor me concedeu a minha petição que eu lhe tinha pedido. Pelo que também ao Senhor eu o entreguei, por todos os dias que viver; pois ao Senhor foi pedido. E ele adorou ali ao Senhor.” (ISm 1:27-28) A beleza de uma ostra não está em si mesma, mas está nas pérolas que ela libera. Não está no encanto de sua estrutura, mas está na beleza que ela produz. Pérolas são frutos de um processo de gestação. Quando uma ostra está gerando, ela sabe dos desconfortos que seu corpo enfrentará até que seu tesouro seja formado. Ela é ferida por dentro. Dores nos fazem gerar. Chegam os enjoos, os incômodos para dormir, as alterações de peso e no rompimento da sua própria carne é arrancado dela algo precioso. Sua joia nasceu! Como uma ostra se submete a dor de gerar, assim é a mulher que se entrega a maternidade. Por fora, resiliente ao processo. Por dentro, ferida no propósito. A questão é que maternidade não consiste apenas em gerar para nós, mas sim em liberar para o mundo as riquezas que produzimos. Viver a maternidade é viver a estação da doação. Assim como uma ostra não produz suas joias para si mesma, da mesma forma Joquebede, Ana, Maria e tantas mulheres na Bíblia geraram suas pérolas para enriquecer a criação. Jesus foi a maior pérola gerada e entregue para esse fim. Maria compreendeu que ostra não gera para si, mas gera para a beleza de um propósito. Nesse Dia das Mães, gere suas pérolas, mas não guarde-as com você. Deixe-as ir e celebre, porque para cada estação, corações encontraram nelas o valor que necessitam para serem felizes. Quem gera para o Senhor, entesoura nações!…
“E ele me revelou: “Estas águas fluem para o Leste (…) ao vale do rio Jordão, chegando ao mar Morto, e ao entrarem nas águas salgadas, estas se tornam doces e saudáveis.” ( Ez 47:8) A água tem poder de multiplicação, e em toda a criação ela é geradora de vida. Através da água a germinação e a frutificação são possíveis. Novas geografias se manifestam por conta da presença e da essência da água. No monte Carmelo, o servo de Elias avista uma nuvem do tamanho da mão de um homem. Era pequena, mas dentro dela estava sendo gerada água em abundância. Então disse Elias a Acabe: Sobe, come e bebe, porque há ruído de abundante chuva. A visão que se manifesta do seu exterior não define o poder do teu propósito. A nuvem era insignificante, mas ela carregava o poder de uma grande tempestade. Não era sobre capacidade, era sobre intensidade. Não era sobre ser grande, era sobre ser cheio. Assim Jesus falou ao teu respeito. Do seu interior fluiriam rios de água viva. Água que faz brotar da raiz morta um rebento, faz florescer um caule seco, faz Mar Morto abrigar cardumes outra vez, sementes frutificarem segundo os seus propósitos. Você precisa apenas liberar. Tirar o lacre das tuas comportas. Não olhe para aqueles que você acha ser grande. Não se sinta incapaz. Os céus só precisam de uma pequena nuvem, de uma botija com um pouco de azeite, de cinco pães e dois peixes para que uma geração saiba que Ele ainda faz milagres. Você será gerado no Carmelo e o barulho das tuas águas será ouvido como som de esperança. Libere o que você carrega. Seja a resposta para o clamor dessa geração, e o barulho das tuas águas testificarão que do pequeno Ele faz gigante e do menor Ele faz perseguir a mil. Rompa teu lacre, abra tuas comportas e a terra estéril cantará : Foi a mão do Senhor que fez isso.…
“Quando Daniel soube que o decreto tinha sido publicado, foi para casa, para o seu quarto, no andar de cima, onde as janelas davam para Jerusalém. Três vezes por dia ele se ajoelhava e orava, agradecendo ao seu Deus, como costumava fazer.”(Dn 6:10) Daniel orava com suas janelas abertas, voltadas para Jerusalém. Direções apontam destinos. Aonde teus olhos focam definem o propósito do teu espirito. O coração de Daniel desejava por Jerusalém, suspirava por Sião, anelava pela Presença. Babilônia era um lugar de manjares e tentações violentas. Era um reino onde suas taças transbordavam de vinhos que fermentavam o espirito. Mas quem prova do vinho novo não se embriaga com o oposto. Quem come o pão da Presença governa sobre a tentação intensa. As janelas de Daniel permaneciam abertas porque o ambiente da eternidade não se comparava com a atmosfera da impiedade. Aquelas janelas falavam de um alvo permanente, de uma lealdade inegociável. Janela para Sião fecha boca de leão. O que te atrai, te domina. O que ganha tua atenção pode alterar a tua essência. Por isso, mantenha teus olhos em Jerusalém, e não se intimide se vier a perseguição. Ela será a chave para mostrar que a santificação agirá como armadura para teus ossos e livramento para teus passos.…
“ Porque, se de todo te calares agora, de outra parte se levantará para os judeus socorro e livramento, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha? (Et 4:14 ARA) A palavra sempre terá o poder de criar, de gerar. Ela cria novas realidades, novos destinos, e quando ela manifesta com o poder de intercessão para denunciar um mover espiritual das trevas, no físico se opera um grande livramento. A denúncia atrai os céus para operar libertação, abertura em cadeias. Foi assim com Ester. Diante do veredito de Hamã, a rainha intercedeu diante do rei pelo povo e denunciou as intenções daquele que tramava matar. A denúncia de Ester expôs o inferno e sua intercessão moveu o cetro de vida que o rei carregava. Você carrega um testemunho e da história das tuas cicatrizes é possível se levantar um grande memorial. É necessário que você denuncie o que o inferno tramou em sua vida e como Cristo te fez vencedor. Quem sabe não foi para isso que o Senhor te exaltou? Para que você testemunhe. Teu silêncio poderá ser a causa da morte de muitos, ou a chave da prisão do outro. Quando você fala, você sara. Eles precisam saber o que Deus fez em você. É certo que o cetro do rei se moverá em seu favor e estações como vida e autoridade serão coberturas sobre tua cabeça. Tuas palavras acessarão o trono e a confirmação do livramento chegará para uma geração que foi sentenciada a morte. Sua história teve um propósito, por isso fale e gere novas realidades. Tua ousadia acionará editos reais e as sentenças de morte poderão ser revogadas por um Rei que te quer bem.…
O ALICERCE ORIGINAL “ No primeiro ano do reinado do rei Ciro, foi publicado um decreto a respeito do templo de Deus, em Jerusalém. “Que o templo seja reconstruído para ser um local onde se ofereçam sacrifícios, usando os alicerces originais (…) ” (Ed 6:3) O original se difere do paralelo, e em muitas situações se não usarmos o que veio da origem teremos prejuízos irreparáveis. Na reconstrução do templo, o rei Dario autorizou a conclusão das obras, porém elas deveriam ser retomadas sobre seus alicerces originais. As reconstruções da tua história precisam ser retomadas aonde o ciclo foi interrompido. É preciso voltar a origem, voltar ao ciclo que ficou aberto, ao gênesis que inspirava um destino de glória. A estrutura que foi lançada na origem traz consigo memoriais e instruções que fundamentaram aquele começo, e para reconstruir é preciso trazer de volta o propósito. E propósito não se revoga, não se torna obsoleto, não se abala porque ele é gerado na Rocha. De todos os alicerces que sustentam um templo, o principal é o Filho, a pedra de esquina angular. Ele é o Alfa e o Ômega de todo propósito que se deseja restaurar. Seja nos relacionamentos familiares, seja no emocional, em qualquer ambiente que estiver em obras dentro de você, reconstrua no fundamento original. Alicerces paralelos não oferecem garantias. Quando seus alicerces estiverem ligados a origem do Filho, o ambiente da glória encherá a estrutura do teu segundo templo, e seus frutos serão mais excelentes e mais desejáveis que os primeiros. Apenas reconstrua o lugar do encontro, um ambiente irresistível, e esteja certo de que tua estrutura voltará a estremecer pelos passos que serão ouvidos em teu jardim outra vez.…
“ Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” ( Is 43:13) Inviolável e inexplicável é o seu amor. Acordei com a voz do Espírito Santo sussurrando essa frase em meu coração enquanto dormia. Como um lacre que não se rompe, assim foi a sua determinação em me amar. E amor inviolável é aquele que carrega uma essência aonde forças ou universos jamais conseguirão alterar ou desconstruir. O que teu coração construiu ao meu respeito era como um decreto que não se podia revogar. Incomparável e inexplicável, mas acessível e eterno. O que não se explica, não se entende. E assim foi teu propósito pela criação. A mente humana nunca conseguiu explicar o que foi a ativação do perdão, a aplicação da redenção, nem a manifestação da atração. Um amor que me atraiu primeiro, me desejou primeiro, me perdoou primeiro, me curou primeiro. Ainda antes que houvesse dia, o Pai diz, EU SOU. e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos ( inviolável) ; agindo eu, quem o impedirá ( inexplicável )? Assim eu te descrevo: o Deus Amor que não alterou o lacre do seu propósito mesmo sabendo que eu carregava uma essência que O feria. Vontade “Boulema”, vontade irrevogável, determinação de um Pai que estabeleceu O caminho para a volta dos pródigos que retornariam para os seus braços. Eu era como um deles. Uma pródiga que desprezou a herança, mas que não encontrou na autonomia do seu coração a mesma beleza de ser serva. Era assim que eu imaginava. O desejo de ir embora para traí-lo poderia ter violado seu amor por mim, e agora estar de volta me faria serva. Mas ainda assim, serva do seu reino seria melhor que serva de mim mesma. Porém, seu amor era inviolável e inexplicável. E assim acontece com todos aqueles que retornam. Teus olhos os avistam de longe, e teus pés se apressam para ter no aconchego do seu abraço aqueles que te abandonaram confirmando que são inviolavelmente amados e inexplicavelmente filhos. Mesmo rejeitando sua companhia e vagando como um andarilha vazia, quando eu decidi voltar, teu amor inviolável e inexplicável se levantou como dois braços na cruz definindo sobre a morte o direito da minha filiação e sobre o inferno o poder da minha herança.…
“Enquanto eu, pasmo, admirava esses animais, eis que tronos foram trazidos, e um ancião pleno de dias se assentou. Suas roupas eram brancas como a neve; e seus cabelos alvos como a pura lã. Seu trono estava todo envolvido por labaredas de fogo, e as rodas do trono eram chamas ardentes.”( Dn 7:9) Assim como um boi é marcado com o fogo pelo seu dono, meu espirito deseja ser ferido pela brasa do teu trono. A brasa que só uma tenaz poderia transportar. Os serafins que eram anjos de fogo, mesmo contendo o fogo em sua essência, não eram compatíveis com o fogo que era tirado do trono. Penso eu que o fogo dos serafins queimava por criação, mas o fogo do trono queimava por reação . Reação a presença do Eterno, reação ao poder do Verbo, reação a voz do que ruge, reação ao Ancião que unge. Eu quero as reações do fogo do trono em mim. Eu carrego um trono que é só Dele, e tanto a intensidade como a incandescência do que Ele carrega também precisam me marcar, me ferir, para que as cicatrizes de suas iniciais revelem Aquele que me comprou. Um serafim carrega o fogo da sua essência, mas eu carrego o fogo da sua presença. Essa é a abstinência do meu espirito. Carregar em mim uma marca que identifique o fogo. O selo já foi posto sobre o meu coração, agora o fogo só será minha realidade se eu estiver disposta a ser a lenha para combustão. O avivamento foi prometido, mas somente os tições tirados do fogo desfrutarão de um Atos 2 definitivo. Olhe para o trono, deseje também estar em chamas, e como a sarça o fogo não irá te consumir, mas arderá em você até que os Moisés desse tempo se levantem e no mar, novos caminhos venham se abrir.…
"Portanto, eis que eu a atrairei, e a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração."( Oséias 2:14) A lenha ativa o Espírito. A fome atrai o alimento à mesa. O desejo por Ele traz a Presença. O que manifestamos ativa uma reação do céu para Terra. Em Joel 1, no final do versículo 5 está escrito: "...gritem por causa do vinho novo pois ele foi tirado dos seus lábios". Muitas vezes é preciso acontecer a necessidade para se gerar a fome. É preciso acontecer a tempestade para se gerar o clamor. Acontecer a fornalha acesa sete vezes mais para se gerar a honra. O Espírito sempre virá por aquele que bate, busca e clama, porém a voz da Noiva tem sido cada vez mais escassa. O encantamento por outros amores tem amortecido a paixão dela pelo Fiel e Verdadeiro. A bebida fermentada da Babilônia tem sido provada por sacerdotes que deveriam se alegrar apenas com a Presença. O que te alegra, te encanta, e o que te encanta te domina. O noivo tem tido ciúmes da sua igreja, e por ela tem movido seus profetas. Vozes no deserto tem clamado para que se prepare um caminho reto. A terra clama por sua redenção e o Trono moverá juízos até que sua noiva retorne aos seus aposentos e entenda que seu beijo é melhor que o vinho. Até que o arrependimento gere a pureza novamente, que o luto gere as lágrimas e o lamento gere a autoridade de sua coroa outra vez, o noivo a atrairá. Quando a noiva deseja, o Noivo se apressa. Quando ela clama, Ele se manifesta. Quando ela ordena, Ele abate. Quando ela profetiza, Ele se levanta. É a manifestação da noiva que move o cetro do noivo sobre o Reino. Por isso, que o amor Dele seja suficiente para mim, e não seja preciso escassez, tempestade ou fornalha para me fazerem amá-lo mais do que a primeira vez.…
“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.”(Salmos 34:18) Quem permanece toca os céus, e quem toca os céus tem seu destino mudado. A insistência para o Eterno não é vista como inconveniência, mas como a dependência de um bebê que só tem o Pai para defendê-lo. Humilhação e dependência são chaves que geram milagres. É como alguém batendo numa porta dia e noite, noite e dia até que ela se abra. Não é pela quantidade de palavras ou quantas vezes se repete o mesmo pedido numa oração, mas é pela quantidade de lágrimas e gemidos que sobem como incenso e perfumam o Trono. O perfume modifica atmosferas e altera a essência de um ambiente. Então até que o céu responda, encha com tuas lágrimas os odres e as taças. A constância do teu perfume encherá os salões eternos e acionará sobre tua tenda a legitimidade do teu milagre e a expansão das tuas colheitas. O choro atrai a atenção do Pai, e a lágrima torna irresistível o pedido de um coração que espera por Ele. Como a viúva de Naim, chore pelas ruas da cidade pelo teu propósito, e ainda que esteja morto, a presença do Filho fará brotar das tuas lágrimas sorrisos que serão como canções a cada manhã .…
“ E me disse: Filho do homem, porventura viverão estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes.” ( Ez 37:3) A sequidão nos faz duvidar da promessa. Desconstrói nossa estrutura e desfaz nossa sustentação. Foi assim no vale de ossos secos. A sequidão separou os ossos, desfez o que antes estava inteiro, desfragmentou a essência. Não havia mais pele, sensibilidade para crer contra a esperança. Não havia mais músculos, força para entrar e sair do vale. Não havia mais tendões, mobilidade para conquistar, e um exército permanecia no chão. A esperança nos mantém vivos pelo caminho e a decisão de profetizar preserva o propósito. Enquanto profetizamos o movimento acontece, o vento sopra e a vida do Espirito coloca de pé o que antes estava preso ao chão. É a experiência que produz a esperança, mas experiência também é processo. E são nessas geografias espirituais, são nesses processos que a esperança guardará meu coração confirmando que meu Redentor vive. Ainda que minha tenda habite em terras inférteis, o vale não secará os meus ossos, nem o deserto desfragmentará o que a eternidade estruturou em mim. O vento do Espirito soprará, e segundo a ordem do Eterno, eu continuarei profetizando vida sobre os meus vales. A sequidão não será um tempo de morte, mas será uma estação de restruturação. Como em Ezequiel, eu esperarei por Ele e minha esperança será como âncora lançada no Trono. A força de um exército nascerá em mim e eu permanecerei de pé para marchar novamente e viver os milagres Daquele que me quer bem.…
“E tomarás duas pedras de ônix, e gravarás nelas os nomes dos filhos de Israel (…) E Arão levará os seus nomes sobre ambos os seus ombros, para memória diante do Senhor.” (Ex 28:9;12) Uma arca não se carrega com estruturas, se carrega com essência. Não se carrega com boa intenção, se carrega com obediência aos princípios. Por isso que bois não podem carregar sua arca. Protocolos, redes sociais, performance, títulos, ética ou boa educação não fazem a arca permanecer. Sua condução não pode ser feita por uma nova modalidade ou ideologia. O que é natural não direciona o que é eterno. E o que é físico não sustenta o que é etéreo. A presença que está sobre você não permanecerá se os meios pelas quais você caminha forem ilegais. O que sustenta a glória sobre tua tenda são os ombros de um sacerdócio puro que te representa diante do Pai. Os mesmos ombros que suportaram uma cruz maciça de maldições. São esses que sustentam o meu mundo, sustentam os suspiros do meu espirito e os alicerces da minha história. Somente os ombros de Jesus são capazes de manter minha arca em movimento e carregar um principado eterno que o confirma como Maravilhoso, Deus forte, Pai de Eternidade e Príncipe da Paz. Quem sustenta, provê. E quem provê assume destinos. Na antiga aliança, o nome de todas as tribos eram escritas sobre os ombros do sacerdote. Era ele que sustentava a intercessão pelo destino da nação. Hoje, nos ombros do sacerdote perfeito deposito a minha arca e lanço sobre Ele meu destino e minha sorte.…
(...) “Dispõe-te, porque este é o dia em que o SENHOR entregou Sísera nas tuas mãos. Porventura não marchou Yahweh à tua frente?”( Jz 4:14) Nossos olhos sempre definirão resultados diante dos cenários que eles absorvem. Uma guerra nunca foi um ambiente de conforto, mas sempre um ambiente de confronto. E no confronto, a hipótese de morrer ou perder causam medo, e o medo paralisa retirando de nós a possibilidade de conquistas. Nesse processo a visão do intransponível diz para o teu espírito que é impossível. Mas para aqueles que carregam a arca, impossíveis são conceitos que acionam milagres e intransponíveis são definições que te farão erguer altares. É no altar da adoração, do incenso, da entrega que o amor lança fora o medo. Ali eu entendo que a vitória não é medida pelo tamanho ou pela quantidade do exército inimigo, mas pela presença exclusiva do Deus que marcha comigo. Débora disse para Baraque “ dispõe-te”, esteja à disposição, te levanta, te prepara porque o Senhor entregou Sisera em tuas mãos. Debora estava dizendo ponha tua armadura, apronte tuas armas, faça sua parte e não se intimide pela competência daquele que está vindo pra te destruir, mas avance pelo poder Daquele vai adiante de Ti. Porventura não marchou Yahweh à tua frente? Quando Deus se posiciona, Ele destrona. Quando Deus combate, Ele abate. Então alinhe os teus olhos, confie e veja na marcha do Leão a garantia dos inimigos que serão abatidos e a posse dos despojos que te serão devolvidos. O Leão que marcha à tua frente nunca tosqueneja, então se prepare, porque quando Ele entra não há inferno que subsista na peleja.…
“E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (Lc 2:7) Belém é lugar aonde nascem promessas. É lugar de recenseamento, de identificação. É ambiente que você precisa assumir sua verdadeira identidade, sua essência de filho porque promessa tem endereço e o que céu escreveu a teu respeito outro não irá viver. Belém é lugar de provisão, de visitação, mas também é lugar de estrebarias. No processo, quem passa pela estrebaria vê o novo de Deus chegar. Nesse lugar Herodes não te encontra, e embora o ambiente não seja atrativo, é ali que o Filho se manifesta trazendo glória, incenso e mirra. É uma estrebaria, é um secreto. Nesse lugar suas dores serão recompensadas pelo sorriso de você ver nascer o que o céu te prometeu. Mais do que estar em Belém, mais do que estar na Casa do Pão é estar na estrebaria e viver o novo com Ele. Estrebarias são ambientes que movimentam os céus e atraem presentes. Ali é só você e a promessa. E promessas não são geradas na evidência, são geradas na confidência. Não são geradas na visibilidade, mas são geradas na privacidade. Ainda que Belém carregue a beleza de um propósito é na estrebaria que nascerá a promessa, porém o novo só virá se eu estiver no lugar prometido e não no lugar permitido. Não seria “pecado” Maria dar à luz numa estalagem, mas lá não era o lugar prometido. O céu não se move pelo que é bom, se move pelo que é perfeito, então se esconda em sua estrebaria e entenda que num ambiente prometido o céu liberará sobre tua cabeça tudo que na eternidade te foi garantido.…
"Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque e onicha e gálbano; estas especiarias aromáticas e o incenso puro em igual proporção. E disto farás incenso, um perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo; E uma parte dele moerás, e porás diante do testemunho, na tenda, onde eu virei a ti, coisa santíssima vos será." ( Ex 30:34-36) O céu sempre responderá respostas, e assim como o juiz iníquo julgou a causa da viúva, aqueles que insistem em acessar os céus terão suas sentenças respondidas. A essência do pedido é irrelevante porque a questão não é sobre o que se pede, mas sobre a permanência de crer na fidelidade do justo juiz independente do tempo. Busque até encontrar. Peça até receber. Bata até se abrir. É do céu que provém toda virtude e todo favor imerecido, é do trono que provém todas as bênçãos que enriquecem e não causam danos, é do trono que provém todo o dom perfeito e todo fôlego que suscita a vida, então é de lá que virá o meu socorro. E será lá que minha oração irá perfumar. Eu vou continuar enchendo as taças, vou continuar colhendo a onicha, o gálbamo e a estoraque para ter o perfume segundo a arte do perfumista, temperado, puro e santo. Vou continuar movendo meu incensário, até que a fumaça do meu incenso envolva o meu Amado e meu perfume se derrame diante Dele dia e noite. Minhas lágrimas encherão os odres dos céus, tocarão os fundamentos do trono e a essência da minha adoração serão notas que os anjos cantarão por reconhecerem todos os dias minha voz diante Dele. Taças, recipientes cheias de mim que são derramadas para Ele. Assim Ele me ouvirá e será propício em meu favor. Não pela insistência em si, mas porque na permanência em bater eu O amarei e farei Dele o arrimo da minha sorte. Continue enchendo as taças e Ele fará surgir pelo teu amor nuvens do tamanho da mão de um homem que anunciarão sobre a terra seca o prenúncio de abundantes chuvas.…
"Porque eis que as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti aparece resplendente o Senhor, e a sua glória se vê sobre ti." (Isaías 60:2) As trevas encobrem a Terra, diz o Senhor. Elas tocam nossos dias, tocam as estações. O avanço da maldade tem refletido sobre a criação e nunca se viu uma diversidade tão intensa de síndromes e distúrbios que tem levado a morte. Quando o mal se levanta e a igreja adormece, a criação agoniza. Quando as trevas se expandem e a igreja se cala, a criação geme. Para a ciência, frio é ausência de calor, assim como as trevas são ausência da luz. Isaías disse: trevas escuras como a noite cobrem as nações, mas sobre vocês se levanta a glória do Senhor. Candeias apagadas não apontam destinos, e lamparinas desligadas promovem a escuridão. Se tua candeia não reflete luz, teu propósito foi abortado. Se tua vida não reflete a glória, teu destino estará condenado. Uma das funções da candeia era iluminar o rosto da virgem para que o noivo a reconhecesse. A luz da tua lamparina te identifica. O fogo te distingue. Candeias que queimam carregam em si mesmas o poder de manifestação e o acesso a promessa é uma condição daquelas que foram separadas pela luz. Mostre o fogo que te sustenta e a glória que te fundamenta. A luz que está dentro de você livra da queda e tem poder de trazer de volta para O caminho aqueles que se perderam. Então, libere a tua luz, seja um braseiro e reflita sobre a criação o amor Daquele que te amou primeiro.…
"E Elias lhe disse: Não temas; vai, faze conforme à tua palavra; porém faze dele primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo aqui; depois farás para ti e para teu filho."( I Re 17:13) Viuvez é um estado de aparente desconsolo, privação e solidão. O luto para mulheres que não possuíam filhos adultos e perdiam seus maridos em Israel significava falência, mendicância e até a morte. Dificilmente uma mulher enlutada ofereceria algum tipo de provisão ou estaria disposta a doar o pouco que tinha por conta do seu estado. Mas quem retém o pouco administra a escassez, e quem guarda o grão nunca provará das espigas. Independente da abundância ou da restrição, a semente sempre será a moeda de prosperidade do Reino. Quem investe na vida do outro atrai para si tesouros que antes estavam retidos. A semeadura sempre apontará para o muito, e a colheita de “um grão” sempre ensinará que não importa o pouco, o plantio determinará a provisão. Foi assim em Sarepta. Uma viúva possuía apenas um punhado de farinha e um bocado de azeite. Esse seria o seu pão, mas do pão ela fez semente. Cozeu um bolo e independente da sua condição, por oferecer primeiro ao profeta, ela intensificou o poder da sua semente tornando-a primícia. Sempre que eu tenho o direito de comer primeiro do meu fruto, do meu salário, do meu trabalho e eu oferto ao outro, a intensidade dessa semente passa a ter efeito multiplicado. Por isso que Elias libera a benção de uma prosperidade continuada sobre aquela viúva: "Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra”. Viuvez, luto, desemprego e restrições são estações ímpares que te conectarão ao " modo multiplicação". Nesses ambientes o que você entrega passa a sobejar. Ainda que a viuvez e o desemprego sejam estações de possíveis privações, suas sementes serão chaves de intensas provisões. Independentemente do que teus olhos veem, creia no princípio do reino, pois aquele que semeia andando e chorando voltará com alegria trazendo na mãos os seus feixes. Cumpra princípios e você viverá as promessas.…
“Então Samuel tomou um cordeirinho ainda não desmamado e o ofereceu inteiro como holocausto ao SENHOR pelo povo de Israel, e Yahweh o ouviu e respondeu à sua oração.”(I Samuel 7:9,17) Alinhe tuas lenhas, acenda suas brasas. É chegado o tempo de fazer subir teu incenso. O teu perfume trará novamente a chuva que ativa a colheita, o sopro que restaura os ossos, o Rio que cura os desertos, o orvalho que fecunda a terra. Um incenso promove uma nova história. Um sacrifício define uma nova promessa. Uma lenha determina uma nova canção. O que você libera diante do altar nunca ficará sem resposta. Sacrifício gera salvação. Oferta determina provisão. Todo altar faz o céu se mover em poder. Com Samuel, o trovão estrondou. Com Elias, o fogo desceu. Com Abraão, o Eterno bradou. Altar ativa, sacrifício atrai. O céu só responde altar que queima. Homens de altares incensam nos céus e ardem na Terra. Quem levanta altar faz céu e terra se encontrar. Estabelece intimidade, pois todo sacerdócio está ligado a um altar, e todo altar está ligado a um trono, e todo trono está ligado a um reino, e o reino traz o Rei. A resposta da Terra está no altar. Um homem diante do altar tem poder de ferir exércitos, mas seu maior prazer é saber que poder não substitui a presença, e conquista não substitui as respostas. O Deus que responde ao sacrifício se movimenta pela essência, então levante o lugar do teu sacrifício e teu perfume atrairá o fogo, o trovão e o brado do Eterno transformará o que não tinha respostas em memoriais de celebração.…
“E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes;”(Mt 4:21) Redes falam de relacionamento. São fios que se ligam e se entrelaçam com uma mesma essência para um único propósito. Alguns discípulos, como os filhos de Zebedeu, também eram pescadores e conheciam o processo de lavar e consertar redes. Às vezes, por conta da intensidade da pesca, as redes se rompiam, mas no reino, filhos de Zebedeu restauram e reconstroem propósitos, refazem a estrutura, religam os fios e tornam as redes próprias para pesca outra vez. Com fios danificados não é possível pescar. A ruptura seria evidente e a rede não estaria segura. Mas, discípulos não pescam apenas; eles cuidam de redes. Cuidam dos relacionamentos. É uma manutenção preventiva. Quando uma rede trazia muitos cardumes, os peixes que estavam embaixo eram pressionados e muitos morriam esmagados. Se após a pesca as redes não fossem lavadas, os pedaços de carne e os restos de peixes apodreceriam e comprometeriam a estrutura das malhas. O que está morto corrói a aliança entre os fios, e o que está podre fragiliza a unidade. Redes rompidas abrem espaço para murmuração. Por isso, lave suas redes, reconstrua seus fios, retire o que já morreu. Só é lançado quem está limpo e inteiro. Uma malha com seus fios conectados não sofrerá perdas, mas será como uma rede forte que ajunta e sustenta em si mesma os peixes que o céu resgatou. Onde você estiver seja uma rede reconstruída, lavada, e as vidas que você tocar se moverão com o mesmo coração, o mesmo propósito, numa mesma direção. Um amigo mais chegado que um irmão não é gerado apenas por afinidade, mas é construído por intencionalidade. Cuide dos relacionamentos que te cercam, e em tuas redes nunca faltará vida em teus fios e alegria em tuas amarras.…
“Quando Jesus e seus discípulos chegaram a Cafarnaum, os coletores do imposto de duas dracmas vieram a Pedro e perguntaram: "O mestre de vocês não paga o imposto do templo?”( Mt 17:24) As águas do Espirito tem o poder de gerar essências preciosas dentro de estruturas impróprias. O céu não investe pelo lucro, ele investe pelo propósito. Os que cobravam impostos haviam questionado a Pedro se ele e o Mestre não pagavam tributos. Jesus manda Pedro ir ao mar e lançar o anzol. O primeiro peixe que Pedro fisgasse teria dentro dele uma moeda, e com essa moeda Pedro deveria pagar o imposto para ele e para Jesus. Peixes não carregam moedas, mas debaixo das águas do Espirito o que parece ser inapropriado gera milagres, o que parece ser inadequado libera dons, o que parece ser comum carrega dentro de si chaves que desligam cobranças. Um peixe, uma moeda e uma resposta. Apenas um peixe no meio do cardume carregava a essência que o Filho precisava. Você pode ser comum, só não pode ser igual. Peixes vazios não servem para o Reino, mas aquele que carrega moeda será levantado como resposta em nome do Filho. Permita que as águas do Espirito gerem em você o que o céu precisa, e no momento certo, os tesouros que forem achados em sua boca serão liberados como fontes de provisão e cantos de livramento.…
“Da mesma forma, qualquer de vocês que não renunciar a tudo o que possui não pode ser meu discípulo.”( Lc 14:33) Quando recebemos uma entrega passamos a ser donos e responsáveis por aquilo que adquirimos. Temos o direito de posse e não existe mais restrição de uso para aquele que pagou o preço. Assim aconteceu comigo lá no Calvário. O Pai recebeu o direito de posse, e tudo que eu sou foi entregue a Ele por bom preço. Mais que uma encomenda absurdamente desejada, eu era parte do seu amor. Era um pedacinho Dele que voltava, era o sonho que havia se perdido, era a inspiração que havia se desviado. Por ter pecado no Éden, eu me extraviei e um destino foi carimbado sobre minha história. Nele estava escrito: caos, morte. Mas o sangue carmesim reescreveu o nome REDENÇÃO sobre a inscrição do meu “caos”, e devolveu ao Aba a posse da minha vida. Lendo um livro essa semana eu fui debulhada quando ouvi o Espirito do Pai dizer: “Faz trinta e sete anos que eu espero meu direito de posse sobre você. Trinta e sete anos que você disse sim pra mim, mas eu ainda não sou cem por cento dono de tudo que você é. Você me permite ter tudo de você? Se disser “sim” eu vou entrar como Deus, mas você vai ter que sair porque eu não me misturo com seu “eu”. A glória expõe nosso coração. Foi assim com Isaías. Ele viu o Senhor assentado sobre um trono e a glória revelou seu caráter. Quando acessamos ambientes em Deus Ele apresenta um holocausto. Apresenta o altar, a lenha e você decide se irá morrer pra viver a Sua vida . Só que a vida Dele não irá comunicar com nada que para mim tem valor. Se Ele quiser tocar em minha reputação como fez com Isaías, ou me fazer morar num deserto como João Baptista, Ele fará. Ele terá o governo e eu não terei mais escolha. Não haverá mais volta. Escolhas definirão entregas. Entregas determinarão destinos. Hoje eu preciso escolher. Renúncias te colocarão na brecha, mas será ali, na fenda da Rocha que a dor da entrega não se comparará com a grandeza da Glória. Sem sacrifício não existe posse. Sem posse não existe destino. Sem destino não existe promessa. A renúncia que te rasga gera a promessa que te fundamenta. O cutelo ainda está em minhas mãos, e eu preciso decidir se irei morrer ou morrer.…
UM LEVANTADOR DE MURALHAS “Busquei entre eles um ser humano que ajudasse a erguer uma muralha em torno da cidade, alguém que cooperasse comigo para evitar que o muro todo ruísse, que se prontificasse a ficar na brecha, diante de mim e em favor desta terra, para que Eu não viesse a destruí-la; contudo, não encontrei uma só pessoa!”( Ez 22:30) Uma muralha não é levantada facilmente. Sua construção vai exigir força para erguer os blocos, persistência para vencer o tempo e propósito para concluir a obra ainda que o construtor venha ficar sozinho. A solitude não faz recuar um levantador de muralhas, antes faz dele um valente. Uma muralha traz proteção, abrigo e resistência ao inimigo. Assim funciona aquele que se põe na brecha. Ele é um construtor de muralhas, é aquele que se move como uma contenção, uma parede forte em favor de uma nação, uma cidade, uma família ou um coração. Deus procurou alguém que construísse uma muralha, que ficasse diante Dele e intercedesse por destinos, mas entre aproximadamente trinta e oito mil sacerdotes, a ninguém encontrou. O céu não levanta quem está pronto, ele levanta quem se apaixona pelo propósito. Não é sobre o cumprimento de regras, mas é sobre o amor à cruz. Quando a linhagem sacerdotal se corrompe, o céu aciona uma nova estrutura chamada intercessor. Uma nova voz que desvenda o coração do Pai e acessa seus segredos. O Eterno buscou um homem que estivesse apaixonado por uma cidade, que amasse seu povo e se importasse com aqueles que lhe eram preciosos. Um intercessor é um construtor de muralhas e carrega uma estrutura firme, um espirito forte, não por sua permanência, mas porque aprisionou seu coração dentro do Pai retirando de lá a firmeza dos seus alicerces. Construa sua muralha pelo poder dos seus joelhos, pela entrega das suas lágrimas e pela decisão de um coração determinado a se ofertar por uma geração que Cristo amou primeiro.…
“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não conheciam o Senhor; “( I Sm 2:12) A correção produz vida. Ela é baseada no amor e embora a dor seja necessária, quem corrige ama. A falta de correção diminui a longevidade, e os dias são riscados do livro da Vida por conta da desobediência. Quando não corrigimos uma geração ela morre prematuramente. Foi assim com Eli e seus filhos. A falta de limites e a omissão do sacerdote gerou em Hofni e Finéias uma delinquência, e o sacerdócio foi profanado ao ponto da gloria ser completamente extinta de Israel. O discipulado que eu exerço em minha mesa resulta na permanência da gloria de Deus sobre a igreja e sobre a sociedade. O juízo de Deus não vem porque a sociedade perdeu a gloria, mas vem porque a Igreja permitiu que ela se fosse. O Brasil não tem sido julgado como nação, mas a igreja brasileira sim. Um sacerdócio que perde sua autoridade e permite a prostituição do altar vai gerar filhos sem glória, Icabod nascerá e a arca nunca mais estabelecerá a promessa. Aplique a correção sobre aqueles que você ama, e que não seja a tua mesa a responsável pela expulsão da presença. Que a lâmpada dessa Presença permaneça acesa sobre os filhos dos teus filhos, e os sacerdotes de tua casa nunca fecundem os embriões de Icabod. A correção não mata, pelo contrário, ela fará nascer a geração de Samuel, meninos que carregarão a unção e levantarão reis segundo os princípios do céu.…
“E começou Salomão a edificar a casa do SENHOR em Jerusalém, no monte Moriá, onde o SENHOR aparecera a Davi seu pai, no lugar que Davi tinha preparado na eira de Ornã, o jebuseu.”( 2 Cr 3:1) Quem constrói avalia, planeja, emprega. Salomão começou a construir um templo ao Senhor em Jerusalém, no monte Moriá aonde o Senhor havia aparecido a Davi seu pai. Uma construção depende da avaliação de um território. Um local apropriado, um solo firme capaz de suportar o edifício que será lançado. Investir em uma construção num terreno passivo de desmoronamento, ou num solo argiloso é decidir administrar tragédias. Assim é a construção da tua história. Se Salomão, o homem mais sábio que já existiu, construiu uma casa ao Senhor em Jerusalém, edifique também teu edifício nas estruturas do céu. Jerusalém fala de um fundamento seguro, de um local inabalável, firme e eterno. Não lance seus fundamentos e nem apóie suas colunas no padrão da Terra. A referência sempre será o céu. Fora do céu tudo que você construir será resumido a perdas e fatalidades. Fundamentos condenados determinam os abalos. Terrenos reprovados definem a queda. O milagre não está no que você constrói, está no que te fundamenta. Não está no que você conquista, está no que te sustenta. Fundamentos são gerados no secreto, e são dos lugares escondidos que provém a força. Salomão iniciou sua construção em Jerusalém, e mais ainda, ele decidiu lançar seus fundamentos em um monte alto, o monte Moriá. Um lugar aonde altares definem a promessa. Era naquele lugar, aonde a glória se manifestava, que Salomão decidiu investir o que tinha de precioso. Não comece pela Terra, comece pelo céu, e os teus fundamentos serão suportes que preservarão as tendas da Presença e os templos de glória.…
“…Davi respondeu: Vim comprar sua eira e construir nela um altar para o Senhor, a fim de que Ele faça cessar a praga.” ( I Sm 24:21) Altar faz cessar juízo. Sacrifício muda realidades, mas altares não são construídos em terra estranha. O preço precisa ser pago, o penhor precisa ser investido para que haja legitimidade na posse da terra. Eu sou dono apenas daquilo que compro ou que ganho, e Davi entendia que uma construção dependia da posse de um território. Ele sabia que não poderia usar um altar ou tomar de sacrifícios que não fossem dele para ofertar ao Senhor. Ele disse para Araúna:”…não usarei holocaustos que não me custaram nada.” Existe um preço para o sacrifício. Nenhum altar é levantado sem perda, sem custo, sem renúncia. Quem compra, tem direitos. Quem paga, tem domínio. O preço foi pago na cruz, então o domínio das minhas terras não é meu, é Dele. Eu não posso tomar posse e ter o controle de algo que não comprei e não paguei. Quem compra, investe e um sangue valioso foi investido pela noiva. Ele tem o direito de domínio e o direito legal de controlar, dirigir e decidir os meus sonhos, meus projetos, meus propósitos e construir sobre eles um altar em seu nome. Então, que os céus assumam sua posse legal, e o Eterno edifique sobre mim o projeto de sua arquitetura mais linda.…
“Conheço as suas obras, o seu trabalho árduo e a sua perseverança.” ( Ap 2:2) As mudanças precisam acontecer para que as novas estações cheguem. Decidir mudar é um processo que acontece na mente. Quando mudamos nossos hábitos, mudamos nossa cultura. Quando mudamos nossa cultura, mudamos nosso destino. Para que novos caminhos neurais se estabeleçam nosso cérebro precisa entender através de uma nova rotina que a partir de agora será assim. Nosso cérebro gasta cerca de 20% da nossa energia. Então grosseiramente, caminhos neurais seriam como estradas que o cérebro constrói mediante a rotina de um hábito, e essas estradas poupam sua energia quando são construídas. Por exemplo: levar a colher a boca, andar, dirigir. Enquanto você está aprendendo, você fica preocupado, aflito, gasta muita energia, mas com a repetição isso se torna automático e não te causa mais preocupação. Você levanta e simplesmente anda. Ou seja, o caminho neural foi criado. Isso tem a ver com a decisão de romper. E a chave do reino que você deverá usar para construir novos caminhos neurais será a PERMANÊNCIA . Mudar os seus hábitos vai exigir a permanência naquilo que você se predispôs a cumprir. Nossos hábitos mudam de acordo com o que vemos e ouvimos. Ouvir e ver preenche o nosso espirito, enche a nossa alma, e é por isso que as informações e acessos que nos ministram precisam estar relacionados as mudanças que estamos dispostos a cumprir. Se você deseja ter o hábito da oração, por exemplo, leia livros que te ministrem sobre essa cultura, até que seja gerado em você a decisão de praticar. Defina micro metas. Comece o hábito de orar durante cinco minutos sem falhar um dia. Essas micrometas dirão ao seu cérebro que é possível cumprir a nova rotina. E dessa nova rotina, com a repetição, um novo caminho neural será estabelecido e sua mente depois de alguns dias, entenderá que a partir de agora é preciso orar diariamente. Nossas decisões nos afetam, afetam o Reino, e buscar o novo de Deus implicará em permanecer em uma nova constância de vida, até que isso seja incorporado à sua identidade. Você deixa de cumprir a prática da oração para se tornar uma voz de intercessão. A prática se incorporou a sua identidade. Então, até que os valores do Reino se tornem uma realidade em sua mente, permaneça, sujeite seus hábitos ao comando do Espírito, e a mudança que aos seus olhos era impossível agora se tornará um legado de glória.…
“O tratamento de beleza das moças durava um ano; durante seis meses eram usados perfumes de mirra e, no resto do ano, outros perfumes e produtos de beleza. Terminado o tratamento, cada moça era levada ao rei Xerxes.”(Ester 2:12) O que te marca não são as conquistas, são as cicatrizes. Não são as vitórias, são as tempestades. É quando passamos pelo fogo que entendemos o poder da presença. Quando passamos pelo vale que entendemos o poder do cajado. Quando passamos pelo deserto que entendemos o poder da nuvem. O que te constrói não está ligado ao que te realiza, mas está ligado ao que te desafia. Logo você irá entender que a preparação é o estágio que antecede a promessa. Que a humilhação é a estação que antecede a honra. Que o luto é o período que antecede a glória, e a noite o momento que antecede a alegria da manhã. A dor faz nascer o propósito. Se você ainda não sabe qual é o seu propósito busque em sua estação de dor o que te construiu. O processo é apenas a isca para o céu tratar o seu caráter. Por isso que após o preparo Deus exporá sua candeia. Ester passou pelo tempo do preparo. Um tempo aonde ela foi imergida na unção, imergida em óleos específicos, e ao terminar esta estação, ela estava pronta para se apresentar ao rei. Sua unção foi profunda e sua essência tocou aquele que a amou tornando-a rainha sobre Susã. Uma noiva que passa pelo tempo da preparação recebe a unção e atrai a coroa. A unção que perfuma, empodera. Candeia que resiste ao tempo e mantém seu azeite sempre será levantada. O que te desafia, te unge. O que te unge, te separa, e o que te separa, te coroa. Por isso, serão os problemas e os desafios que te prepararão e gerarão a unção fresca sobre tua cabeça. Então, celebre tuas cicatrizes e espere porque muito em breve o rei soprará o seu nome e te colocará como uma cidade edificada sobre os montes, formosa e inabalável.…
“Sejam sábios no procedimento (…) aproveitem ao máximo todas as oportunidades.” (Colossenses 4:5) Existem portas que são estreitas e para passarmos por elas será necessário deixar a bagagem. Uma porta sempre será um acesso e muitas delas permanecem fechadas porque não decidimos usar as chaves que o Reino nos entregou. Nos apegamos a tantas coisas e o apego impede de deixar ir aquilo que ficou velho e inútil. O que você deixa te reconstrói, e o que você faz nascer te renova. Assim como uma árvore que a cada outono deixa suas folhas secas para se reconstruir e voltar a brotar, assim são as folhas secas que produzimos. O que é velho enruga, o que é seco se despedaça, e o que é roto abre fissuras com facilidade. Odre velho, vinho velho, semente velha, histórias velhas te prenderão a mentalidade da falta e te afastarão da visão do fruto. Deus não te chamou para carregar o velho e nem te criou para conviver com uma história de remendos. Carregar o velho é sustentar uma história em pedaços e insistir apegado ao que secou é abrir mão de um destino de vida. As portas que dão acesso a uma nova estação podem ser abertas se você usar as chaves do desprendimento. Não se apegue ao que passou e nem se culpe pelo que não aconteceu. Quando eu não deixo ir o que está seco, o vento irá soprar. Soprar e balançar a árvore até que só fique apegado a raiz o que estiver sarado. Viva os sonhos de Deus. Use as chaves que o Reino te entregou. Galho seco não produz, e folha seca não gera. Por isso, se renove, e entenda que na estação do outono só frutifica aquele que se liberta da palha seca e investe no poder de uma nova semente. Retire a sequidão das tuas estruturas, deseje frutificar pelo Espírito e o vento soprará, não mais para limpar tuas folhas, mas para espalhar o novo pólen dos teus galhos e o novo perfume dos teus frutos.…
“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu estás sobre a terra; pelo que sejam poucas as tuas palavras.” ( Ecles. 5:2) Nossas decisões são como ponteiros que movimentam a bússola do nosso destino. O que determinamos para nossa história terá efeito eterno, então cuide para que decisões definitivas não sejam fruto de sentimentos temporários. O que sentimos, pensamos e falamos são as famosas saídas do coração que nosso Jesus enfatizou em seus ensinamentos. Jesus disse:” aquilo que contamina o homem não é o que entra, mas sim o que sai .” Não tem a ver com alimento físico, mas com a essência que alimenta essas saídas . O coração vai expor as emoções que foram memorizadas pela alma. A boca será o meio de escape. Por isso que a impetuosidade e a impulsividade tem sido responsáveis pela formação de muitos traumas e distúrbios dentro das famílias. Quando a alma se agita, quando a mente se perde, quando o espirito se aflige, a criatura perde o controle e apenas o criador pode reprogramar o que foi desconectado pelas tempestades. A voz de Jesus acalma qualquer crise, silencia e traz paz a qualquer desequilíbrio emocional. Imagine se um inventor criasse um aparelho de utilidade doméstica, com certeza produziria também um manual de instrução. Ajudaria muito na manutenção do aparelho, mas caso o mesmo desse uma pane fatal somente o construtor seria capaz de refazer o que foi quebrado. Assim somos nós. Pergunte ao Criador como você funciona. Se a ansiedade, o pânico, as doenças psicossomáticas ou qualquer outro dano destruir sua estrutura, corra para o Criador. Só Ele poderá restaurar com perfeição o que se quebrou. Se decisões ou palavras precipitadas te conectaram a um destino de morte, refaça seu caminho em direção a cruz, e a bússola do teu destino será reprogramada para anos de fartura, vida e paz. Retorne ao jardim, volte a sua origem, e permita que o Oleiro perfeito restaure, e em amor reconstrua de dentro pra fora a obra prima mais linda chamada “ VOCÊ “.…
“pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens.” ( 2 Co 8:21) O perfeito não é apenas uma visão, mas uma manifestação. É uma denúncia aquilo que foi gerado torto. Se um prédio for levantado com sua arquitetura desnivelada, enquanto estiver só, seu impacto será pouco percebido. Porém, se construírem ao lado uma arquitetura reta e perfeita, o que está desnivelado se denuncia por si mesmo e será gritante seus fundamentos. Então, para esta geração não basta ser influente, é preciso ser reto. Não basta construir algo novo. É preciso construir algo novo reto. O que é perfeito expõe. Na criação, o que era vazio e sem forma foi denunciado quando o Perfeito foi construído. Na nova aliança, Jesus era o Perfeito de Deus levantado no meio de uma geração corrupta. A perfeição do Filho manifestava a glória do Pai e o que estava deformado pelas enfermidades, se curava, o que estava torto pela morte revivia, o que estava perdido se achava, e o que estava aprisionado era livre. Somos edifícios, moradas do Espirito, mas não basta sermos levantados em nome de um reino, é preciso carregarmos a perfeição do Filho e “sermos reto”. Na retidão o Perfeito se manifesta. Seja reto como um filho, e em sua casa uma paternidade torta será alinhada. Seja reto como um sacerdote e em sua aliança sua coroa será reposicionada. Seja reto como um mordomo fiel e em seu ministério teu propósito será ativado. Levante-se como uma estrutura reta e o que é Perfeito reagirá em seu favor. O juízo de Deus não é gerado por conta de uma geração má, mas é estabelecido pela manifestação de uma geração reta que prevalece inabalável a cada estação.…
“Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos; e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos.”( Is 55:9) Para viver os sonhos de Deus é preciso entregar à Ele a minha autonomia. É preciso devolver a chave da minha liberdade e minha visão de felicidade. Nossos sonhos alimentam nossa visão de felicidade e produzem em nós uma sensação de aprovação quando são realizados. Da mesma forma que nos sentimos “rejeitados” quando não vivemos o que sonhamos, ou quando, olhamos para nossa história e vemos que tudo aquilo que desejávamos viver não aconteceu, mas alguém do meu lado celebrou. Porém, é preciso entender que a bondade do Pai não se limita àquilo que eu sonho, mas se realiza naquilo que eu entrego. A realização dos meus sonhos não tem a ver com a aceitação de Deus por mim ou se eu sou uma filha que mereça, mas tem a haver com o que eu renuncio estando pronta para viver os planos Dele que são maiores. Sonho é um destino particular escrito por mim. Propósito é um destino social escrito pelo Espírito. Digo social porque propósito tem a ver com a realização da vontade Dele na vida do outro através de mim. Eu posso escrever o meu destino, escrever os meus sonhos, mas o que eu escrevo não determina a promessa. Eu vejo o agora, Ele vê a eternidade. Eu vejo o minuto, Ele vê a realidade. Eu quero o hoje, Ele quer a validade. Só vive os sonhos de Deus quem está disposto a morrer para sua visão de felicidade, de realidade e de validade. Quem sou eu diante do meu Deus, e o que saberia eu que Ele não soubesse? Antes que houvesse dia Ele diz “ Eu Sou”. Se teus planos e teus caminhos são mais altos, então eu quero subir e viver das alturas o que foi escrito e determinado ao meu respeito. Eu quero os escritos dos céus e não os meus rascunhos. Minhas letras não se comparam a tua autoria. Portanto, ainda que a renúncia me leve a rasgar o que eu escrevi, ainda que isso me marque como uma cicatriz, ainda assim, viver os teus sonhos será um estilo de vida que me levará a celebrar as tuas promessas e a vida abundante do teu Espirito em mim.…
“Venha", respondeu ele. Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus.(Mt 14:26) A estação das perdas é um ambiente em que meus pés só têm as tuas Palavras para caminhar e meu coração tem apenas os teus olhos para me sustentar. Se eu me desviar dos olhos do teu amor, a tempestade será fatal, o medo irá me cobrir e os ventos conseguirão me derrubar. Se eu não caminhar sobre as ondas eu nunca saberei o que é governar aquilo que eu não sei explicar. Estar fora do barco é estar fora do meu apoio, porém mais perto do teu coração; fora do meu mundo e dentro do Teu. Eu preciso permanecer mesmo não entendendo, caminhar mesmo não sabendo, e chegar do outro lado mesmo não compreendendo. Quando eu temo o futuro o Senhor já chegou lá, e à medida que eu caminho pra perto dos teus braços eu vou me tornando o teu milagre. Tempos de escuridão revelam milagres de Deus, e esse milagre sou eu. As altas madrugadas são despertadores que me chamam para te encontrar. Eu te vejo acima das águas e o Senhor me ensina que este também é o meu lugar. Meus olhos enxergam ondas, mas o Senhor me ensina que elas são impossibilidades, e andar sobre elas é possível quando eu me movo segundo o caráter do Espirito. Quem caminha sobre as ondas descansa ao ver a Presença que as governa, e as estações que eu não sei explicar se tornam profundidades vencidas debaixo dos meus pés. Contigo eu posso dar mais um passo, e o que vai me fazer chegar do outro lado não é o barco que carrego, mas é o Deus que eu espero. Não é a embarcação que me fundamenta, mas é poder que me sustenta. E ainda que eu não entenda a tempestade, viverei o milagre de Te encontrar e as ondas serão pra mim como canções que sempre me levarão a te adorar.…
"…sobe, come e bebe, porque ruído há de uma abundante chuva.”( I Re 18:41) Quem tem água, tem vida. As águas sempre foram agentes de criação e transformação. A água gera, por isso que nos lugares em que predominam a escassez a terra se torna infértil. Não porque nela não existam nutrientes suficientes, mas o fato é que nutrientes sem água não cumprem o propósito. Da mesma forma que nossa capacidade sem o Espirito Santo não gera colheita. As sementes que você carrega negarão seus frutos se as águas de Deus não te preencherem. A germinação não se dá mediante a terra, se dá mediante a fonte. Não se dá mediante o que a semente carrega em si, mas pelo que o céu libera de si. Semente regada é promessa ativada. Quando o céu desce com suas águas até a raiz envelhecida volta a brotar como planta nova. Então, é no movimento e pelo cheiro das águas que o processo de restauração das sementes acontecerão. Semente é a colheita da promessa que precisa germinar debaixo das águas de Deus. Então, se encha das águas do Trono. Atraia as fontes superiores e inferiores, e as sementes dos teus sonhos e propósitos, ainda que estejam envelhecidas, ouvirão o estrondo de uma abundante chuva. Que as águas te surpreendam e tragam para a sua história uma estação de frutos surpresas, frutos desconhecidos de sementes que morreram em sua terra, mas que reviveram segundo a ação do Espirito. Viva a estação das águas e o seu destino será marcado pela alegria de colheitas inéditas e pela evidência de promessas inesperadas.…
“Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, mas continua firme para sempre.” (Salmos 125:1) Dentre todo o relevo geográfico as montanhas e os montes são as estruturas mais sólidas e de maior expansão em altitudes. A impressão que temos quando olhamos uma cordilheira de montanhas é que elas tocam os céus. Assim são aqueles que confiam no Senhor. Eles acessam as alturas e se tornam plataformas, verdadeiras pontes para conectar a um nível mais alto aqueles que se movem no vale. Cada monte possuía uma característica. O monte Sinai era o monte do Fogo. Sião, o monte da Presença. Moriá, o monte do sacrifício, e ser como um monte é carregar uma estrutura capaz de conduzir uma geração ao fogo, a Presença e ao sacrifício. É não se abalar, mas permanecer no vale tocando os céus. Quando Deus descia em sua nuvem, o monte Sinai fumegava, e aquele lugar servia de suporte para que um ser finito tocasse a eternidade. O vale desgasta, o deserto sufoca, mas assim como no deserto havia um Sinai que acessava a glória, da mesma forma o Senhor te enxerga. Como alguém que permanece sólido sobre os desertos, mas que não desiste de avançar sobre os lugares altos e conhecer a glória. Entre o vale e a glória você é o monte que Ele deseja reerguer, é a essência que Ele deseja mostrar, é o abrigo que Ele deseja revelar. Sua confiança em Deus te faz forte, por isso confie. Mantenha sua confiança no Senhor, olhe para o alto, e assim como monte Sião, o Eterno te cobrirá de glória e tornará inabalável os teus pés.…
“Enquanto Davi ainda estava em Jerusalém, Joabe cercou Rabá…atacou-a e deixou-a em ruínas. Davi tirou a coroa da cabeça de Moloque, uma coroa de ouro de trinta e quatro quilos, ornamentada com pedras preciosas….” (1 Crônicas 20:1-2) O Senhor está procurando homens que conquistem cidades por amor e entreguem ao Rei a recompensa de suas coroas. Joabe cercou Rabá, destruí-a e arruinou-a enquanto Davi ainda estava em Jerusalém. Joabe não esperou por Davi; ele sabia do seu propósito. Homens que se movem por propósito carregam sobre si a unção de conquista. O que movimenta suas mãos não são honras pra si, mas a força de uma visão que os empodera a serem fiéis; valentes que honram na ausência, mas celebram na presença. Joabe era impulsionado por uma visão, e independente do seu rei estar em seu lado na guerra ou não, as fortalezas inimigas seriam destruídas e os exércitos resistentes aniquilados. Um líder forte não é medido pela resistência diante dos inimigos, mas é medido por sua resiliência diante do propósito. Não é medido pelo número de coroas, mas é medido pela intensidade da entrega. Quem cumpre propósitos, avança. Joabe destruiu Rabá, mas aguardou por Davi para que ele tomasse a coroa de Moloque. Uma coroa de 34kg de ouro fora pedras preciosas. Se você luta por um propósito, coroas não são mais valiosas que a honra devida ao rei. Recompensas não te governam. Se mova por uma visão e não por ascensão. Se a visão te move, ela te protege. Guerreie para que a honra seja do outro, seja da noiva, seja do reino. Ainda que a coroa não seja sua, permaneça, pois os céus te recompensarão e te reconhecerão como Filho da minha mão direita, servo bom e fiel.…
“E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará” (II Coríntios 9:6). Quem lança sementes ativa a colheita. O que rege o princípio da semeadura e da colheita não é a fé, e sim a ação. Um semeador define a expansão de seus celeiros à medida que investe suas sementes. Não é crer, é empreender. Não é sonhar, é trabalhar. Quando um ano termina e um ciclo se encerra é preciso avaliar nossas colheitas. Se frustrar não transforma minha estação, mas decidir plantar determina minha expansão. Suas conquistas virão de suas sementes. Suas provisões virão de seus lançamentos. No evangelho de Lucas capítulo oito diz que um semeador saiu a semear. Quem semeia precisa sair, se movimentar, se inquietar. A acomodação é um estado que traz a extinção dos frutos e a procrastinação das promessas. O Pai te deu o direito de ser próspero, agora prosperar é o seu dever. Seja no mundo real ou no espiritual invista suas sementes. Libere o que você tem e as águas do Espirito farão crescer sobre tua terra os frutos que você espera. Um novo ciclo não começa quando se inicia um ano novo, mas ele se transforma quando eu reajo, quando eu me movo. Para que teus celeiros se encham de trigo e vinho plante o que o Senhor te entregou e pela tua disposição você verá nascer multiplicados os feixes que tanto sonhou. Ser próspero não é buscar a fartura, mas é entender que a cada lançamento o Senhor fará crescer em grande expansão a minha semeadura. Ore, compartilhe, sirva, doe, ame, perdoe. Semeadores alteram destinos, então seja um semeador, lance suas sementes, e os céus confirmarão sobre tua história um ciclo de grandes frutos e abundantes promessas.…
Uma tarde Davi levantou-se da cama e foi passear pelo terraço do palácio. Do terraço viu uma mulher muito bonita tomando banho,” (2Sam 11:2) O foco dos teus olhos determina a direção do teu destino. Isso acontece porque, quando focamos, os olhos revelarão a concupiscência e o desejo do coração. Os olhos são a candeia da alma. É o caminho por onde a luz ou as trevas se estabelecem no espirito. Se teus olhos forem bons todo teu corpo terá luz. A luz vem da pureza dos olhos e carregar olhos bons é estabelecer sobre eles um pacto de santidade. Jó disse “ fiz um pacto com meus olhos de não atentar para a cobiça de uma donzela.” O que eu olho me atrai, mas o que eu foco me governa. A atração ainda não é a queda, mas o olhar fixo e o focar irão definir a decisão da minha alma. Davi estava no palácio, na parte alta, num nível alto, no terraço, mas de lá ele olha para baixo. Quando ele olha para baixo ele vê Bete Seba e dali o rei passa para a segunda instância: ele foca e aquilo que você foca, te governa. Davi focou, olhou para baixo e assim ele determinou o declínio de sua posição como rei e como sacerdote. De um nível alto de autoridade, do palácio ele desce a um lugar de vergonha, ele desce aonde os seus olhos haviam focado. Seus olhos foram maus e as trevas torturaram sua alma. Meus olhos definem destino. Meu foco determina colheitas. Não permita que teus olhos te derrubem dos lugares altos, mas que a santidade sobre teu olhar seja o pacto que te faça andar em governo e preserve sobre tua cabeça a coroa da verdade.…
“Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”(Ap 4:1) Acessos são pontes. São caminhos que se conectam a portas que se abrem. As portas, por sua vez, escondem atmosferas que me levam a um ciclo de bençãos ou de morte. Cada porta possui sua fechadura, e essa fechadura permite o acesso. Assim nossos sentidos abrem esses acessos, abrem essas fechaduras. O que eu vejo, penso, ouço e sinto devem estar adornados pela santidade para que portas benditas se abram para a minha história. As atmosferas de glória por trás das portas já foram determinadas desde a eternidade, mas acessar essas atmosferas é minha responsabilidade. Olhos bons, coração puro, mãos limpas, boca que não fala enganosamente são exemplos de sentidos que abrem esses acessos e ativam portais de promessas. Porém, mais do que ter o acesso liberado é decidir passar pela porta que foi aberta. Eu preciso decidir entrar. Tirar meus pés de uma terra limitada para acessar em glória os propósitos que o Pai preparou pra mim. Decisões e escolhas aceleram novas realidades. João viu o Cordeiro assentado sobre o trono, sua visão foi o sentido que acessou uma atmosfera eterna. Ele viu uma porta aberta, mas a voz do trono disse: “sobe aqui e eu vou te mostrar as revelações que depois destas coisas irão acontecer.” Os sentidos de João acessaram na dimensão do sobrenatural o que ele não via no natural. A fechadura se abriu e João viu a porta no céu estava aberta. Agora decidir subir seria pessoal. A santidade sobre o que eu carrego abre os acessos da eternidade, mas decidir subir determina meus milagres na realidade. Santifique quem você é, e você acessará o que o céu tem. As portas estão abertas, então suba para o trono e a voz como que de trombeta te conduzirá a novos destinos e te confiará as revelações de novas promessas.…
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome;”(Jo 1:12) Todas as coisas manifestam o que Ele faz, mas eu manifesto quem Ele é. Todas as coisas manifestam do seu favor, mas eu manifesto do seu amor. Todas as coisas manifestam que Ele é Deus, mas eu manifesto que Ele é o Aba. Tudo que foi criado carrega a sua beleza, o seu poder, mas eu carrego a sua essência e o seu querer. Essência é semelhança, é imagem, é mesma estrutura, mesmo DNA, e isso me faz filho. Filho não é criado, filho é gerado. Sai de dentro das entranhas, de dentro do coração, e por ser gerado Nele, a promessa sobre minha história se torna efetiva e a herança definitiva. Quem carrega promessa e herança carrega em suas mãos o poder. Aos filhos foi dado o poder. Pai define herança. Só tem herança quem tem um pai, e sobre essa verdade eu sou sarada. Não pela herança, mas porque eu tenho um pai perfeito que retira de mim toda a dor da orfandade. Quem tem pai não sofre a dor da ansiedade porque um filho não se preocupa se o pai vai pagar a conta de luz. Filho não se preocupa, filho desfruta. Quem tem pai não é dominado pelo medo, porque na hora do perigo o filho sabe que o colo do pai irá protegê-lo. Filho não vive o temor, filho descansa no amor. O amor do Pai lança fora todo medo. Eu manifesto quem Ele é, e até que eu o veja face a face, as aflições não roubarão de mim a promessa que me foi dada como filho, nem a herança de um pai que em todo o tempo é bom. Eu sou sua poiema, sou sua feitura, eu te carrego em mim, e por ser a manifestação exata do seu amor, me moverei em conquistas sob o poder de um herdeiro e sob o nome Daquele que me amou primeiro.…
E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio.” ( Ez 47:9) Quem mergulha, se entrega. Quem submerge, se rende. A essência das águas neutraliza o peso exercido sobre a carne. O que era impossível de ser levantado no natural, fora, agora pela imersão em Cristo , dentro, se torna possível. A estrutura que você não rompe no físico, você destrona no Espirito. O diagnóstico improvável, a restauração desejada, o retorno esperado, a prosperidade intocável, pelas suas forças nunca será possível, mas mergulhado nas águas, o peso maximizado fora se torna mínimo dentro. A essência das águas pode levantar o milagre que minhas mãos não conseguem gerar. Pode tornar real dentro o que fora nunca seria visto. Que as pressões sofridas pela minha carne sejam caminhos usados pelo teu Espirito para me atrair a tua essência. Pressão é a zona de expulsão do céu para que eu mergulhe em uma nova atmosfera e receba de lá a estrutura para a sustentação do meu milagre. Quem mergulha renuncia a segurança dos seus pés para ser estruturado em um novo ambiente. Que o movimento do teu Rio me leve as suas profundezas, e lá, eu seja marcada não apenas pelos milagres das tuas mãos, mas pelos tesouros escondidos da tua glória e pelas relíquias insondáveis da tua presença.…
“Mas eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim. Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales.". ( Jo 12:32; Cant 2:1)) A cruz não é um símbolo. A cruz é uma assinatura. É uma validação de amor. É uma porta entre o céu e a terra. É o escape para vida no vale da morte. É um shophar eterno que ecoa "Tetelestai! Está consumado!" Na cruz, o sacrifício perfeito foi aceito, o pagamento pela dívida quitado e a cédula de acusação rasgada. Era o fim do meu jugo e o inicio da minha eternidade. Entre o céu e a terra o fio de escarlate foi levantado. O acesso a promessa foi reconstruído e o jardim é possível outra vez. A cruz é o centro da história e ela define a extravagância do amor perfeito.; a altura, a largura, o comprimento e a profundidade de um propósito que foi manifestado para reconstruir meu coração à sua imagem. A rota do milagre, o caminho do perdão, a direção perfeita que fez eximir a minha condenação. Na cruz, um príncipe me amou, e nela foi reescrita a minha sorte. Uma nova bússola, um novo caminho, a alegria após uma noite de luto. Como Lírio entre os espinhos assim era o meu Jesus e os cravos em seu corpo fizeram exalar seu perfume . Sua fragrância sarou minha história e na cruz, um vaso de alabastro foi quebrado, e JESUS, o precioso Perfume derramado. Esse perfume me cura, me atrai, me fascina, me empodera, e a cada pôr do sol, o Lírio perfeito toca minhas cinzas e sua essência me faz renascer o seu amor.…
A ROTINA E O ENCONTRO “E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; E Maria escolheu a boa parte…” ( Lucas 10:41-42) Se desligue para ouvir. As vozes da rotina e as inquietações que nos geram cobranças agitam as águas da nossa alma. Para que essas águas se acalmem elas precisam ouvir a voz de Jesus. Talvez essa seja a nossa maior dificuldade. Desligar a alma para ouvir o Espirito e calar o som da rotina para ficar aos pés do Mestre. Entre a rotina e as horas do dia, existe um encontro. Entre as cobranças e os resultados, existe um descanso. Nossas funções nos atraem e as exigências de Marta nos acusam quando paramos no meio do dia para sermos Maria. Marta diz que não temos tempo. Maria diz que a boa parte é melhor. Marta diz que é preciso fazer. Maria diz que é preciso entregar. Estar aos pés de Jesus na hora mais alta do dia vai definir o nível da tua paixão, mas vai custar o valor da tua entrega. O tempo vai dizer que é valioso, a rotina vai impor que é importante, os resultados irão gritar que são insubstituíveis e a presença terá um custo: o custo da sua renúncia. Escolher a boa parte é desligar as vozes de Marta para viver o secreto de Maria. Que as águas do meu coração não se firmem no que é temporal, mas que elas descansem naquele que é Eterno. Quem foi marcado pela glória se assenta pela presença. Quem foi tocado pelo fogo não negocia o renovo. A melhor parte não é desligar as vozes de Marta, mas é saber que quando paro, eu te ouço, e quando descanso eu te encontro. Corra para os pés de Jesus e em sua rotina você testemunhará Daquele que é fiel e do amor que te conduz.…
“A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade….” (Mt 25:15) Quem foca no propósito não paralisa no processo. O foco produz a busca, e o alvo gera a permanência . Davi disse no Salmo 27 : “…Uma coisa peço ao Senhor e a buscarei: que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias. Paulo declarou em Filipenses 3.13 :” … mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás, avanço para as que estão adiante de mim.” Não é sobre fazer tudo. É sobre fazer o que é preciso. Não é o muito. É o que o céu manda. Quem faz muito, se perde. Quem faz o único, conquista. Se é pra construir, construa. Se é para cavar, cave. Se é para ajuntar, ajunte, mas não queira edificar quando Deus te manda derrubar, ou acolher quando o céu te manda romper. Você possui uma medida e irá se esgotar quando tentar realizar com a força do seu braço o que o Senhor não te autorizou, ou tentar fazer com suas mãos o que para o outro o céu determinou. Quando seus olhos focam no propósito seus pés tocam a promessa. Não se canse se esforçando para ser bom, mas descanse trabalhando para ser obediente. Uma coisa só é necessária, uma coisa só eu faço. Não se distraia, mas creia no propósito que o Pai escolheu pra sua história. O que toca o céu não é fazer muito. É ser fiel no pouco. Uma coisa só é necessária para que o Pai se satisfaça em você e o Reino seja ativado na terra: se preocupe em cuidar do talento que te foi entregue. Fazendo assim, pela tua fidelidade, tuas forças serão novas como as da águia e teus pés não vacilarão até que teus olhos celebrem a promessa.…
"….Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo".( Mt 16:16) A revelação sobre um fundamento ativa a edificação. A descoberta clara sobre um princípio faz os céus autorizarem a construção. Em Cesárea de Filipos havia um domínio do deus Pan e o ocultismo era algo muito forte. E foi ali que Jesus perguntou : E vós, quem dizeis que eu sou? Pedro, debaixo da revelação do Espirito diz: Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Jesus responde: Pedro, tu és pequeno, és pedra, mas sobre a revelação que te alcançou de que sou a Rocha, sou o fundamento, através de Mim eu edificarei você que é a minha igreja. Pedro discerniu quem era o Princípio, o Alicerce, a Pedra de Esquina e Jesus encontrou nele um lugar seguro para edificar. Pedro era edificado pelo Espirito e através Dele o Espirito edificava. Sua voz era como uma explosão de poder, seus olhos carregavam cura, o comando de sua voz levantava os que mendigavam à porta, sua sombra alterava destinos. Tudo isso pela revelação que Pedro teve de um princípio. Uma verdade marca o coração e também fere nossos conceitos. Quando teus olhos se abrem para as verdades do Reino seu coração não negocia mais com os governos humanos, com ideologias pagãs, com critérios que satisfazem o Eu, com as liberdades que contrariam o Trono. A verdade que te fere, te edifica. A revelação que te fundamenta, te separa. Que o Filho do Deus Vivo seja revelado em sua Cesárea, e por esse fundamento você se torne um reparador de brechas e um discipulador das nações.…
“ Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;” ( 2Co 4:8-9) Pressão… ou ela te molda ou ela te muda. Te transforma ou te transtorna. Te restaura ou te retarda. Te fortalece ou te esmorece. Dois resultados. Dois efeitos. O que vai definir a resultante da pressão é a estrutura do fundamento; é o tempo do processo. Mas pressão não desintegra quem foi construído sobre a Rocha. Teus alicerces serão apenas testados e expostos se a pressão furiosa das águas te alcançar. Pressão define o inabalável. O fundamento de uma casa não é testado em tempos de primavera, mas ele é revelado em tempos de guerra. Pressão revela o coração. Tempestades revelam as estabilidades. Temperatura revela a estrutura. Por isso que as aflições deste tempo não são para se comparar com a glória que em nós há de ser revelada, porque a resultante da pressão vai revelar a glória e o fruto da resiliência vai promover a vitória. Ainda que o homem exterior venha desfalecer o equilíbrio do teu espirito será protegido pela fonte que te alimenta e pelo fundamento que te sustenta. Fonte e fundamento definirão tua sanidade durante o processo e garantirão após as tempestades a celebração dos teus frutos e a preservação de tuas sementes. Seja construído em Jesus e teu corpo, tua alma e teu espirito não sofrerão vergonha, mas testemunharão a cada pressão que Nele você se tornou constante e inabalável.…
"Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente." ( Mt 6:6) Uma pequena porta e um grande avivamento. Uma porta e a dimensão do fogo. Uma porta que abre portas. Um acesso que destrava acessos. É dentro de um quarto que as nações são julgadas, que os governos são avaliados, que as sementes são ofertadas e as guerras travadas. Para que os destinos sejam aplainados, basta que os joelhos se dobrem. Para que as histórias cumpram seu propósito basta que as lágrimas desçam. Através do acesso o trono responde. Quando a paixão de um clamor sobe, os anjos se alinham para estabelecer e a glória desce para fortalecer. Céu começa a tocar a Terra apenas pela conexão da porta ao secreto. Quem passa por essa porta, pela porta da intimidade avista a sarça e ouve o Pai chamar o seu nome do meio do fogo. Uma porta e um rio com uma profundidade infinita se abre para quem deseja realmente mergulhar. Um avivamento nunca foi relacionado a homens, mas sempre relacionado ao rio e ao fogo. Quanto mais profundidade, mais tesouro. Quanto mais profundidade, mais poder. Quanto mais profundidade, mais revelação. Acessar esse ambiente se resume a porta fechada de um quarto. A porta que te transporta ao ambiente do fogo e a fonte das águas só tem beleza para aqueles que foram marcados por uma paixão. Após a porta existe uma atmosfera e nessa atmosfera o Rei me espera. Mais do que tocar um avivamento é saber que no secreto eu toco teu coração e encontro no silêncio de uma madrugada um céu aberto só pra mim. Acessar o fogo e a glória me empoderam, mas o verdadeiro avivamento é acessar o teu coração e ser como Tu és.…
“O seu começo parecerá modesto, mas o seu futuro será de grande prosperidade.”(Jó 8:7) Uma pequena nuvem esconde uma grande tempestade. Uma pequena possibilidade carrega uma grande conquista. Uma pequena semente carrega uma grande colheita. Uma pequena porta carrega um grande avivamento . O que é pequeno não frutifica segundo o seu tamanho, mas frutifica segundo a promessa. Por isso que aquilo que é mínimo multiplica e o que é desprezível expande. O que vai determinar o crescimento sobre o pequeno não é a espécie da matéria que o envolve, mas sim o poder que o habilita. Palavras criam e aquilo que antes era do tamanho da mão de um homem se torna agora uma cobertura que não se pode medir. Assim, aquilo que você enxerga, mesmo sendo pequeno, se for ativado pelo poder da Palavra e se for incluído no juramento da promessa, alcançará a ativação de um milagre e se tornará um sinal para sua geração. Foi assim com a farinha na panela, com o azeite da botija, com a nuvem do tamanho da mão de um homem. O pouco não indica limitação, nem o pequeno insuficiente. A autoridade foi entregue em suas mãos, então provoque o sobrenatural e como Elias, faça o pequeno se tornar gigante e o pouco se tornar abundante .…
"Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos."( Jo 15:8) Jezabel é rodeada de eunucos. Homens que não geram, sacerdotes sem herança, homens que não produzem frutos. Um eunuco é mutilado em sua identidade. Homens que se conformaram em servir sem gerar filhos. Um eunuco não desfruta de intimidade porque perdeu em sua essência a autonomia de estabelecer um legado, uma descendência justa. Uma rainha comprometida com o rei não desfruta de comunhão com eunucos, não se senta à mesa com eles, não compartilha seus segredos porque quem é estéril despreza o fruto. Jezabel não se importa de andar com quem mata o propósito, mas rainha que ama seu Amado não negocia. Ela sempre se alegrará com aqueles que fazem nascer destinos, com aqueles que trazem seus feixes. Duas essências, duas escolhas, dois objetivos. O que vai determinar o governo de cada uma delas sobre o teu espírito é a paixão pela existência do teu próprio fruto. Se tua vida não tem gerado impacto, nem frutos nos ambientes que você governa, Jezabel pode estar influenciando sua essência e trazendo para o controle das tuas convicções a esterilidade de um eunuco. Só frutifica quem se entrega. Só gera quem desfruta de intimidade. Servir te faz igreja, mas gerar te faz Noiva. Por isso, feche a porta do seu quarto e permita que a vida do Amado te complete e gere em você frutos que permaneçam.…
“A minha alma suspira por ti durante a noite; e logo cedo o meu espírito por ti anseia, pois, quando se veem na terra as tuas ordenanças, os habitantes do mundo aprendem justiça. “( Is 26:9) Antes que os passarinhos cantem eu vou despertar os meus pés para te encontrar. Antes que o dia se levante meu coração se moverá para dizer que Tu és bom. Antes que o sol desperte, o brilho do teu rosto será a direção para o meu dia. Antes que as luzes se apaguem, a tua glória me colocará na fenda da Rocha. Antes que os carros comecem a correr, a velocidade do teu amor confirmará o teu perdão. Antes que a rotina determine o peso de suas funções, o teu governo me sustentará com a sua paz. Em todo tempo Tu és bom e antes que as estrelas se apaguem o som do meu espirito será o primeiro a encher a sala do Trono. Nas altas vigílias da noite minha mente estará atenta para ouvir a voz do Teu coração. Nas altas madrugadas meus olhos se fecharão para te ver. Imprime em mim o teu céu. Marca em meu espirito o som da tua voz. Registra em minha memória a força da tua presença . Meu dia não é especial porque o sol nasce, e estar no secreto não é perfeito porque a lua governa. A alegria do meu dia e a perfeição do secreto são definidos porque eu posso renascer em Ti a cada encontro e ser gerada a tua semelhança a cada entrega.…
Por isso não desanimamos (...) pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.( 2 Co 4:16-17) A dor gera o clamor. A aflição gera a intercessão. O momento de contração traz a luz o que você não vê. A dor faz nascer o milagre e faz o invisível se tornar realidade. A herança que foi gerada na eternidade para o teu coração só poderá ser estabelecida mediante o rompimento. Quem sente o romper em seu espírito sofre a angústia como de quem vai dar à luz. A dor gera intercessores, restauradores de muros, retira das cavernas os valentes que estão malhando trigo e trazem de volta os que se perderam em Gomorra. Quando Davi saiu para perseguir os que atacaram Ziclague, duzentos homens ficaram cuidando das bagagens e quatrocentos foram com ele. Os duzentos não saíram a guerra, não apareceram fisicamente, mas sustentaram as bagagens de todo o exército. Intercessores sustentam bagagens . Carregam o peso de uma nação durante as batalhas que são travadas contra o inimigo. Eles se assemelham aos camelos que sustentam pessoas no calor do deserto. Quem é carregado não queima seus pés na areia quente. Assim os camelos protegem aqueles que se movem por um propósito; aqueles que determinaram chegar em Sião a qualquer preço. Se a dor bater à sua porta é tempo de clamar e entender que é chegado o tempo de fazer nascer o milagre e trazer para fora a promessa que o céu te anunciou desde a eternidade. A dor não mata, ela gera. O que te faz chorar é o que te impulsiona a construir. Então seja construído no fogo e o teu clamor será como chaves que abrirão portas e senhas que alterarão destinos.…
“Depois disso a palavra do Senhor veio a Elias: “Saia daqui, vá para o leste e esconda-se perto do riacho de Querite, a leste do Jordão. Você beberá do riacho, e dei ordens aos corvos para o alimentarem lá”. ( I Re 17:2-4) A Palavra garante e a promessa sustenta. Quando recebemos uma direção do Pai ele confirma o tempo, o modo e o estado de um propósito. Havia fome extrema em toda Samaria, mas Deus disse a Elias que fosse se esconder no Ribeiro de Queirite porque Ele já havia dado ordens aos corvos para sustentá-lo. Deus já havia preparado o sobrenatural para cuidar do profeta. Os corvos já estavam sabendo que deveriam alimentar o homem do fogo. Aqueles que movimentam os céus a atraem a glória vivem um destino contrário à sua realidade. Enquanto à sua volta o cenário é de escassez extrema, para estes, nunca faltará ribeiro e corvos que os cuidem, provisões físicas e sobrenaturais que os sirvam, estratégias humanas e celestiais que os mantenham, meios temporais e infinitos que os garantam. Ribeiro e corvos já haviam sido preparados porque Deus sempre dá a provisão antes da necessidade, sempre dá o escape antes da armadilha, a profecia antes do embaraço. Deus nunca é pego de surpresa. O endereço já estava determinado. Deus não falaria aos corvos. Ele já havia falado. A Elias, bastava acessar o local de onde ele testemunharia do milagre. Há um Ribeiro preparado para o teu processo, e corvos ordenados para o teu descanso. O Ribeiro já sabe da tua identidade e os corvos já conhecem o seu nome. A Palavra do Pai te levará a destinos improváveis, e até que a chuva venha, Ele te esconderá em ambientes inéditos para que você acumule milagres e conte às tuas gerações de um Deus que te amou e te fez bem.…
“Ló, que ia com Abrão, também levava ovelhas, cabras, gado, empregados e a sua família. Não havia pastos que dessem para os dois ficarem juntos, pois eles tinham muitos animais. Por isso os homens que cuidavam dos animais de Abrão brigavam com os que tomavam conta dos animais de Ló.“ (Gn 13:5-7) As promessas do Senhor são como uma cobertura. Quem se move debaixo delas vive estações de aumento, de multiplicação e de crescimento exponencial por todos os lados. Foi assim com Abrão. Ele saiu do meio de sua parentela para ocupar um destino gerado apenas pela Palavra. A benção do Senhor repousava sobre ele, mas ao sair ele leva Ló. Ló era um sobrinho que não havia recebido promessa, não havia ouvido Deus falar com ele, não havia sido incluído no propósito de sair de Ur, mas só de andar com Abrão seu destino foi alterado. Pessoas carregam coberturas e essas coberturas atingirão sua história. Era certo que Abrão prosperaria por conta da promessa, mas Ló não. Era certo enxergar muitos gados, fartura na história de Abrão, mas na de Ló não. Deus não havia falado com ele, não tinha aliança com ele, mas a cobertura que estava sobre Abrão havia alcançado Ló ao ponto dos pastos não serem suficientes para os muitos animais, empregados e família que ambos tiveram. As promessas que você carrega toca quem caminha contigo, mas tenha o cuidado de selecionar suas amizades porque só cresce quem anda com Deus. Quem caminha com quem carrega a glória prospera pela promessa que o garante. Quem você anda determina quem você é. Ande com sábios e você se tornará sábio. Se o resultado de quem caminha com sábio é crescer, do contrário, será perder. Ame a todos, mas não ande com todos. Saiba discernir as pessoas que andam por um propósito e seus dedos serão poucos para contabilizar as bençãos que dos céus virão te enriquecer.…
“Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.”(Jer 18:4) Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte meu coração continuará sendo teu. Meus pés continuarão firmes em Ti e meus lábios continuarão cantando a mesma canção : tu és bom. Se a tragédia repentina me assaltar, quando o luto me envolver, quando a perda tocar quem eu amo e por fora eu me quebrar, ainda assim em tuas mãos eu confiarei o meu destino. Aquilo que se quebra não tem mais utilidade, mas quando eu sou quebrado e a dor adoece meus ossos, meus cacos em tuas mãos são matérias primas para a construção de uma nova forma. Cacos são porções do novo. O que se quebra nas mãos do Oleiro não é considerado perda, não é descarte, mas são cristais que transformarão pessoas comuns em memoriais raros. Só o oleiro pode, só o oleiro faz e refaz de um mesmo vaso um odre de valor. Quem refaz não começa de algo novo, reconstrói do que foi quebrado, e do que foi quebrado Ele faz renascer um novo alabastro. O oleiro que refaz é o mesmo que cura, que liga, que junta e faz os pedaços da minha história se tornarem peças de uma beleza rara. Por isso, que tua misericórdia refaça meu coração. Que tua bondade refaça meu sorriso. Que tua graça refaça meu propósito e teu amor refaça meu destino. Se eu me quebrar, tuas mãos me ajuntarão, e farão das minhas cicatrizes sulcos de glória para mostrar que o valor da segunda casa sempre será maior que o da primeira.…
E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.”(Lc 5:3) Simão, Eu te vi no mar. Em meio às pescarias eu encontrei seu coração, e nele eu vi um ambiente seguro para ancorar. Você se gasta por um propósito físico, mas com o selo do meu Espirito seu coração se gastará por uma promessa eterna. Você lança redes, mas Eu irei te lançar. Você arremete seu barco sobre as ondas, mas eu irei te arremessar. Você é a rede que eu procuro, é o instrumento que eu busco, é a fonte que eu preciso. Aos olhos humanos sua simplicidade te limita, mas aos meus olhos é ela que te qualifica. Eu só preciso que você seja rede. Ser rede é se tornar a conexão perfeita entre os peixes e Eu, entre os homens e a minha essência. Estar em minhas mãos é uma decisão, mas ser lançado em alto mar é submissão . Aquele que se lança primeiro toca a superfície, mas seu desejo é encontrar as profundezas. As águas rasas atraem, mas são as profundas que guardam tesouros. Uma pescaria sem paixão se faz da praia, mas quem deseja os maiores peixes se desloca e avança pelo alto mar. Você é Simão, é rede, é pedra, é voz do meu Espirito. Aquele que se lança é lançado e os níveis de profundidade alcançados por uma rede definem a intensidade do seu propósito e a entrega de um coração que se oferta por amor. Se gaste por um propósito eterno e o Espírito Santo fará de você um promotor de milagres e um resgatador de promessas. A cruz me fez rede, e melhor que os tesouros escondidos é saber que fui ativada para um projeto de amor, e no resgate da criação, eu fui incluída para fazer cumprir os sonhos Daquele que primeiro se entregou.…
“E ouviram a voz do SENHOR Deus, que passeava no jardim pela viração do dia.” ( Gen. 3:8) O jardim é um ambiente de relacionamento. No jardim no Éden, em toda viração do dia podia se ouvir os passos do Criador vindo ao encontro de Adão. No jardim das Oliveiras era possível ver o Filho conversando e se entregando nos braços do Pai para cumprir uma vontade perfeita. No jardim do túmulo, eu vejo uma mulher que ouviu as primeiras palavras de um rei que havia ressuscitado. Em meio as vinhas, o Amado se apaixonava por sua Sulamita. Hoje, no meu jardim somos só eu e Jesus, e meu coração te espera como nas virações do dia. No Getsêmani, eu também te encontro e meu coração é rasgado para cumprir o teu propósito. No jardim do túmulo, eu sou salva do luto e encontro em teus olhos o caminho de uma vida eterna. Entre as vinhas, Teu coração me arrebatou e pude ser escolhida para viver contigo uma aliança de amor. Tantos jardins e cada um com uma estação própria. Mas, o que me apaixona é saber que no Éden ou no Getsêmani, nas vinhas ou no túmulo Tu estás lá . Eu te vejo, eu te ouço, eu te sinto, eu te toco, e a essência da tua presença faz transformar o ambiente de qualquer jardim. Porém, existe um jardim, um jardim único, desconhecido por muitos, mas estabelecido pelo teu Espirito chamado jardim secreto. Nesse jardim, apenas nesse eu vivo experiências únicas contigo. Sou carregada no colo e ali o sussurro do teu Espirito acalma as minhas águas. No secreto eu sou transformada e seu caráter me refaz todos as manhãs. Que eu escute os teus passos na viração do dia, e nos jardins da minha história, que a tua Presença me baste e o teu amor seja melhor que a vida.…
e os homens de Judá deram o grito de guerra. Ao som do grito de guerra, Deus derrotou Jeroboão e todo o Israel diante de Abias e de Judá.” (2 Crônicas 13:15) Som é essência. Grito é a essência em movimento. Quando o som se alinha ao grito acontece um dunamis na atmosfera espiritual. Foi assim com Judá. As tribos haviam se dividido e Jeroboão havia se rebelado contra Abias, o escolhido de Davi. Israel não conseguia discernir qual dos dois reis deveriam ser honrados, e muitos foram engodados pelo brilho de uma coroa que havia sido tomada. Aprovado não é aquele que carrega a coroa, é aquele que carrega a promessa. Não é aquele que se elege, é aquele que é escolhido. A diferença está na unção que empodera, na graça que aproxima. Davi foi ungido com chifre de azeite. Saul com vaso de azeite. Chifre fala de uma unção que não se quebra. Uma unção que permanece mediante a aprovação do Trono. A questão é que vemos coroa, títulos e nomeações como confirmação de unção, de envio e de aprovação. Mas é escolhido aquele que carrega em seu coração o princípio da honra e não usurpa para si o trono que seria destinado ao outro. Abias governava Judá e dentro do seu coração fluía o mesmo som que seu avô Davi. A mesma essência, a mesma cobertura que fazia de Abias um rei segundo o coração de Deus. Jeroboão e Israel se levantaram contra Abias. A guerra foi travada, Israel cercou Judá pela frente e pela retaguarda. Jeroboão cercava Judá, mas a unção era sobre o filho de Roboão. Quando Judá percebeu a emboscada, seus valentes eram em menor número, mas a unção que os empoderava vinha de Deus através dos chifres. Ao som do grito de guerra Deus marchou contra Israel e Jeroboão caiu com seus valentes. O grito de um ungido é um som que aciona os céus e desestrutura o inferno. A vitória de uma guerra não está no título de uma coroa, mas está na unção que um valente carrega. Se a coroa te promove pela Terra, a unção te promove pelo céu. Busque a unção, e as coroas serão detalhes de um Deus que te fará andar em vitória.…
“A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra; és tu, ó rei, que cresceste, e te fizeste forte; (Dn 4:20;22) Quando a nossa glória é retirada os céus desnudam nossos fundamentos. Nabucodonosor teve seus ramos cortados, seus frutos desprezados e sua raiz exposta. O Eterno disse: “Deixai na terra o tronco com as suas raízes atadas com cadeias de ferro e de bronze. Seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra, a fim de que conheçam os viventes que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, e o dá a quem quer.” Um homem perde a sua glória, o seu governo, o seu reino quando descentraliza a Presença de Deus do seu mundo. O Deus que dá a semente é o mesmo que corta a árvore. O Deus que exalta o príncipe é o mesmo que abate o rei. O que abençoa os ciclos é o mesmo que retém o orvalho. Para que meus galhos não sejam cortados e meus frutos permaneçam minhas conquistas precisam revelar o Filho. Sucesso não é evidência. Sucesso é dependência. Quanto mais eu me escondo, mais Ele me recompensa. Quanto mais eu desapareço, mais Ele me apresenta. Nabucodonosor dedicou a glória para si, e da realeza dos banquetes ele desce as porções com os animais. Um rei sobrevivendo de pasto. Um conquistador visto agora como um animal selvagem. Palácio não é para quem reina, palácio é para quem honra. Conquistas profissionais, títulos, honrarias, valores adquiridos, visibilidades, nenhuma ascensão pode retirar do meu espirito o louvor ao Trono e a Presença. Que meu crescimento exponha o teu favor, e a glória das minhas conquistas levantem o teu nome. A recompensa de um homem não é celebrar a construção de um palácio, mas é poder ser construído pelo Espírito e ver a bondade do Pai em cada passo. No investimento do meu mundo a minha glória não serão meus crescimentos, mas será a tua bondade me tornando vencedor a cada rompimento.…
E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues."(At 9:4-5) Quando estamos de pé e auto confiantes insistimos em caminhar por destinos que nem sempre são apontados pelo céu. Saulo seguia seu próprio destino, mas ao ser derrubado ele ouve o Senhor. Quem ouve o Pai recebe automaticamente um novo roteiro para sua história. Muitas vezes precisamos ser derrubados de nossas convicções para ouvirmos e entendermos o comando de uma nova revelação. Quem caminha por si mesmo precisa voltar para enxergar com clareza o caminho desenhado pelo Pai. Damasco era o limite do retorno, era o limite de uma visão terrena. Até ali a visão de Saulo trazia equilíbrio e impulsionava suas ações, mas a rota do céu foi alinhada e nessa rota o que é humano perde sua estrutura. Eu preciso saber que o chão atrai quem caminha movido por suas próprias convicções. Porém, quando o que é humano cai, o que é eterno se manifesta. Saulo caiu, e na queda, para o céu se abrir, a visão dele foi fechada. A visão que eu construo no natural faz eu me perder, mas a que eu persigo em verdade me faz te conhecer. Na rua chamada Direita, Ananias vai ao encontro de Saulo e sua visão natural é restaurada. Agora, a visão humana se alinhou a visão eterna. Damasco é a rota que desestrutura o meu eu para a construção de uma visão mais excelente. Então, que eu seja derrubada, e no chão fique o que é imperfeito para que eu enxergue o que em mim precisa ser refeito. Se meu destino está contrário ao Teu, então que tua mão me pare, e a visão da tua glória seja a realidade que eu persiga e a voz do teu Espírito seja a única direção que me baste.…
Assim como a corça suspira pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. “(Salmos 42:1-2) Apaixonados suspiram. Apaixonados desejam. Apaixonados esperam o momento de um novo encontro. O desejo de estar perto da pessoa amada é perturbador e estar distante é como viciado longe daquilo que o domina. Assim é o meu espírito longe da tua presença. O suspiro da minha alma grita pelas tuas fontes. Como uma corça que busca as correntezas e perde seu cheiro quando mergulha, assim sou eu, a noiva que te ama procurando teu abraço. A essência da minha carne precisa ser desconstruída no teu odre. O odor do meu passado limpo pelo teu Rio. De dia meu coração te espera, de tarde minhas mãos te desejam, de noite meu espírito te busca, mas é na madrugada que eu te encontro. Apaixonada pelo teu cheiro eu me levanto pra te encontrar. Desesperada pelo teu amor eu me desperto pra te buscar. Estar apaixonada tem a ver com gratidão e só entende esse princípio quem foi muito perdoada. Se eu não te encontro, eu me perco. Se eu não te ouço, eu me confundo. Se eu não te sinto, eu me aflijo. Estar contigo é viver a chance de se reinventar, se reconstruir, se renovar. A âncora da minha esperança, a vitória dos meus vales, o autor da minha fé escreveu na areia para mim. Como Maria de Magdala me deu um novo nome e a força do seu perdão me fez voltar ao Jardim. Que meu coração não se perca das tuas águas, e até que eu te encontre na eternidade, serei como a prudente que te espera e como a noiva que sonha pela oportunidade de um novo reencontro.…
… E toda a casa se encheu com o cheiro do perfume.”(Jo 12:3) Aroma e essência definem identidade e propósito. Quem você é se revela no que você faz. Sua identidade estará sempre ligada ao que você se dedica. Fazer é importante. É o cumprimento de uma fé ativa, mas suas obras testificarão muito mais da essência que você carrega. O que é revelado fora é equivalente ao que está guardado dentro. A unção que você libera é a mesma que te perfuma. A fragrância que Maria carregava era a mesma que perfumou a casa. O impacto do seu perfume fora não será diferente do aroma que você carrega dentro. É por isso que ninguém consegue ofertar algo que não tem. Antes de perfumar você precisa conter. Frasco vazio não tem utilidade, não perfuma, não atrai diferença. Não desvie o propósito da tua essência. Quando você carrega um perfume o valor dele incomoda, não por ser perfume, mas por ser uma essência rara. Quem manifesta uma essência rara provoca desconforto porque a essência te qualifica. O que você carrega dentro do teu frasco só merece ser derramado diante Daquele que reconhece o seu valor. Então, toque os céus com teu alabastro e a essência que te preenche em espirito e em verdade será exposta para perfumar e marcar uma geração que deixou de adorar.…
“O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti. O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz”. (Nm 6:24-26) Rosto fala de caráter, de amizade e aprovação. É possível identificar a formosura de um coração através do brilho que um rosto carrega. No rosto se identifica a essência. Assim, o reflexo e o brilho que irradiavam do Pai vinham do seu coração O rosto era o meio que explodia a luz da sua glória. Deus falava face a face com Moisés, e este era seu amigo. Quando a essência do Pai encontrou com a essência de Moisés não houve apenas uma transformação, mas eu creio que houve uma “mutação”. Ali, na fenda da Rocha Moisés desejava ver a sua glória, ver o fogo dos seus olhos, e quando o caráter do Eterno atingiu o caráter do libertador, foi do coração de Moisés que se gerou o brilho do seu rosto. O coração aformoseia o rosto, e tanto foi o impacto da glória e da essência do rosto do Eterno sobre Moisés que sua face também passou a brilhar como o sol. Ninguém conseguia olhar para o rosto de Moisés porque o reflexo do seu rosto não se referia mais a sua estrutura, ao seu eu. Agora, havia uma transfusão de rostos. Era o perfeito sobre o imperfeito, o digno sobre o humano, o mais belo sobre o pequeno. O que havia no Pai agora brilhava em Moisés. O que emanava do Pai agora irradiava em Moisés. O favor alegra, mas teu caráter recria. O rosto do Pai afeta minha essência, faz nascer do seu coração em mim. Adoradores sem rosto não são aqueles que irão se importar com aparência; mas eles buscarão o caráter que gera a presença. Que o teu caráter sobre mim seja o único brilho que me baste, e a intensidade da tua glória a mutação da minha imagem.…
E respondeu Elias, e disse-lhe: Se eu sou homem de Deus, desça fogo do céu, e consuma a ti e aos teus cinquenta. Então fogo de Deus desceu do céu, e consumiu a ele e aos seus cinquenta.”(2 Re 1:12) O trono é um lugar de governo, mas nem sempre de autoridade. Faraó estava no trono, mas a autoridade estava com José. Acabe estava no trono, mas a autoridade estava com Elias. Nabucodonosor estava no trono, mas a autoridade estava com Daniel. E eu pude ler uma frase essa semana que dizia: ”Deus está procurando um homem que Ele possa usar, sem trono, mas com autoridade”. Esse é o clamor do céu para os nossos dias. Trono estabelece leis, autoridade estabelece legado. Trono sustenta armaduras, autoridade sustenta presença. Trono é aplaudido na Terra, autoridade é celebrada no céu. Quando Deus empodera um homem com autoridade, é inquestionável a manifestação da glória que ele carrega. Comandos viram sentenças e o que é inabalável se rompe. O propósito do Pai não é gerar homens que se movam por tronos, mas é estabelecer homens que se movam em autoridade. Se o sistema impõe, a autoridade dá destino. Os tronos que você conquistou te trouxeram visibilidade, mas os secretos que você acessou que te entregaram autoridade. Se esconda Nele, e a cada dia de intimidade que você permanecer intensifique sua entrega. Intensidade promove autoridade. Por isso, que quanto mais perto você estiver do Eterno, mais autoridade te será delegada, e o Pai encontrará em teu espirito a estrutura perfeita para ser Deus e promover sobre os reinos o ano aceitável do seu amor.…
Lembrem-se: aquele que semeia pouco também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura também colherá fartamente.” ( 2 Co 9:6) A semeadura é um processo real, ativo e com um efeito multiplicador. De acordo com o princípio da semeadura e da colheita, tudo que você investir no outro frutificará no mínimo na mesma medida em seu favor. Propósito e sementes quando se alinham geram frutos em feixes. Por isso que aquele que serve mais, que se doa mais, que empresta mais, que ama mais vive uma estação de abundância exponencial. Algumas colheitas são imediatas porque aquele que semeia também vive o princípio da honra, e nesse princípio, a gratidão se torna a chave de recompensa. Outras sementes levarão tempo para brotar, porém, tempo não anula o poder de uma semente. O propósito de investir no destino do outro aumentará sobre teus celeiros o poder de vida da cruz e a ação multiplicadora do Trono. Para a lei da semeadura e da colheita não é preciso crer, é preciso fazer. Não é preciso sentir, é preciso investir. Este é o único princípio que se estabelece e se torna real sem a atuação da fé. Sementes ruins gerarão tempestades; sementes saudáveis gerarão promessas. Prosperidade não é investir dinheiro, é investir princípios. Na semeadura e na colheita o maior beneficiado é aquele que ama mais. Por isso, invista as sementes que você carrega em teu espirito, Palavras doces como o mel são sementes, ofertas intensas como o vinho são sementes, atos de justiça puros como o linho são sementes e a cada semente plantada, o céu fará crescer os teus molhos e você voltará com alegria celebrando a abundância dos teus feixes. Prosperidade não é investir dinheiro, é investir amor, para que o propósito na vida do outro ative em seus celeiros as promessas que você espera.…
As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã.” (Lm 3:22-23) A bondade e a misericórdia de Deus tem seus caminhos e princípios para ativarem sobre nós sua cobertura. Somente aqueles que se permitem ser pastoreados pelo Bom Pastor desfrutam dessa presença. A palavra misericórdia, segundo o latim é a junção de “misere e cordis”, ou seja, ter compaixão do coração". Porém, no hebraico, misericórdia não era uma manifestação que nascia do coração. Em sua tradução, misericórdia é “Rarrámim”, ou seja, uma palavra que só é escrita no plural por ser prolongada, contínua, não existindo a possibilidade de se manifestar no singular como algo único ou pontual. Ela está ligada a raiz “Rerrém” que significa útero, portanto não é uma palavra ligada ao coração, mas sim ligada a um órgão que produz vida. Só tem misericórdia aquele que tem a capacidade de gerar outro ser humano. Ela não provém do coração, mas sim de um ambiente aonde outros podem ser gerados. A misericórdia produz a estrutura de uma nova vida, de uma nova chance. No contexto espiritual, misericórdia é ser digno da punição, digno de morte, mas ser visto como alguém que acabou de nascer. Então, mesmo culpada e caída eu passo a ser vista como alguém que carrega a inocência de um bebê. Deus é assim. Ele é misericordioso, suas misericórdias são a causa de não sermos consumidos e elas são novas a cada manhã. Deus nos gerou dentro Dele, dentro do seu amor, dentro do seu Espirito e pelo seu Espirito Ele nos enxerga regenerados por sua água purificadora, capazes de nascermos sob uma nova estrutura. Então, misericórdia não tem a ver com coração, mas é a chance que eu tenho de ser gerada Nele e me tornar a imagem do seu amor de uma forma prolongada e contínua. Quem é afetado pela misericórdia não recebe a punição que seria cabível, mas recebe o impacto de um amor extravagante que aponta para um novo caminho de regeneração no corpo, na alma e no espirito. A cada manhã, a misericórdia contínua do Pai se levanta, e por ela, os pastos verdejantes e as águas tranquilas são favores imerecidos que meus pés tocam só porque Ele decidiu me amar primeiro. Se tua bondade me segue, tua misericórdia me refaz continuamente segundo a essência do seu amor.…
Então, Maria, tomando uma libra de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento.”(Jo 12:3) Maria não carregava apenas um frasco. Ela não tinha apenas a estrutura. Ela carregava a essência. Estruturas sem essência não tocam o trono. O frasco de Maria era precioso. Era um vaso de alabastro, mas seu valor estava no que ela preservava dentro: o unguento de nardo puro. Ela carregava a unção que confirmaria o preparo e a cobertura sobre o libertador. Jesus deveria receber a unção do sinédrio, a unção de homens que deveriam cumprir seus propósitos. Eles carregavam seus títulos, mas foi uma mulher improvável que trouxe do seu tesouro a unção que habilitaria o Salvador ao seu propósito. Título não define unção. Faixas não definem presença. O que toca os céus não é baseado no que está fora, mas no que é preservado dentro. O sinédrio, sanhedrim, era a Corte Suprema da lei judaica e existia com a missão de administrar justiça, interpretando e aplicando a Torá. A aplicação da unção deveria vir deles, eles deveriam estabelecer o propósito do Reino, mas naquela cidade, a porção estava sobre Maria. Ela carregava o nardo puro, o cheiro perfeito, a essência que preservava há anos. Era sua oferta, era o que tinha de mais valioso, e uma mulher anônima, com um frasco tão pequeno ungiu o Desejado para a morte; ungiu o corpo de Jesus para o cumprimento de uma promessa. O corpo de Jesus é a igreja, então não importa o seu título, perfume a noiva com a sua essência. Ainda que você se veja como um improvável, quebre o seu vaso, e a unção do Espírito guardada em você habilitará uma geração de filhos dispostos a morrer por um propósito. O que prepara é a essência, o que envia é a unção. Estruturas sem essência nunca perfumarão o corpo e nunca prepararão libertadores. Por isso, manifeste o que você carrega, e o Reino fará do teu perfume um legado de vida, e da tua unção, uma referência eterna para as gerações.…
Os discípulos, ao verem isso, ficaram indignados e perguntaram: "Por que este desperdício? Este perfume poderia ser vendido por alto preço, e o dinheiro dado aos pobres". (Mt 26:8-9) Teu compromisso não é com quem se levanta. Teu propósito é com quem te chama. Talvez definam que você é impróprio para carregar uma essência, que você está deslocado com esse perfume, que seu ministério está com a visão errada pois o frasco deveria ser entregue aos pobres, e tantos são os comentários, julgamentos e condenações ao teu respeito. Mas na casa de Simão, somente ela, uma mulher em construção carregava um perfume que tocava os céus. Muitos profetizavam com “revelações” referentes ao processo, mas não acessavam a simplicidade que ela carregava na entrega. Quando determinamos ofertar algo precioso e único, tentarão desviar a sua essência. Tentarão apontar um outro caminho para que seu perfume seja derramado. Uma outra forma de reagir, uma outra forma de mostrar suas justificativas, uma nova oportunidade para apresentar suas razões, mas permaneça agarrado ao teu alabastro, e até a última gota do teu perfume, fique ali aos pés do Mestre, renunciando as vozes de Simão e mantendo teu coração puro. Suas lágrimas subirão para o odre do trono e pela tua devoção, o Mestre falará em seu favor. Quem preserva a essência não carrega perfume adulterado e a constância da entrega pode incomodar quem foi chamado. Mesas não determinam intimidade, nem frascos definem intensidade. Quem quebra sua estrutura não adultera o propósito. Quem se quebra, perfuma, e quanto mais você se derrama, mais longe o vento do Espirito leva sua essência. Se as vozes da casa de Simão tem tentado te paralisar, continue perfumando e o nardo puro do teu coração será conhecido como o doce cheiro de Cristo.…
“O homem de Deus perguntou: “Onde caiu?” Quando o homem lhe mostrou o lugar, Eliseu cortou um galho e o jogou ali, fazendo o ferro flutuar…”(2 Re 6:6) Instrumentos quebrados não cumprem o propósito. Ferramentas com defeito interrompem o processo. Imagine uma oficina onde as ferramentas estão danificadas e seus cortes não estejam perfeitamente amolados. Com certeza haverá atraso no tempo da entrega e consequentemente o prejuízo afetará a empresa. Assim é o Reino. Somos ferramentas nas mãos do Oleiro, mas se permanecermos quebrados o propósito de restauração sobre a criação não se cumprirá. Além de não frutificarmos, adiaremos o cumprimento de promessas em nossa geração e o prejuízo afetará o Reino. Somos capacitados pelo Espirito, mas o inferno sempre insistirá em nos quebrar. Uma ferramenta danificada não constrói. Um instrumento partido não estabelece. Em todo tempo o inferno tenta roubar nosso equilíbrio, desestruturar nossas emoções e amputar nossa capacidade de movimento. Muitas vezes, nossa força se rompe como aquele machado que soltou sua lâmina no exercício da peleja. Mas ele caiu na agua, e nas águas do rio de Deus, a essência que levanta é a mesma que restaura. A essência que faz respirar é a mesma que reconstrói o propósito. Assim como a madeira foi lançada na água e a reconstrução do machado foi imediata, assim será a atração da cruz sobre teus fundamentos. Ela ligará o que foi quebrado, trará a superfície a solidez do teu propósito e fará flutuar novamente a alegria de servir. Seja uma ferramenta inteira e a criação testemunhará a multiplicação dos seus dons e celebrará os novos frutos produzidos pelas suas mãos.…
“ Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva".( João 7:38) A essência do Pai é a nascente que me gera. A fonte jorra segundo a sua nascente e meu espírito gera segundo a sua essência, então, que minhas águas sejam como as do rio Tigre e Eufrates, guardando a inocência de um jardim e protegendo um ambiente da serpente. Que minhas águas sejam como as do Rio Jordão, que ativavam ministérios e traziam sobre os escolhidos um novo batismo de arrependimento e uma nova cobertura de verdade. Que minhas águas sejam como as do Ribeiro de Queirite que sustentaram uma voz profética e preservaram o homem que carregava o fogo. Um ribeiro único que numa estação de seca cumpriu o seu propósito. Que minhas águas sejam como as do mar da Galiléia que não eram represadas, mas que recebiam de Hebrom uma essência e escoavam caudalosas multiplicando as sementes de um povo. Que minhas águas sejam como as do tanque de Siloé, águas que traziam uma nova visão e glorificavam o Enviado. Que elas sejam como as do tanque de Betesda, que no movimento do Espirito curavam àqueles que esperavam por um milagre. Minhas águas precisam ser como as águas do rio do Leão que descem do Trono e alegram a cidade de Deus. Que elas alegrem as nações, tragam vida sobre mares mortos e façam brotar vida aonde era impossível se ouvir cantos de livramento. Minhas águas precisam limpar os leprosos, restituir a alegria das bodas ao se tornarem vinho, saciar a sede dos intercessores enviados para fazer de Rebeca uma noiva aprovada, curar as raízes esquecidas e os caules cortados pela dor, enfim, que elas cumpram o teu chamado. Aquele que deseja fluir precisa conectar seu coração ao Trono e do seu interior nunca faltarão rios para dar vida aos vales, nem afluentes para restaurar sementes. Jesus disse que tuas águas carregam esse poder, então libere o que você carrega e teu espirito irá testificar de incontáveis prodígios e testemunhar de infinitos milagres. Flua segundo a tua nascente, e gere assim na Terra como no céu.…
“Mas à meia-noite ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí-lhe ao encontro!” ( Mt 25:6) Os relógios estão acelerados. Não há mais tempo. As estações estão em movimento e o que há de vir virá, e não tardará. Os sinais estão se cumprindo e muito em breve ouviremos a voz: “ Eis aí o noivo.” As virgens podem até dormir, mas ao ouvirem o chamado, aquela que tiver óleo em sua lamparina celebrará as bodas do Cordeiro. Lamparinas sem azeite definirão separação, destituição do noivo. O óleo é a representação do Espirito e aponta para santidade, verdade, preservação de princípios. Quem negocia os valores do Reino seja na política, no financeiro, no espiritual ou em qualquer área de seu destino é visto pelos céus como um corrompido e sua lâmpada não permanece acesa. Para o noivo não serve. Assim como você não beberia um copo de água com uma gota de esgoto, ainda que noventa e nove por cento da água seja potável e um por cento seja esgoto, para o noivo eu também não sirvo. A essência do teu espirito testifica a qualidade do teu óleo. Os conceitos que você defende confirma a legitimidade do Reino que te governa. Virgem sem óleo não anda com o noivo. Ele é Advogado, mas é Santo, é Salvador, mas é Senhor, é Amor, mas é Juiz, e não existe absolutamente nenhuma hipótese de aceitação às minhas ideologias se elas não se alinharem aos mandamentos. A estrutura do teu pensamento definirá o nível da tua santidade, e o nível da tua santidade revelará o nível de óleo que você carrega. Esses são os últimos dias, e veremos a diferença do que serve para o que não serve. Virgem sustenta o fogo. Virgem preserva a lâmpada. Virgem não negocia óleo. Minhas escolhas manterão minha lâmpada acesa, e meu posicionamento à santidade será o passaporte para viver uma eternidade ao lado de quem me salvou e me quer bem.…
“Então perguntou a Jessé: “Estes são todos os filhos que você tem?” Jessé respondeu: “Ainda tenho o caçula, mas ele está cuidando das ovelhas”.Samuel disse: “Traga-o aqui; não nos sentaremos para comer enquanto ele não chegar”. ( I Sam 16:11) Não é o ambiente que você ocupa. É a essência que você manifesta. Não é a função que você exerce, é o propósito que você sustenta. Deus estava procurando um rei. Saul havia sido rejeitado por Deus. Mas tem rei no pasto? Davi foi encontrado em um lugar improvável. Lugares desfavoráveis não determinam seu destino. Os céus fazem homens comuns se tornarem reis pela sua lealdade ao propósito e por sua fidelidade ao processo. Menino se torna rei pela intensidade da sua entrega e pela totalidade da sua oferta. Não é o pasto, é a dependência. Não é a estrebaria, é a essência. Lugares improváveis treinam príncipes. Lugares escondidos geram ungidos. Um governo não é definido pela simplicidade ou pela gloria de um ambiente, mas é determinado pela postura de um obediente. O que te promove não é o lugar, é o teu coração. Não é o que te envolve, é a tua unção. O que você é te movimentará a um lugar de autoridade, e o que você carrega te conectará a um novo nível de influência. Deus não atenta para o que está fora, Deus atenta para o que está dentro. Deus não entrega coroa para o que se vê, Deus entrega coroa para quem é. Carregue uma essência segundo o coração de Deus, e as alturas serão lugares em que você se assentará pelo decreto do Eterno. Saiba quem você é, e no pasto ou no palácio, o que irá te definir não será o lugar mas sim o que Deus revelou e determinou ao teu respeito.…
“ … e o seu nome será Maravilhoso…” (Isaías 9:6) Maravilhoso não é um nome. Maravilhoso é uma pessoa. Seu nome é Jesus. Ele é a doçura sobre os meus dias escuros, é a beleza das minhas tempestades, a canção dos meus desertos. Na fornalha, Ele é a minha paz. Na caverna, o fogo que me desperta. No vale, Ele é a brisa que me consola, e se chegam os naufrágios, Ele é o píer que me livra. Quando eu passo pelo meio dos rios, ele é a navegação segura. Se eu coloco no abismo a minha cama, Ele é o colo que me resgata. Se eu voo até o céu, Ele é o Advogado que por mim intercede. Do início, o Alfa. Do fim, o Ômega. Sobre todas as estações, Criador, e para todos os tempos, Senhor. Nada está oculto diante Dele, e perante Ele quem fica de pé? A quem me comparareis, diz o Senhor? A Terra é como uma gota em suas mãos, e antes que houvesse dia Ele é. Seu nome é Maravilhoso, porque com toda sua glória, é do meu destino que Ele cuida. É do meu coração que Ele se importa e foi pela minha história que Ele se apegou em amor. Somos como grãos de areia, e o fôlego de vida que carregamos é como um sopro, mas Ele não abre mão de apascentar um só segundo do meu coração. O universo te chama de Deus, mas só eu te chamo de Aba. Eles te veem, mas só eu te abraço. Te louvam, mas só eu pareço contigo. Sobre os dias bons e maus Tú és Maravilhoso, porém, ainda mais maravilhoso é olhar para a cruz e saber que nela ganhei uma vida pra te honrar e uma eternidade pra te amar... O Maravilhoso me amou e Ele nunca será um nome, mas sempre será a realidade que me construiu e a verdade que me recriou.…
"Eis aqui o Senhor teu Deus tem posto esta terra diante de ti; sobe, toma posse dela, como te falou o Senhor Deus de teus pais; não temas, e não te assustes." ( Dt 1:21) Não conquiste a herança, conquiste promessas. Não conquiste o pão, conquiste colheitas. Não conquiste o poço, conquiste as fontes. Não conquiste o governo, conquiste a autoridade. Sempre haverá o sobrenatural de Deus sobre nossas conquistas. Desejamos o que é bom, mas o Pai sabe o que é perfeito. Aquilo que teus olhos jamais viram é o que está disponível para tuas conquistas, e o que teus ouvidos jamais ouviram é o que está separado para tuas posses. Canaã nunca foi uma ideologia, mas por conta do que enxergavam, Israel não acreditava que o lugar da promessa seria uma realidade. Duvidaram do Eterno, pararam em Cades Barneia e durante dois anos, paralisados, comiam do maná enquanto poderiam se alimentar de leite e mel, vestiram roupas velhas enquanto poderiam se vestir do novo, viveram restrições de água enquanto Berseba, um manancial de águas, estava a poucos quilômetros de distância. Era tempo de crer para viver, obedecer para celebrar, levantar para conquistar. Não duvide do melhor de Deus porque promessas não são gotas, são oceanos, não são grãos, são colheitas. Por isso, desfrute de seus oceanos e coma de suas colheitas pois Aquele que te prometeu te quer bem.…
"Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e o Senhor teu Deus os entregar nas tuas mãos, e tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e e a tomares por mulher, então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas. E despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa; e depois chegarás a ela, e tu serás seu marido e ela tua mulher." ( Dt 21:10-14) Quando um senhor se apegava em amor por uma prisioneira era necessário que ela fosse trazida para sua casa, que sua cabeça fosse rapada e suas unhas cortadas. Seus cabelos deveriam nascer de novo debaixo de uma nova cobertura de cuidado, e sua beleza crescer debaixo de um novo propósito. Sua roupa de cativeiro deveria ser retirada e colocada sobre ela o manto de uma noiva. Ela deveria chorar por seus pais, renunciar sua herança para ser alcançada por uma nova promessa. E essa era a igreja. Uma mulher em cativeiro que arrebatou o coração do Amado. Antes cativa, hoje resgatada. Antes aprisionada, hoje empoderada. Fomos trazidos para sua casa, para o Reino do seu amor, e dentro das suas recâmaras Ele nos marcou em paixão. O que havia crescido em nós vindo do cativeiro precisou ser rapado, cortado, para que uma nova essência nascesse baseada em seu caráter. De prisioneira, hoje sou esposa. Sou igreja gloriosa!Não é sobre uma escolha, é sobre ser escolhida. Quando meus olhos te encontraram, sua misericórdia me atraiu e em teus braços eu recebi a vida que me faz bem. Decido ser tua por toda eternidade, e sobre as nações, como igreja, testemunharei a cada dia do Amor que me amou e da cruz que me leva além.…
“Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.”(Tg 5:16) O justo é aquele que toca os céus e preserva a Terra. Por sua vida os tronos se abalam. No trono dos céus sua oração vale muito em seus efeitos. No inferno, sua voz é temida por seus preceitos. Na Terra, ele é um peregrino, indesejado muitas vezes, incompreendido por sua fidelidade ao marcos antigos do Pai, mas diante dos anjos, aplaudido, escoltado, exaltado e conhecido. Um justo é aquele que toca o mar e rasga nele um caminho, pois sua vara é o sangue do Cordeiro, É aquele que multiplica o azeite, pois sua profecia é a Palavra. É aquele que fala e os demônios obedecem, pois sua cobertura é a autoridade da cruz. É aquele que se move se sentindo indigno diante do Filho, mas ousado diante das tempestades. Ser justo é ser fiel no pouco e ver no muito a possibilidade de manifestar o Reino. Um justo não recua, não retrocede, não negocia os valores do Trono e nunca estabelece alianças de amor com as trevas. Seu coração não se apaixona pelo “ nada a ver”, não se rende ao “ todo mundo faz”, e não se conforma com os padrões deste mundo. Por andar em temor, sua vida floresce e seus filhos perfumam as nações. Seus passos são confirmados por ser um homem bom e à porta da cidade as autoridades o louvam. Justo possui caráter, integridade, verdade e anda em honra. Sua boca profetiza o que é direito e Deus é com ele. Diante de sua autoridade, seus inimigos fogem e diante do fogo que carrega em seu espirito os demônios estremecem. Ele é chamado BEM-AVENTURADO, e tudo que faz gera prosperidade. Suas escolhas definirão sua identidade, e suas renúncias manifestarão o Reino que te influencia. Decida ser um justo, se mova em glória, e ainda que te custe tudo, os céus nunca se fecharão ao teu clamor e sobre o inferno, Cristo sempre te fará vencedor. Por isso, seja empoderado em justiça e os destinos dessa geração serão tocados pelo Deus que te sustenta e transformados pelo Rei que te fundamenta.…
“Para a árvore pelo menos há esperança: se é cortada, torna a brotar, e os seus renovos vingam. Suas raízes poderão envelhecer no solo e seu tronco morrer no chão; ainda assim, com o cheiro das águas ela brotará e dará ramos como se fosse muda plantada.”( Jó 14:7-9) A voz do Senhor é como o som de muitas águas, e essas águas são estabelecidas no trono em Sião e descem impetuosas para alegrar a cidade de Deus. A cidade de Deus somos nós, a igreja, e no encontro das águas com a noiva tudo que está em volta passa a florescer. O cheiro dessas águas faz raiz envelhecida gerar, faz caule cortado brotar, faz galho seco frutificar e dessa mesma estrutura caída, faz Carvalho de Justiça germinar. Não é sobre a estrutura, e sim sobre o poder de restauração que essas águas carregam. Não é sobre os escombros, e sim sobre os altares que ela levanta. Não é sobre as perdas e sim sobre os memoriais que as águas restituem. Por isso não olhe para a estrutura que você carrega, ou para os escombros que sobraram da tua história, mas veja por onde essas águas passam e estabeleça lá teus alicerces. A virada do teu destino não depende da estrutura que te sustenta, mas da essência que te alimenta. O que te alimenta, te aviva, e o que te aviva, te empodera. Então, que as águas do trono encontrem tuas raizes e por elas teus rebentos frutifiquem como os brotos de uma planta nova, hoje e eternamente.…
"O Senhor diz: “Preparem o caminho, aplanem a estrada, para que o meu povo possa voltar para mim.” Isaías 57:14 NTLH Desertos são ambientes improváveis de glória. Mas no Reino, são nos desertos que os céus manifestam suas proclamações. A voz do Trono começa a ser liberada e uma geração começa a ser gerada por aqueles que preparam o caminho do Senhor. Deserto é lugar de voz profética, é lugar de voz que aponta o destino. É o ambiente de uma noiva que vai clamar para que seu Amado venha, que vai se gastar para que seu Noivo se manifeste em poder. No deserto, a roupa, a cobertura, o revestimento precisa ser outro. Precisa ser de peles, precisa apontar para o sacrifício, para a renúncia até que o Desejado estabeleça seu governo. Uma igreja que sabe se mover no deserto é empoderada pela Palavra e os sons de arrependimento emitidos do seu coração saqueiam o inferno, operam liberdade e estabelecem o nascer do Espírito sobre um povo que deseja ver a luz. Você é a igreja, e o deserto da tua história não irá te ferir, mas fará de você um construtor de altares e um implantador de promessas. Se mova , mesmo no deserto e da tua boca nascerá a salvação para as nações e o avivamento para a terra seca.…
"Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma, não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a achar?" ( Lc 15:8) Nossas dracmas ao longo do tempo podem se perder. A questão é não saber aonde procurar. Adão foi criado em um jardim. Um jardim perfeito. Ele pôde dar nome aos animais, dominar a terra, cuidar das sementes, mas ele olha para o jardim e não encontra ninguém do lado de fora que se movesse como ele. Ele procurou fora, mas mal sabia ele que o que ele procurava fora estava pronto dentro dele. Então, não comece a procurar fora o que Deus colocou dentro. A dracma se perdeu dentro de casa. É tempo de alinhar a essência para celebrar a promessa. Acenda a luz do Espírito. Varra a casa, faça o caminho de volta, retorne ao lugar da Presença, busque com intensidade o que se perdeu e até que você encontre, não desista. O que você perdeu será restituído pela permanência do teu propósito. Quem procura, encontra. Quem pede, recebe. Ao que bate, se abre. Não despreze sua dracma, pois ela te levará ao processo do encontro. Cada etapa de reconstrução dentro de você, fará do velho um ambiente novo para habitação do Amado outra vez.…
“Quando chegou a primavera seguinte, no tempo em que os reis costumam partir para suas batalhas, Joabe conduziu o seu exército até a terra dos amonitas e a destruiu por completo. Enquanto Davi ainda estava em Jerusalém, Joabe sitiou Rabá, a capital, atacou a cidade e deixou-a em ruínas.” (ICr 20:1) Primavera, prenúncio de novos frutos. Uma estação que traz consigo a transformação das paisagens, mas não exclui a responsabilidade da colheita. Era na primavera que os reis saíam às guerras. Um tempo de beleza, mas também de confronto. De fragrância, mas também de vigilância. Era necessário que os reis saíssem para proteger o novo que estava nascendo. Porém, Davi decide ficar no palácio e do terraço ele é atraído para a morte. Quem se desvia do propósito se perde no processo. E quem se perde no processo sabota a promessa. O destino de Davi foi alterado porque primavera não é a essência que brota de fora, é a essência que permanece dentro. Não é o que se vê, é o que se vive. Era tempo de guerrear e não descansar, despojar e não recuar. Quando nos desviamos do propósito perdemos o governo com as distrações do palácio. Se não lutarmos nossas guerras, o destino será a queda. Ou você luta, ou você cai. Ou você protege o que o Espirito fez florescer em você ou teus frutos serão arrancados. As vitórias que Joabe contou eram para Davi celebrar. Os despojos que ele tomou, eram pra Davi ajuntar. Não permita que outros celebrem vitórias que o céu preparou pra você. É primavera, a estação das conquistas, por isso tome tua espada e as renúncias do teu espirito te farão conquistar os frutos de uma misericórdia fresca .…
“Então, Davi se retirou dali e se escapou para a caverna de Adulão; e ouviram-no seus irmãos e toda a casa de seu pai e desceram ali para ele. “(I Sam 22:1) Muitas vezes, o problema não é o lugar e sim a visão. Não é o ambiente e sim a forma como eu o classifico. Adulão era uma caverna, um lugar sem provisão, sem expectativas de vida, mas era ali que os céus guardavam um rei. Aqueles que carregam um destino profético são escondidos por Deus em tempos de perseguição inimiga . Davi queria estar em Judá, mas se ele colocasse os pés lá seria morto. É melhor estar escondido do que morto. Ambientes como a Caverna de Adulão e Lo- debar são lugares em que os céus se apropriam para esconder príncipes e homens que carregam promessas. Aos nossos olhos, lugares de escassez. Aos olhos do Pai, cidades refúgio. Cuidado para você não reclamar daquilo que te protege. Davi não murmurou das faltas, da escassez, das cavernas. Pelo contrário, cada ambiente inspirava Davi a adorar. Quando reclamamos das faltas perdemos o poder da multiplicação. Jesus não perguntou aos discípulos quantos pães faltavam, Ele perguntou quantos pães tendes. Elias não perguntou para viúva o que faltava, ele perguntou o que tendes em casa. Os céus vão agir por aquilo que você carrega. Milagres só acontecem sobre o nada e sobre o pouco, então agradeça porque o que vai mudar não será seu ambiente, será a sua visão. Quem crê, experimenta. Quem espera, celebra. Quem agradece, vive o favor. Enquanto você não chega em Judá, celebre tuas cavernas, e entenda que elas serão lugares preparados pelos céus para forjar o teu caráter ao tempo da coroa. O que você enxerga determinará tuas celebrações, então olhe para o favor e o pouco que você carrega se transformará em tonéis de óleo e vinho.…
“Então Rispa, filha de Aiá, pegou um pano de saco e o estendeu para si sobre uma rocha. Desde o início da colheita até cair chuva do céu sobre os corpos, ela não deixou que as aves de rapina os tocassem de dia nem os animais selvagens à noite. ( 2 Sam 21:10) Quando retemos e não liberamos nossos mortos, a chuva nunca anunciará a primavera. Rispa guardava os filhos que haviam sido mortos, mas ao mesmo tempo ela desejava o milagre das flores. O novo de Deus não floresce sobre os defuntos que eu retenho, floresce sobre as mortes que eu entrego. O rei não responderá ao teu choro enquanto você não entregar o que gerou . Rispa, filha de Aiá, recusava-se sepultar o que havia morrido. Ela espantava as aves de rapina, os animais selvagens e a ninguém entregava seus filhos. Os sonhos que ela havia gerado estavam aparentemente necrosados, e ainda assim, dia após dia Rispa chorava sua dor. Da sega a colheita, de maio a outubro mais ou menos, aquela mulher armou sua tenda sobre as perdas. Não sobreviva sobre o que morreu, não se estabeleça sobre o que passou, não se apoie no que não aconteceu. Os céus estão dizendo “me entrega tua morte para Eu te reconstruir em vida. Sepulta o que ficou pra Eu te refazer em promessas.” O fim não vem quando perdemos, vem quando não cremos. Não chega quando choramos, vem quando duvidamos. O Rei encontrou Rispa, e após seis meses, ela decide renunciar a prostituição com o luto para celebrar a aliança com a vida. Permita que o Rei tire da pedra fria teus cadáveres e dos teus dias de vergonha nascerão duplas honras. Os filhos de Rispa foram sepultados como reis e a chuva voltou a cair. A abundância das chuvas só regarão novas promessas se você entregar as sementes da tua morte. Quem entrega, descansa. Quem confia, celebra. Deixe ir o que te custou e o sacrifício da tua entrega perfumará a estação das tuas flores.…
“Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs.”(Êx 17:12) Quando as mãos se levantam as espadas são ativadas para fazer cair o inimigo e sua resistência. Os Josués são empoderados em suas conquistas. Assim como Josué era gerado por Moisés e era um filho espiritual, teus filhos também serão Josués em suas batalhas; guerreiros fortes que levarão a falência todo exército inimigo. Quando as mãos se levantam o sacerdócio se alinha, Arão se posiciona. Os intercessores se despertam e os “Hur” são colocados de pé novamente. Quando as mãos se levantam, aqueles que ficaram para trás são curados dos ataques de Amaleque. Eles não morrerão no deserto, mas serão impulsionados a darem mais um passo em direção a promessa. Quando as mãos se levantam, Deus opera um grande livramento. Uma geração inteira é liberta dos alforges de Faraó e se tornam livres para viverem uma nova mentalidade de colheita. Com mãos levantadas, tua casa receberá a provisão da nuvem e a proteção do fogo, o milagre do maná e a revelação da face, a manifestação dos trovões e a centralidade da glória. Liberte os filhos da tua geração, faça livre àqueles que nasceram da tua casa, arranque do Egito os escolhidos da tua parentela e ainda que te custe as dores do processo, a Pedra que te fundamenta será teu descanso e o chamado que te impulsa será teu destino. Erga suas mãos, se posicione como Moisés e o deserto será pra ti como um cenário de milagres e um ativador de promessas. Use suas mãos como uma fonte de poder e o que era impossível aos teus olhos se transformará na realidade cantada em teus dias.…
“Quando chegou a primavera seguinte, no tempo em que os reis costumam partir para suas batalhas, Joabe conduziu o seu exército até a terra dos amonitas e a destruiu por completo. Enquanto Davi ainda estava em Jerusalém, Joabe sitiou Rabá, a capital, atacou a cidade e deixou-a em ruínas.” (ICr 20:1) Primavera, prenúncio de novos frutos. Uma estação que traz consigo a transformação das paisagens, mas não exclui a responsabilidade da colheita. Era na primavera que os reis saíam às guerras. Um tempo de beleza, mas também de confronto. De fragrância, mas também de vigilância. Era necessário que os reis saíssem para proteger o novo que estava nascendo. Porém, Davi decide ficar no palácio e do terraço ele é atraído para a morte. Quem se desvia do propósito se perde no processo. E quem se perde no processo sabota a promessa. O destino de Davi foi alterado porque primavera não é a essência que brota de fora, é a essência que permanece dentro. Não é o que se vê, é o que se vive. Era tempo de guerrear e não descansar, despojar e não recuar. Quando nos desviamos do propósito perdemos o governo com as distrações do palácio. Se não lutarmos nossas guerras, o destino será a queda. Ou você luta, ou você cai. Ou você protege o que o Espirito fez florescer em você ou teus frutos serão arrancados. As vitórias que Joabe contou eram para Davi celebrar. Os despojos que ele tomou, eram pra Davi ajuntar. Não permita que outros celebrem vitórias que o céu preparou pra você. É primavera, a estação das conquistas, por isso tome tua espada e as renúncias do teu espirito te farão conquistar os frutos de uma misericórdia fresca .…
“Ao que te bate numa face, oferece-lhe igualmente a outra; e, ao que tirar a tua capa, não o impeças de tirar-te também a túnica.”(Lc 6:29) Unção é um revestimento, é uma capacidade adquirida por aqueles que passaram na fornalha. É uma cobertura que te transforma porque as mãos do Oleiro te tocaram. Depois de recebida, a unção vai se manifestar te revestindo de um novo empoderamento. Mas essa manifestação não será apenas ativa quando você receber o primeiro tapa ou der o primeiro lado da face. Ela se manifestará quando você receber a segunda bofetada, a segunda afronta e se for preciso dar também o outro lado da face. A unção te empodera para a segunda milha, para a segunda vez onde você perdoa a mesma falta. A partir daí, o óleo que está sobre tua cabeça começa a fluir. Não é quando você dá a capa. É quando você dá tudo. Unção é perda, é renúncia, é cortar a carne para viver a nova vida do Filho. Manifestar unção não é impressionar, mas sim frutificar. A fase de ser semente é confortável, mas Deus vai te expor e a visibilidade será obrigatória para você crescer e amadurecer. O tempo de se esconder já passou e para frutificar, para Deus te mostrar sua espiga precisará morrer na terra. Na frutificação, na segunda milha, quem apenas se escondeu embaixo do solo, esteriliza, não gera; quem morreu manifesta. Quando o céu te expõe, ele te constrói. Para ser árvore frondosa, a unção da segunda milha testemunhará o que te gerou no secreto, e o processo te habilitará dia após dia até que você se chame Carvalho de Justiça.…
“Comam-na em lugar sagrado, porquanto é a porção que lhes cabe por decreto, a você e a seus filhos, das ofertas dedicadas ao Senhor, preparadas no fogo; pois assim me foi ordenado.”(Lv. 10:13) A mesa do Pai era um ambiente de provisão, mas também era um lugar de responsabilidade. Era um lugar de satisfação, mas também de verdade. Só comia à mesa da preposição quem transportava a arca, quem estava pronto para abdicar do profano e se vestir de santidade. As roupas deveriam testemunhar do espírito. O que um sacerdote manifestava por fora deveria confirmar a realidade por dentro. Uma realidade deveria expressar uma verdade. Mas os filhos de Arão apresentaram fogo estranho ao Senhor. Uma essência contaminada vestida de santidade invalida a autoridade. Eles eram cobertos pela autoridade do sacerdócio, pelo poder da presença, mas uma vez contaminados, a presença que antes era cobertura, agora é ruptura. A presença pode te defender ou te remover do lugar de autoridade. Santidade atrai juízo, glória traz prumo. Nadabe e Abiú foram mortos pelo fogo da presença, mas no lugar Santo, os pratos com a comida consagrada os aguardavam. Todos os dias os sacerdotes comiam à mesa da Presença e seus lugares já estavam à postos. Um sacerdote poderia até ir embora, mas o propósito de Deus sobre aquele ambiente permanecia. A mesa continuava posta. Saiba que o propósito sempre será maior que pessoas. Quem ocupa o lugar de quem se foi vai desfrutar da honra que seria dele, das vitórias que seriam dele, dos manjares que estavam preparados para ele. Então, cuide para não ser removido da presença nem ser retirado da mesa. Que seja verdadeira a tua essência, e a santidade que te move possa tocar os céus e testemunhar do amor que te transformou.…
“Sejam sábios no procedimento (…) aproveitem ao máximo todas as oportunidades.” (Cl 4:5) Existem portas que são estreitas e para passarmos por elas será necessário deixar a bagagem. Uma porta sempre será um acesso e muitas delas permanecem fechadas porque não decidimos usar as chaves que o Reino nos entregou. Nos apegamos a tantas coisas e o apego impede de deixar ir aquilo que ficou velho e inútil. O que você deixa te reconstrói, e o que você faz nascer te renova. Assim como uma árvore que a cada outono deixa suas folhas secas para se reconstruir e voltar a brotar, assim são as folhas secas que produzimos. O que é velho enruga, o que é seco se despedaça, e o que é roto abre fissuras com facilidade. Odre velho, vinho velho, semente velha, histórias velhas te prenderão a mentalidade da falta e te afastarão da visão do fruto. Deus não te chamou para carregar o velho e nem te criou para conviver com uma história de remendos. Carregar o velho é sustentar uma história em pedaços e insistir apegado ao que secou é abrir mão de um destino de vida. As portas que dão acesso a uma nova estação podem ser abertas se você usar as chaves do desprendimento. Não se apegue ao que passou e nem se culpe pelo que não aconteceu. Quando eu não deixo ir o que está seco, o vento irá soprar. Soprar e balançar a árvore até que só fique apegado à raiz o que estiver sarado. Viva os sonhos de Deus. Use as chaves que o Reino te entregou. Galho seco não produz, e folha seca não gera. Por isso, se renove, e entenda que na estação do outono só frutifica aquele que se liberta da palha seca e investe no poder de uma nova semente. Retire a sequidão das tuas estruturas, deseje frutificar pelo Espírito e o vento soprará, não mais para limpar tuas folhas, mas para espalhar o novo pólen dos teus galhos e o novo perfume dos teus frutos.…
“Estes são os filhos de Rúben, o filho mais velho de Israel. (De fato ele era o mais velho, mas, por ter desonrado o leito de seu pai, seus direitos de filho mais velho foram dados aos filhos de José, filho de Israel, de modo que não foi alistado nos registros genealógicos como o primeiro filho.” (1 Crônicas 5:1 NVI) Quem tem herança tem o favor do Pai, tem a promessa da provisão. É como uma colheita que é transferida para alguém predestinado a vencer. Filhos são predestinados a possuir mediante o poder de serem herdeiros. Alguns filhos se movem por obediência e a estes é dado sua parte como convém, mas outros se movem por honra, e para estes os celeiros celestiais são abertos. As chuvas caem como selos de abundância e a sementeira floresce fielmente todos os dias do ano. A primogenitura carrega essas chaves, mas o que garante a permanência dela não é só a ordem do nascimento, mas sim a pureza do relacionamento. Quem obedece toca recompensas, mas quem honra toca o Pai. Rubens não honrou seu pai, e seus direitos de filho mais velho foram transferidos para José. O manto que estava sobre o maior foi transferido para o menor. Se o grande não honra princípios o menor viverá as promessas. A primogenitura garantia ao filho mais velho o poder de assumir não apenas as posses do pai, mas o lugar e a benção que ele carregava há anos. Então, toque esse ambiente, e pela intensidade da tua honra persiga o favor da primogenitura. Se mover em nome do Pai te assentará em lugares altos e dos Conselhos de honra tuas sentenças serão cumpridas. Herança carrega a recompensa, mas a primogenitura carrega dupla honra.…
"Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas." (Jo 5:2-3) A presença das águas ativam a fé, mas o movimento delas libera o milagre. Quando as águas se agitam o céu estabelece. É na atmosfera do movimento das águas que o Espírito gera o que pela fé é esperado. Em Betesda, o que os olhos não viam, pela agitação das águas se tornava possível. Tanque parado ajunta doentes, mas tanque em movimento é memorial de cura. Seu tanque precisa fluir o movimento das águas. O rio de Deus não são águas como de uma cisterna, mas são correntezas de poder que saem do Trono e avançam transformando morte em vida. Essas águas estão dentro do teu espírito e do fluir delas haverá multiplicação de sementes, aceleração de milagres e ativação de propósitos. Águas que curam, águas que limpam, águas que conectam o sobrenatural ao físico, o etéreo ao limitado. Modifique as geografias espirituais, atraia os doentes ao teu tanque e ative sobre eles um nova natureza, uma nova estrutura, Cure-os com o movimento das tuas águas, e os céus manifestarão a vida do Filho sobre o tempo de espera e a volta do sorriso sobre a dor que os aprisiona. Não basta ser tanque e estar cheio da água. É preciso estar ativado e liberar sobre as tuas margens a justificação do espírito, a glorificação do corpo e a santificação da alma. Sobre as três esferas do homem, a presença que te sustenta é a mesma que movimenta. Então permita que os céus movimentem tuas águas, e o dunamis que agia na criação fará dessas águas um pincel de reconstrução. Clique aqui e tenha acesso as nossas plataformas.…
“A minha alma suspira por ti durante a noite; e logo cedo o meu espírito por ti anseia, pois, quando se veem na terra as tuas ordenanças, os habitantes do mundo aprendem justiça.”(Isaías 26:9) É na madrugada que eu te encontro, que eu sinto teu coração. O silêncio faz meu espírito gritar o seu nome, e o desespero de te encontrar me desperta do sono. Não existe barulho, não existe a demanda de uma rotina, só existe o Senhor e eu. O tempo para, e a cada madrugada eu vou perdendo quem eu sou pra dar lugar ao céu que existe em Ti. Não é fácil permanecer. Não é fácil estar aqui, mas a noite só traz descanso para o meu corpo, pois a minha alma e o meu espírito só descansam em teu colo. Então, todas as noites eu decido ver a lua que te adora e a aurora que te celebra. A noite vai dando lugar ao dia e um novo ciclo de amor se renova sobre mim. Amanheço em teus braços e o poder da tua presença enche o meu quarto. A beleza do nascer do sol é encantador, mas saber que ele reflete apenas parte da tua beleza é arrebatador. Um dia conhecerei as tuas recâmaras, mas eu sei que a sensação de estar lá não será diferente da que passamos juntos, porque não é o ambiente que carrega tua glória. Nunca será o lugar, mas é a tua glória que carrega e preenche o ambiente. Então, que em meu secreto a tua presença seja satisfeita e por meu clamor a tua glória seja atraída. Um dia, nosso encontro não será mais por fé, mas será a verdade que nos envolve. Hoje me oferto em teu altar, mas na eternidade em teus braços será o meu lugar.…
"Ora, em Jerusalém há, próximo à Porta das Ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos cegos, coxos e paralíticos, esperando o movimento das águas." (Jo 5:2-3) A presença das águas ativam a fé, mas o movimento delas libera o milagre. Quando as águas se agitam o céu estabelece. É na atmosfera do movimento das águas que o Espírito gera o que pela fé é esperado. Em Betesda, o que os olhos não viam, pela agitação das águas se tornava possível. Tanque parado ajunta doentes, mas tanque em movimento é memorial de cura. Seu tanque precisa fluir o movimento das águas. O rio de Deus não são águas como de uma cisterna, mas são correntezas de poder que saem do Trono e avançam transformando morte em vida. Essas águas estão dentro do teu espírito e do fluir delas haverá multiplicação de sementes, aceleração de milagres e ativação de propósitos. Águas que curam, águas que limpam, águas que conectam o sobrenatural ao físico, o etéreo ao limitado. Modifique as geografias espirituais, atraia os doentes ao teu tanque e ative sobre eles um nova natureza, uma nova estrutura, Cure-os com o movimento das tuas águas, e os céus manifestarão a vida do Filho sobre o tempo de espera e a volta do sorriso sobre a dor que os aprisiona. Não basta ser tanque e estar cheio da água. É preciso estar ativado e liberar sobre as tuas margens a justificação do espírito, a glorificação do corpo e a santificação da alma. Sobre as três esferas do homem, a presença que te sustenta é a mesma que movimenta. Então permita que os céus movimentem tuas águas, e o dunamis que agia na criação fará dessas águas um pincel de reconstrução.…
“Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?” ( Mt 6:26) Uma paternidade é como uma cobertura. É como uma proteção que traz descanso, segurança, firmeza. Saber que o Pai está perto e nada sai do seu controle contraria a mensagem que minhas emoções reportam para minha mente. Com o movimento das estações, meu coração tende a se sentir desprotegido e a sensação de abandono agita meu espirito. O que eu vejo denuncia desordem, medo, e aquilo que eu enxergo determina o que me move. O que eu vejo me governa, mas o que eu creio me liberta. Ser filho é nunca duvidar da provisão, da bondade e do cuidado do Pai. Eu posso caminhar arriscando ou eu posso avançar acertando. A forma que eu me movo vai definir quem me fundamenta. Um filho vai ter que lutar com gigantes, pode passar por fornalhas e até ser levado a uma crucificação, mas ele confia na fidelidade do Pai, ele sabe que o processo define o propósito e o propósito faz tocar a promessa. Ainda que eu não entenda o processo, o Pai vai estabelecer o que prometeu ao meu respeito. Ele escreveu meu destino desde a fundação do mundo, e nada que meus olhos falem alterarão os planos de paz que Ele determinou pra mim. Processos não definem quem Ele é. Processos definem quem eu sou. Seja filho, e sobre cada estação você será empoderado a tocar milagres e a conhecer pessoalmente a rotina do sobrenatural.…
"E colocarás, sobre a mesa, os pães da Presença, para que estejam para sempre diante de mim."(Êx 25:30) Pão da multidão e pão da presença. Duas formas de saciedade; dois níveis de satisfação. Uma atinge o corpo, outra atinge o espírito. O pão que sacia o físico causa um efeito temporal, mas o pão que sacia o coração tem um efeito eterno. O pão da presença pode ser encontrado na sala do banquete, na mesa da restituição, na mesa da aliança, na mesa do perdão. Não se trata de lugares, se trata de ambientes. O tipo de pão define a atmosfera que eu quero provar. Define o ambiente que eu quero tocar. O pão físico me prende as necessidades, mas o da presença me lança na eternidade. O pão compartilhado à mesa tem a essência do candelabro, mas o compartilhado na multidão tem a essência da divisão. O que toca meu físico, me sacia, mas o que toca meu espírito, me sustenta. As escolhas sempre afetarão meu destino, então o tipo de pão que me atrair pode promover só a duração dos meus dias ou a fundamentação do meu propósito. Decida provar do sobrenatural, e a sala de banquetes se tornará a provisão dos teus dias e os celeiros da tua geração.…
“Então, chegaram a Mara; mas não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se o seu nome Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?” (Êx 15:23-24) Fontes que fluem transformam ambientes. A identidade de uma fonte é medida pelo que frutifica às suas margens, porque não basta ter movimento, é preciso ter essência. Não basta ter correnteza, é preciso ter pureza. Fonte contaminada polui e desconfigura o propósito original. Eliseu estava às margens de uma fonte impura, e precisou deitar sal para que suas águas se tornassem doces. Assim como Moisés parou com o povo sedento diante de águas que eram amargas e precisou usar um lenho para torná-las próprias outra vez. Sobre tua vida, sobre tuas fontes existe uma expectativa de satisfação. Não seja uma fonte amarga, não se conecte a nascentes impuras. O que é impuro, danifica. O que é contaminado, destrói. Não basta fluir, é preciso carregar a mesma essência da origem. Se a nascente é pura, suas águas precisam permanecer limpas em todas as estações. Fontes impuras geram mortes de sementes porque quem se desconecta de uma origem pura apaga o seu destino. Que suas palavras, seu servir, seus movimentos sejam fontes de vida, e da pureza das tuas águas uma geração de libertadores e profetas sejam saciados e edificados.…
“A lâmpada de Deus ainda não havia se apagado, e Samuel estava deitado no santuário do Senhor, onde se encontrava a arca de Deus. Então o Senhor chamou Samuel. Samuel respondeu: “Estou aqui”.” (1Sm 3:3-4) A fé é o fundamento do descanso. Quem descansa não se perde. Samuel estava deitado próximo a arca quando ouviu a voz do Senhor outra vez. Foi no descanso que seu espirito ouviu a voz que lhe daria destino. Uma alma quieta e em paz é o ambiente perfeito para a conexão de novos propósitos. Revelações novas são destravadas quando somos conectados ao céu. O barulho agita e causa interferência nas vozes de destino que o Pai libera sobre nós. No Salmos 46:10 o Senhor disse: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus…” O verbo saber nesse contexto indica “ testificação, testemunho, comprovação”. O Eterno estava dizendo “aquieta e você irá testemunhar, comprovar, testificar que Eu sou Deus, que Eu faço, que Eu ajo.” Quem aquieta, testifica. Quem descansa, conquista. Faça do descanso a cobertura da tua cabeça, assim, você identificará a voz de Deus. Ela será bússola para teu coração e lâmpada para o roteiro dos teus pés, então não se distraia. É no secreto, próximo a arca, que você encontrará a nuvem que aponta o caminho. Ela se levantará para determinar o teu propósito e confirmar, até no deserto, o tempo de plantar e de possuir.…
"O anjo respondeu: "O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus." ( Lc 1:35) A evidência do milagre testifica do poder que o envolve. Testifica da voz que o gerou. Testifica da glória que o ativou. O poder do Altíssimo envolveu Maria e Ele ativou a manifestação do milagre. Você gera segundo o Reino que te cobre. Quando o poder te envolve ele te transforma, então mais do que se preocupar com o tipo de pessoa que iremos nos tornar é preciso saber que tipo de espírito irá nos envolver. O poder do Altíssimo veio sobre Maria, e como no processo de um casulo, construiu sobre ela uma nova estrutura. Nossas habilidades e nosso caráter agradam a Deus, mas são ineficazes para gerar na carne o que só o Espírito pode fazer. Ela já testemunhava de uma vida íntegra, mas integridade não gera promessas. Era preciso um revestimento maior, uma estrutura nova, uma capacitação específica para que dentro dela o milagre fosse gerado. Deseje ser envolvido pelo poder do Altíssimo e tua carne manifestará sobre esse tempo o fruto da promessa segundo a ação do Espírito.…
“E o SENHOR feriu os homens de Bete-Semes, porquanto olharam para dentro da arca do SENHOR….” ( I Sm 6:19a) Bete-Semes era uma cidade de sacerdócio, um ambiente de homens que ministravam diante do Senhor. A arca estava na cidade dos filisteus e os tumores haviam assolado aquela nação. Num carro de bois a arca é devolvida e os animais sozinhos foram conduzidos pelo Espirito para Bete-Semes. Quem não tem destino não entende o caminho, mas quem é guiado pelos céus é redirecionado ao propósito. Os filisteus viram a arca seguir pelo caminho de Bete Semes e entenderam ser este o propósito. A arca chegou a cidade, mas o Senhor feriu a setenta sacerdotes com morte por tocarem e olharem para o seu interior. Não cabia ao sacerdote tocar a arca, e sim ministrar diante dela. Segundo teólogos, os objetos sagrados que ficavam no interior da arca sumiram ali. A arca carregava a presença de Deus, e hoje ela é representada pelo teu coração. O que você carrega em teu espirito pertence ao Senhor e nenhum sacerdote pode avaliar, tomar ou manipular para si próprio o que é do céu por direito. O dom que te dá a capacidade de florescer, as tábuas que que te movem em sabedoria e o maná que testifica a ativação dos milagres sobre tua história são fundamentos que só competem a Deus governar. O céu ferirá sacerdotes e ministros que mexerem em corações para desconstruir o que o Pai estabeleceu. O juízo não faltará sobre autoridades, que enxergando as marcas da aliança, ainda assim ferirem um pequenino em sua convicção de fé. Sacerdócio que manipula, fere, mas autoridade que preserva, santifica. Se o nível da glória é elevado, quem toca o proibido morre. Você é um sacerdote, mas não toque os corações de forma leviana. O que você manifesta precisa gerar vida. Não desvie a presença sobre as arcas que estão sob o seu cuidado. A glória que te toca precisa edificar, então cuide para que as arcas não sejam tomadas por teus inimigos e permaneça sobre a tua geração os memoriais gerados pelo Espirito.…
“Então, ele se levantou e se foi a Sarepta; e, chegando à porta da cidade, eis que estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; e ele a chamou e lhe disse: Traze-me, peço-te, numa vasilha um pouco de água que beba.”(I Rs 17:10) Uma fome é gerada por uma necessidade. Geralmente pela necessidade de alimento. Alimento fala de provisão, de equilíbrio, e não é diferente no contexto espiritual. Não deveria ser assim, mas em diversas vezes é preciso que o Espirito retire nossas provisões, nosso equilíbrio para gerar em nós a fome pelo Aba. A fome te impulsiona a buscar recursos, a valorizar as coisas pequenas e a entender o processo. Necessidade não mata. Necessidade gera. É nessa estação que nos movimentamos pela sobrevivência. Foi num tempo de fome e de escassez que a viúva de Sarepta se conectou ao kairós de Deus. No movimento de catar gravetos e de buscar o que traria energia, seu destino recebeu uma nova bússola. Quem cata gravetos em momentos de crise é encontrado pelo Homem do Fogo. É juntando lenha que a fome se torna um memorial e acendendo o fogo que se vive o sobrenatural. Quando nos movimentamos na busca pelo milagre, tempos de fome geram tempos de encontro. A falta te move a provisão, e a busca te conecta a paixão. A falta vai te expelir para fora e a busca te conectar a glória. Necessidades geram milagres e carências a dependência. Que essa estação fundamente a tua fé e a chama dos teus gravetos te revelem quem Ele é.…
"Abrirei rios nas colinas estéreis e fontes nos vales. Transformarei o deserto num lago e o chão ressequido em mananciais." (Is 41:18) Ele fará brotar de mim as sementes do seu propósito. Do meu deserto nascerão açudes de água. De minhas terras secas, mananciais. Daquilo que está desnivelado e desajustado, dos meus vales, correrão fontes porque milagres são gerados de impossibilidades. De ambientes improváveis, nascem promessas. As sequidões que eu carrego não te afastam de mim. Pelo contrário, elas atraem o poder de uma Graça inexplicável. Eu não gero porque estou pronta; gero porque Ele é Deus. Os rios do meu espirito fluem à medida que Ele é minha nascente. As águas que eu manifesto saltam à medida que Ele é minha fonte. O que Jesus tem para derramar sobre as nações estão em mim e em você. As águas que elas precisam nascerão de nós. Segundo o pastor Dan Duke, se nós perguntássemos: Jesus, o que o Senhor tem para derramar sobre a América, sobre o Brasil? Ouviríamos Ele dizer: "...filho o que você tem? O que eu tenho pra derramar no Brasil tem que vir de você. Eu não tenho algo para derramar à menos que você rompa. À menos que você mesmo beba da Água da Vida e assim se torne meu vaso, minha fonte." O que impede a manifestação do teu destino não são suas marcas; são suas entregas. Não é o que você viveu, é o que você não rompeu. Prove da Água da Vida e as fendas das tuas cicatrizes não serão estéreis, mas serão caminhos que produzirão gêiseres de glória.…
“Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, Ele retira; e todo que dá fruto, Ele limpa, para que dê mais fruto ainda.” (Jo 15:12) Jhon Strapp escreveu: “ É melhor ser podado para crescer do que ser cortado para queimar.” O processo da poda fere os galhos que eu produzo para curar a essência que eu frutifico. Na parreira, por exemplo, os galhos pequenos precisam ser cortados para que ela possa produzir. Esses galhos pequenos e secos são chamados de “sugadeiras”. A própria planta produz esses ramos ao longo do seu crescimento . Para gerar fruto, o agricultor precisa cortar o que cresceu, o que foi produzido sem propósito. O que você manifesta sem a vida do Filho será cortado. O agricultor não está preocupado com a dor, Ele está preocupado com o processo. Ele não está preocupado com a ferida, Ele está preocupado com a promessa. Promessas são ativadas pelo processo, e colheitas são determinadas pela poda. O que te corta, te faz crescer. Dores fazem nascer o novo de Deus. Então, confie na bondade do agricultor. Permita que as mãos Dele cortem o que sua velha natureza produziu para frutificar o que o Espirito construiu.…
Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro. E eis que veio a palavra do Senhor a ele dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro.(Gen 15:3-4) Herdeiro não é o que nasce na casa, é o que nasce do Pai. Nascer só na casa não te faz filho. Não é aonde você se move, é onde você é gerado. Se você frequenta uma casa onde o Pai está presente, é possível participar da alegria dos banquetes, mas nunca do seu colo. Participará das festas, mas nunca das suas recâmaras. Celebrará as conquistas, mas nunca sua herança. Terá direito para entrar e sair, mas nunca carregará seu anel, seu bordão e seu lenço. Nunca assinará decretos e nem governará sobre os servos. Junto à porta da cidade, entre os homens de bem, quem nasce do Pai é honrado como filho, quem nasce na casa é recompensado como assalariado. Um filho não é construído por benefícios, é construído por DNA. Filho carrega certidão, servo carrega contrato. Filho carrega o sangue, servo carrega as mãos. Filho celebra expansão, servo celebra o salário. As escolhas sempre definirão tuas alturas e suas decisões sempre determinarão tuas conquistas, então carregue teu coração para as entranhas do Pai e permaneça lá, até que de um servo seja gerado um filho. Só as entranhas do Pai transformarão tua essência e gerarão em você a liberdade de um herdeiro.…
“Jônatas, filho de Saul, tinha um filho aleijado dos pés. Esse menino tinha cinco anos de idade quando se ouviu a notícia de que Jezreel de que Saul e Jônatas haviam tombado em combate. Sua ama o apanhou e fugiu, todavia, na pressa, ela o deixou cair, e ele ficou manco. Seu nome era Mefibosete.”(2 Sm 4:4) Quando você se move sem governo, você aleija seu propósito. Ao se mover por si mesmo, você fere o que o rei te confiou. Foi assim com a ama de Mefibosete. Quando a notícia da morte de Jônatas e de Saul chegou a Jezreel, a babá correu, e na pressa deixou o príncipe cair, aleijando-o. Aceleração sem propósito mata o que carregamos. Seja prudente em suas decisões. Não se apresse. Quem corre impulsionado por notícias perde o que carrega. O que te impulsiona, te afeta. O que te afeta, te marca. E o que te marca , te define. Não seja definido pelo que você ouve, mas seja marcado pelo que você crê. Confie, e ainda que chegue o dia mal, teus pés se manterão firmes para sustentar o teu propósito. O rei te confiou o que é mais precioso: manter viva a essência do Filho, por isso, cuide dos seus passos. O príncipe ficou aleijado aos cinco anos, e cinco na Palavra faz referência aos cinco ministérios de Efésios 4:11. Se a voz que te impulsionar não for a voz do Espírito, teus ministérios ficarão mancos e não se movimentarão. Uma igreja que se move por si mesma aleija os filhos do rei e paralisa não apenas seus ministérios, mas também seus propósitos. Proteja o que o rei te confiou. Quem se apressa, se perde no presente e faz mancar o seu futuro. A permanência dos teus passos determinará a eficácia da promessa, então que a paz do Espirito seja a cobertura do teu coração, para que os propósitos que você carrega jamais sejam aleijados.…
“E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro (…) E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés”. (Jo 20:11-12) O lugar onde depositamos nossos sonhos irá determinar o fim ou a reconstrução de cada um deles. O tempo pode afetar a nossa fé, e as estações podem fazer morrer a esperança de vivermos as promessas. O céu já definiu o seu cais. Já definiu a sua vitória na chegada, mas o caminho que você percorrerá para chegar lá dependerá da sua coragem e da sua resiliência. Quem permanece, vive promessas. Quem resiste, acessa milagres. A sunamita colocou seu filho, sua promessa sobre uma cama e decidiu em seu caminho atrair a Presença. Jairo colocou sua filha também em uma cama, e em seu caminho decidiu atrair a Vida. Até o Cristo foi sepultado sobre uma cama. Maria viu no sepulcro dois anjos, um a cabeceira e outro aos pés. O que tem cabeceira e pés a não ser uma cama? E sabe porque Jesus também estava lá? Porque quem se deita em uma cama irá se levantar. Quem se deita em uma cama aguarda o tempo para se reerguer. Cama fala de altar, então não enterre os propósitos que Deus sonhou pra você em uma tumba fria. Coloque tuas promessas sobre a cama, sobre o altar, e ainda que aos seus olhos não tenham vida, no tempo certo, elas serão restauradas como a manhã do terceiro dia.…
"Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. ( Rom 7:22-23) No calendário judaico, o mês de Tishri é formado por parte de setembro e parte de outubro, e cada mês desse calendário é associado a uma tribo e a uma letra hebraica. No mês de Tishri, a tribo é Efraim, e a letra hebraica é Lamed. O tempo determinado para esse mês é o tempo das três últimas festas do ano: festa das Trombetas, Festa da Expiação e Tabernáculos. Em Tishri (se lê "Tixirê") se inicia a estação do outono. É o sétimo mês após Nissan. Existe um plano Redentor para cada um dos meses e Deus quer que participemos de cada um deles. Efraim é uma palavra que está no plural e significa " frutos" e exatamente nessa estação é marcada a estação da colheita em Israel. Tudo se conecta. Efraim tomou o lugar do primogênito Manassés, assim como Jacó e Esaú. Primogenitura fala de "primeiro fruto" e Tishri é o mês que traz a característica de sermos fecundos para multiplicar. É a estação do outono, um tempo em que o velho precisa cair para se gerar algo novo. Uma árvore nessa estação fica praticamente sem folhas e aparentemente morta. Os galhos parecem não ter vida, mas ela está gerando. Ela está fecundando para brotar o novo de Deus. Por fora, a morte. Por dentro, a vida. A morte deve operar em nosso exterior, em nossas convicções, em nossos comportamentos para que o Espírito possa fecundar da sua vida em nós. Viver as promessas de Tishri é perder para ganhar. Novas colheitas e novos frutos só brotarão se primeiro a semente morrer na terra. Os primeiros frutos virão. Uma colheita em abundância te espera. Quem frutifica primeiro morreu, primeiro trocou sua pele e deixou suas folhagens. Tishri chegou e os novos frutos dependerão da sua escolha. Quem morre para si mesmo carrega pureza em seu espírito e esse ambiente é perfeito para fecundação de novos propósitos. Sua morte gerará promessas, então viva o custo do luto para celebrar a alegria dos frutos.…
“Depois saiu seu irmão que estava com o fio vermelho no pulso, e foi-lhe dado o nome de Zerá.” (Gn. 38:30) O fio de escarlate é o fundamento da minha espera. Não é sobre chegar primeiro, é sobre não desistir das promessas. Quem desiste, não celebra. Quem para, não governa. Tamar foi mãe de gêmeos: Zerá e Perez. Um ventre que carregava uma vergonha agora gera dupla honra. Quando Deus reverte um quadro de desonra Ele gera algo duplo. No nascimento, Zerá como primogênito coloca a mãozinha para fora e a parteira amarra nele um fio vermelho. Porém, ele recua e seu irmão Perez passa a sua frente. Zerá é o tipo de coração que espera porque ele carregava a marca da promessa. Quem tem a marca da promessa espera em Deus. Então alinhe teu espirito, mergulhe-o no Kairós de Deus, mas não aborte o que o céu te confiou. O que foi gerado em você tem a marca da cruz. A espera sempre será o teste para se viver a realidade de uma promessa, mas o fio de escarlate a garantia Daquele que irá cumprir. Então, saia para fora. É tempo de manifestar o teu propósito, e o poder do sangue será a validação do teu governo e a confirmação do SIM de um Deus que te escolheu para reinar.…
“Os israelitas levaram a massa de pão sem fermento, embrulharam as vasilhas em seus mantos e as colocaram sobre os ombros. O Senhor fez os egípcios serem bondosos com o povo, de modo que lhes entregaram tudo que pediram.”( Êx 12:34;36) Sementes do Egito não servem para terra prometida. Aquilo que frutificou no que era velho não serve para o novo de Deus. O que foi gerado da velha natureza e criou raiz precisa morrer no deserto . Israel saiu do Egito levando sementes achando que plantariam na terra prometida. O que eles não entendiam é que promessa não se mede, promessa não se limita, e a colheita que eles achavam ser abundante eram apenas sementes egípcias. O que o Pai tinha era bem maior. Eles se alegravam com a colheita de alguns cachos de uva, mas o que eles não imaginavam é que seria preciso dois homens para carregarem um propósito que seria infinitamente maior. Israel não tinha noção do que significava os frutos do Egito e as colheitas da promessa. Queriam levar as sementes de uma colheita limitada para um ambiente de expansão. O que é limitado não expande, e o que é finito não rompe. A forma como você se movia, falava e agia no Egito não te cabe mais. Quem insiste em permanecer com o velho passa pelo deserto e terá que permanecer nele até que essas sementes morram. Para ocupar a terra prometida, para se viver o Reino e tocar a glória, você vai ter que jogar fora os alforges de Faraó. Aquilo que era de Faraó que te satisfazia vai ter que morrer. O que você carrega determina tua identidade, então viva o Reino e as sementes de uma planta nova serão a garantia dos teus grandes frutos.…
"Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus (...) E, de repente, sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos." ( At 16:25-26) O clamor e a adoração são capazes de remover as estruturas mais sólidas e antigas de um cárcere. Na antiguidade, os cárceres romanos eram encontrados nas masmorras, um tipo de prisão que normalmente se situava em pisos inferiores (cômodos escuros e sombrios) de castelos. Essas prisões eram verdadeiras cisternas, lugares com pouca ou nenhuma luz e nelas se conectavam as redes de esgoto. As paredes dessas prisões eram de pedras espessas e mostravam que era impossível escapar dali. Mas os céus não se limitam aos cadeados ou as trancas que meus olhos enxergam. Esse ambiente não impede o Amado de me encontrar. Ele encontrou Paulo e Silas lá. Porém, a fé que é do Espírito precisa muitas vezes enfrentar as imposições dos meus olhos e fazer calar as vozes contrárias que eu carrego. Mas, no encontro da adoração com o Amado minhas masmorras são abaladas, e no secreto, meu destino é refeito. Os olhos tocam paredes, mas minhas lágrimas tocam teu coração. A visão diz que não consigo, mas tua Palavra diz que é possível. Os olhos aprisionam, a adoração me faz voar. Os sentidos limitam, mas o clamor me faz alcançar. O que me limita não são as estruturas que eu vejo, mas os atalhos que eu desejo. Os cárceres espirituais são reais, ambientes de tortura que nos ligam ao passado, mas é preciso desejar a verdade que nos torna livre. A oração e o louvor são duas dessas verdades. Elas são chaves sísmicas capazes de provocar terremotos e abalar qualquer cadeia espiritual. É preciso decidir sair. Então, se o Filho já sentenciou sua liberdade, clame, celebre e não se permita mais estar preso por cadeias que te foram abertas. Masmorra é ambiente de desistência, mas a cruz é a verdade da sobrevivência. Se o Filho te libertou, verdadeiramente seja livre!…
“Quanto a você, porém, permaneça nas coisas que aprendeu e das quais tem convicção, pois você sabe de quem o aprendeu.” ( 2 Tm 3:14) Os dias de permanência não são fáceis. O corpo e a alma gritam para que o espirito não esteja pronto. As vozes externas se tornam constantes e por se repetirem muitas vezes, retiram de nós o equilíbrio. Como voltar ao lugar da presença? Por fora existe uma rotina a ser cumprida, expectativas a serem supridas, cobranças a serem respondidas e em questão de segundos, nos sentimos tão distantes do Pai. A culpa começa logo gritar e a dizer : porque você não fez? Porque não foi? Porque não orou? Porque deixou pra depois? E a tortura espiritual começa a construir um ambiente de solidão trazendo a dor da orfandade. Meu lugar de filha começa a dar lugar as justificativas, as explicações até que então, o arrependimento começa a ser gerado pela multidão das lágrimas. O arrependimento faz calar todas as vozes de acusação, de apontamento, me trazendo a chance de recomeçar. Então percebo meu coração voltando ao lugar de filha e sinto Teu colo outra vez. Com carinho ouço o Pai falar: “ levanta e anda. Levanta e permanece. Levanta e resplandece. Você não permanece pelo que você faz. Você permanece pelo que Eu Sou. Não permanece pelo que cumpre; permanece pelo que acredita. Tua disciplina faz você caminhar, mas minha Palavra faz você permanecer. Em estações de cansaço e fadiga, não se culpe pelo que deixou de fazer, mas se arrependa pelo que deixou de crer. A Palavra do Pai traz ordem ao nosso espirito, organiza o que está dentro para renovar o que está fora. Em qualquer estação, você sempre será filha e a luz do teu propósito permanecerá pela tua dependência e não pela tua eficiência. Saiba que Aquele que te chama, te levanta e o que te sustenta, te ferramenta.…
Então fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar. Eles então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o seguiram. (Lc 5:7;11) Quando uma busca intensa se torna frustrada decidimos voltar para a praia e lavar as redes. Os peixes não chegaram, a empresa não contratou, a venda não aconteceu e os questionamentos começam a surgir. No mercado de trabalho, resultados geram aprovação e são recompensas do que investimos, mas no Reino as leis são outras. Resultado é fruto do trabalho; peixe é fruto do processo. Resultado, nós buscamos; já os peixes nos encontram. Pedro havia pescado a noite inteira, mas para ele, nem resultado e nem peixes. Os barcos estavam vazios, e nessa estação, é fácil entregar pra Jesus o que falta. O processo do barco vazio te leva pra areia, para um lugar de aparente recomeço, mas de menos provisão ainda. Recomeços não são gerados nas praias, são gerados em Cristo. Jesus disse a Pedro: “volta, vá para águas profundas e lança a rede do outro lado.” O processo havia recomeçado, mas agora, sob a Palavra do Mestre, os resultados e os peixes tocariam aquele barco. O destino de Pedro eram as águas rasas; o de Jesus, a profundidade. Os barcos voltaram cheios de peixes, mas Pedro os arrasta para praia, deixa tudo e segue Jesus. Pedro agora não entrega o que falta, ele entrega o que cresce. A busca eram os peixes, agora é a Presença. Os barcos vazios irão te reconectar a voz que multiplica, mas no processo, o céu irá te ensinar que praias são meios de reencontro e a Presença é mais incalculável que as conquistas. Toque as profundidades e os peixes serão detalhes de um milagre que primeiro começou em você.…
"E Ele replicou: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e com toda a tua capacidade intelectual’ e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”.( Lc 10:27) Os níveis de manifestação que carregamos aceleram o processo. Podemos ser ministros da Palavra ou nos incendiar para impactar. Podemos liberar canções ou rasgar os céus e tocar a igreja. Podemos servir ou podemos nos doar até a exaustão por um propósito. O nível que eu manifesto pode gerar movimento e deslocamento. Por exemplo, uma onda em dias comuns toca a beira de uma praia, mas tsunamis em dias também comuns deslocam estruturas e estabelecem uma nova realidade. Essa manifestação se chama intensidade e a intensidade no Espírito é como um processo explosivo, como uma erupção constante. Ser intenso é liberar poder, influência, peso, dominação. Quando manifestamos Cristo com intensidade o raio de impacto se multiplica e as realidades se movimentam. Se for para tocar que seja para transformar. Se for para crer que seja para romper. Se for para amar que seja para curar. Ser intenso não é dar o melhor, é dar tudo. Não é ser suficiente, é ser único. O Espirito busca por uma noiva que seja intensa e que viva os seus dias como se fosse a última vez. De todo o teu coração, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento é a intensidade que atrai os céus e transforma a Terra. Seja intenso, e onde seus pés pisarem, o Reino chegará e será uma marca que acompanhará o seu destino.…
"Da tribo de Gade alguns aliaram-se a Davi em sua fortaleza no deserto. Eram guerreiros corajosos, prontos para o combate, e sabiam lutar com escudo e com lança. Tinham a bravura de um leão e eram ágeis como gazelas nos montes."(ICr 12:8) Gade atravessava rios que transbordavam, fixava seus alicerces nas fortalezas junto ao deserto e estava sempre pronto para o combate. Seus rostos eram como de leões e a essência de domínio era a cobertura de suas cabeças. Gade era uma tribo, e tribo fala de identidade, de intensidade de propósito. Àquilo que era comum entre eles tornava-se a marca, o DNA que os fundamentava. Todos os líderes do clã de Gade eram chefes de exército, e durante as conquistas de Israel, eram eles que comandavam as outras tribos. Penso que eles lideravam não porque sabiam lutar, mas porque estavam totalmente entregues a um propósito. Estavam sempre prontos. O menor valia por cem, e o maior enfrentava mil. A prontidão te impulsiona ao domínio e a coragem supera os títulos. Governo não é dado para quem tem habilidade, é dado para quem se oferta. Quem se entrega para um propósito é capacitado para novas batalhas. Novos níveis de autoridade são liberados para quem se dispõe nos enfrentamentos do Reino. Gadita que está pronto para lutar, está pronto para conquistar. Quem não guerreia, não possui. Quem não governa, não destrona. Num exército, aquele que se dispõe, se alista. O que se alista, guerreia e o que guerreia, conquista. Que a unção de Gade te faça excelente como o governo do leão, e ainda que haja pouca força, que o Senhor te torne grande em territórios e possessão.…
"Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação." (Tg 1:17) Uma brasa sem fogo, é cinza. Um motor sem energia, é sucata. Uma caneta sem tinta, é lixo. Um medicamento sem essência, é descarte. Um coração sem céu, é palha. O que sustenta meu espírito é a boa dádiva que vem Dele. O Pai todas as manhãs por sua bondade me liga outra vez. Quando durmo, minha alma se desliga, e quando acordo, o processo é contínuo. Noite e dia seu amor liga e desliga meu espírito para viver algo novo. Ele é o livramento que me cobre, é a paz que me sustenta, é a verdade que me liberta, o amor que me constrói, e a cada milésimo de segundo, suas dádivas descem incansavelmente sobre mim. Obrigada Pai das luzes, pela misericórdia fresca e pela graça que me faz viver os sonhos do teu coração. Se eu respiro agora, é porque Tu tens investido em mim. Se eu celebro hoje, é porque tu tens se alegrado em mim. Se eu choro por um momento, é porque tu tens construído em mim. Sobre todas as coisas, as visíveis e as invisíveis, eu continuo sendo tua paixão. O centro do teu amor tem registrado um nome e esse nome é o meu. Com bondade, tu olhas para a palma das tuas mãos e me vês. Olhas para o Filho e me encontras. Olhas para o teu céu e me desejas. Como te ignorar? Como não te amar a cada madrugada? São nelas que eu te encontro. São nelas que eu te amo. Que meus dias sejam para te fazer sorrir e fazer da tua presença o alicerce dos meus pés. Vou te carregar comigo, te levar em meu coração, e até que tu me desligues, a cada manhã celebrarei o Amor que me faz bem.…
“Consultaram novamente o Senhor: “Ele já chegou?” E o Senhor disse: “Sim, ele está escondido no meio da bagagem”.” ( I Samuel 10:22 NVI) Bagagem fala de história e ao mesmo tempo de destino. Havia uma nova história escrita para Saul. Ele já havia sido ungido por Samuel, já havia profetizado, já havia provado do banquete junto ao altar, mas no tempo de manifestar Saul preferiu se esconder atrás das bagagens. Samuel era a voz profética, era a voz que dava destino, mas para responder a um envio era preciso ser exposto, e a exposição dói. Era preciso aparecer sem desejar ser notado, ser notícia sem querer ser o comentário, ser avaliado sem querer ser medido. Tudo que você quer é se esconder enquanto o céu diz "é tempo de aparecer". Quem manifesta enfrenta o constrangimento das avaliações, das opiniões públicas por amar ao propósito. Saul preferiu se esconder nas bagagens, só que quando Deus chama, Deus expõe. Uma lamparina acesa não permanece embaixo do alpendre, mas ela é colocada acima do velador para que todos a vejam. Samuel precisou consultar ao Senhor outra vez em relação a Saul e Deus tirou ele da zona de conforto dizendo “ele está escondido nas bagagens”. Quando Deus escolhe Ele te aponta, Ele te busca, Ele te revela. Quem se esconde não cumpre propósito. O medo te afasta do trono e te paralisa nas bagagens. Quem se esconde não governa. Para ocupar lugares de governo é preciso lidar com a exposição, com a responsabilidade do trono, com os julgamentos alheios e negar-se a si mesmo. Quem morre para si e é livre das bagagens está pronto para carregar a coroa. As bagagens te escondem, mas a coroa te posiciona. Para o cumprimento do propósito eu preciso morrer para as expectativas que me ferem, sair detrás das bagagens e sustentar por amor a coroa que o Pai me confiou. Quando o céu apontar você, não se esconda. Cumprir propósito te leva a viver promessas. Palácio e coroa te ensinarão a ser oferta, pois na convivência com as exposições seu trono será confirmado pela tua entrega e teu destino abençoado pela tua obediência.…
"E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes e pelos sepulcros e ferindo-se com pedras. E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o." (Mc 5:5-6) Gadara era uma cidade montanhosa. Ela ficava sobre um monte, e era ali, naquele ambiente que os sepulcros eram construídos. Eles eram cavados nas fendas das rochas e os túmulos, os cemitérios, posicionados ao longo da cidade. Nesse ambiente, um homem construía sua história. O que era externo tornou-se sua essência e sua identidade foi esquecida. Ele não tinha nome e sua única referência era ser conhecido como o "endemoniado gadareno". Aquilo que me influencia me domina, e o que eu não venço me governa. Lugares de influência são ambientes de conexão. Uma vez conectados ao meu espírito me farão semelhantes à sua origem e construirão em mim a imagem do seu senhor. A semelhança do meu espírito será correspondente ao reino que governa sobre mim. No vale de ossos secos foi assim. Eram ossos sequíssimos, mas eles tornaram-se semelhantes ao governo de vida que veio sobre eles. Os ossos conectaram-se a origem do vento e ao senhor que o governava. O reino que me cobre, me define. O que me envolve, me transforma. Se Gadara era a cobertura do luto, Sião será minha coroa de glória e debaixo do seu governo serei definida como carta viva registrando nesse tempo as marcas do seu nome. Clique aqui e tenha acesso as nossas plataformas.…
“A mão do Senhor esteve contra os filisteus durante toda a vida de Samuel.” ( ISm 7:13b) Apenas um homem foi suficiente para mover a mão de Deus em favor de uma nação. Presença não é visita, presença é permanência. Não é uma ativação, é evidência. Samuel carregava a presença; ele permanecia diante da arca e quem permanece diante da arca é afetado pelo poder e pela glória que ela manifesta. Arca é presença e presença é cobertura de poder; é ambiente do Trono que desce. Samuel não existia, não se movia e não se apartava um segundo sequer do ambiente do Reino. Esse ambiente era como um escudo, como um selo, como uma garantia de imunidade. O que está sobre você é suficiente para trazer livramento sobre teu arraial. O nível de glória que você toca determina o acesso ou o bloqueio dos teus inimigos. A mão do Senhor foi contra os filisteus durante toda a vida de Samuel. Ele era a conexão que atraía o mover do céu sobre a terra. É a glória que protege tuas fronteiras. Inimigo não acessa ambientes de glória. A presença que você protege blinda teu território e a glória que você atrai preserva tuas sementes. O trono sempre se manifestará quando encontrar um altar aceso, então se acenda, queime pela presença e sobre teu arraial não se verá flecha lançada, nem arma forjada que prevaleça.…
“E depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto.”(Êx 5:1) Definimos deserto como um ambiente infrutífero, escasso e sem vida. Mas foi para esse ambiente que o povo foi conduzido para adorar. O Senhor disse a Faraó que deixasse seu povo ir para que O adorasse no deserto. Foi ali, no deserto, que havia um monte, havia um Sinai, um lugar onde o céu seria revelado, a voz do Eterno seria ouvida e seu coração seria completamente exposto. Sinai é lugar de presença, é lugar de encontro, é ambiente onde Deus escreve em mim os segredos do seu coração. Só encontramos Sinai no deserto, no meio da aridez , num lugar onde não há recursos. Não havia Sinai no Egito, não havia na Terra Prometida, não havia além do Jordão, apenas no deserto. Naquele monte era preciso adorar, era lugar de acessar a glória, de ser afetada por uma Teofania pessoal, manifestações de um Deus que aguardava ouvir o coração de seu povo. Era preciso subir e entender que embora o deserto fosse embaixo, havia um ambiente de glória em cima. Embora houvesse sequidão embaixo, havia celeiros fartos em cima. Morte embaixo, mananciais de vida em cima. Meus pés pisam o deserto, mas subir o Sinai me leva a tocar lugares altos e encontrar no meio dos trovões a essência da sua glória e a razão da minha adoração…
"Então Hanum prendeu os mensageiros de Davi, rapou-lhes a barba, cortou metade de suas roupas até as nádegas, e mandou-os embora." ( ICr 19:4) Seus relacionamentos te influenciam a um destino. As pessoas que te cercam podem exercer vozes que te impulsionarão para um ambiente de guerra ou de paz. Os conselheiros do rei Hanum suspeitaram da fidelidade de Davi e convenceram o rei a afrontar os mensageiros de Israel. A influência no conselho afeta alianças. Hanum rapou a barba dos mensageiros de Davi e cortou suas roupas até a metade das nádegas expondo-os a vergonha. Quem suspeita o mal se defende aleatoriamente, fere e agride baseado em suas próprias conclusões. Coríntios diz que o amor não suspeita mal. Um coração puro governa a intenção do olhar. Davi havia se movido em gratidão pelo rei Naás, mas seu filho Hanum permitiu que os conselhos de suas autoridades fossem mais fortes que a honra construída por Davi. Suspeitar do outro invalida o caráter e a unção que ele carrega. Quem suspeita mal, expõe, e seus impulsos machucam àqueles que preservam a honra. O que você ouvir moverá suas reações, por isso, guarde seu coração e permita que apenas a voz do Espírito seja a influência sobre teu destino e a cobertura sobre tuas decisões…
" E Arão moverá os levitas por oferta de movimento perante o SENHOR pelos filhos de Israel; e serão para servirem no ministério do Senhor." (Nm 8:11) Membros que não se movimentam atrofiam o corpo. Assim acontece com a igreja. O movimento cura, traz aceleração e preserva a força, enquanto a paralisia adoece os membros e a continuidade das conquistas é afetada. Quanto mais eu me movo em clamor, em adoração, em entrega, mais resiliente o céu me torna. Os levitas se moviam diante do altar e cada entrega os transformavam em ofertas de movimento. Quem serve se torna oferta. Processos não são vencidos por aqueles que esperam, mas são estabelecidos por aqueles que avançam, por aqueles que se doam. Igreja que se movimenta o céu sustenta. Não pare diante do mar. Não desanime diante do chamado. Quem paralisa nunca viverá promessas. Não atrofie seu espírito, mas pelo movimento dos teus pés faça as águas do mar recuarem e a força do Senhor te fará cantar do outro lado. Ser oferta de movimento é doar-se em amor, é servir a noiva como ao Senhor.…
" E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu."(Mt 22:11-12) Um rei se vestia de forma única. Todo rei se vestia de forma gloriosa, e em ocasiões de festa, no palácio havia salas para que seus convidados trocassem de roupa e estivessem diante dele vestidos de realeza. Para o rei, era inaceitável que seu convidado fosse vestido de forma inadequada. Todos deveriam vestir-se de glória como ele. A forma como eu me apresento determina minha permanência na festa. O que eu manifesto define meu lugar à mesa. Eu posso chegar à festa com as minhas roupas; não é como eu chego, é como eu permaneço. Não é o que eu carrego, mas é o que eu estou disposta a deixar para alegrar o rei. Eu posso chegar com as minhas roupas sujas, mas não posso permanecer com elas. Não é sobre estar na festa, é sobre cumprir um propósito. Não é sobre comida ou bebida, mas é desejar ser o que Ele espera. Eu preciso me vestir de glória para satisfazer seu coração e ser encontrado fiel para permanecer na sala de banquetes. Na parábola das bodas, o convidado que não possuía vestes adequadas foi amarrado e expulso daquele ambiente. Meu caráter revestido do sangue da cruz é a roupa que une minha humanidade ao coração do rei. Eu só posso me achegar ao trono se manifestar o caráter da glória do Filho. Mais do que ser convidado é ser escolhido. Mais do que desfrutar dos banquetes é carregar o desejo em meu coração de atrair o olhar do rei e nos seus olhos enxergar a recompensa da sua aprovação. Seja aprovado pelo Eterno e o que você manifesta será a garantia do seu lugar à mesa e da continuidade sobre todos os banquetes do Reino.…
“… E toda a casa se encheu com o cheiro do perfume.”(Jo 12:3) Aroma e essência definem identidade e propósito. Quem você é se revela no que você faz. Sua identidade estará sempre ligada ao que você se dedica. Fazer é importante. É o cumprimento de uma fé ativa, mas suas obras testificarão muito mais da essência que você carrega. O que é revelado fora é equivalente ao que está guardado dentro. A unção que você libera é a mesma que te perfuma. A fragrância que Maria carregava era a mesma que perfumou a casa. O impacto do seu perfume fora não será diferente do aroma que você carrega dentro. É por isso que ninguém consegue ofertar algo que não tem. Antes de perfumar você precisa conter. Frasco vazio não tem utilidade, não perfuma, não atrai diferença. Não desvie o propósito da tua essência. Quando você carrega um perfume o valor dele incomoda, não por ser perfume, mas por ser uma essência rara. Quem manifesta uma essência rara provoca desconforto porque a essência te qualifica. O que você carrega dentro do teu frasco só merece ser derramado diante Daquele que reconhece o seu valor. Então, toque os céus com teu alabastro e a essência que te preenche em espirito e em verdade será exposta para perfumar e marcar uma geração que deixou de adorar.…
“Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu.” ( Lv 16:12) A glória de Deus no passado se manifestava através da fumaça, e era na fumaça que a humanidade desaparecia. O que era visto precisava morrer. No Santo dos Santos, quando a glória de Deus descia, todo ambiente se enchia de fumaça e o sumo sacerdote não poderia enxergar nem a ponta do nariz. O governo da presença deveria ser total. Porém, em algumas ocasiões Deus não se manifestava através da fumaça, e nesses dias, a fumaça da glória deveria ser produzida pelo próprio sumo sacerdote. Era preciso pegar o incensário, colocar brasas do altar do holocausto e com o incenso encher o ambiente de fumaça. Quando a glória de Deus não vier, eu preciso incensar e produzir o ambiente de glória. Sempre será mais fácil sentir a glória que vem do alto. Para que eu produza a glória eu preciso me movimentar, me arrepender, tomar do fogo no altar do holocausto, das brasas do Espirito, encher meu incensário e no lugar da intimidade produzir incenso, liberar fumaça, clamor, intercessão , até que tudo em mim desapareça. Preciso queimar até que a glória Dele seja vista. Produzir fumaça é carregar fogo e do fogo liberar essência. Incensário apagado não produz glória. Incensário apagado não perfuma. Além do véu, no lugar secreto, haverá dias em que você precisará queimar até as cinzas, derramar-se de si mesmo para que a glória desça e Nele você desapareça.…
"No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo". (Is 6:1) No ano em que Uzias (orgulho) deixou de reinar, Isaías viu o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono. O seu séquito enchia o templo. Séquito e manto tinham o mesmo significado. Segundo os rabinos, quando um rei em Israel vencia um rei inimigo, os costureiros do Reino bordavam em um tecido real " Vitória sobre Moabe", por exemplo. Se vencesse a Síria bordavam "Vitória sobre a Síria", de forma que o manto ia sendo montado. Quando o rei caminhava, o povo podia ler em suas costas o número de vitórias que ele havia conquistado em seu reino. Agora, Isaías está diante do Trono. Ele vê o Senhor assentado e seu séquito enchia o templo. Quem poderia contar o número de vitórias de Jeová? Quem vence, governa. Eu imagino o Senhor virando e caminhando para que o profeta pudesse ver suas costas, ver as vitórias incontáveis do Todo Poderoso. Até então, Isaías havia enxergado o Senhor assentado, agora, imagino eu, Isaías poderia ver o Senhor pela frente e pelas costas e a revelação que antes era parcial agora se torna completa. Isaías pôde conhecer o Senhor por inteiro, as faces do trono, as faces do Cordeiro, as faces do Leão. Hoje, eu sou o templo e as vitórias do meu Jesus precisam encher meu coração, as vitórias conquistadas por Ele devem ocupar todo espaço do meu espírito e enchê-lo de glória. Quem enxerga as vitórias da cruz carrega a glória. O que você vê determina a essência que te preenche. O que você foca determina o poder que te governa. Seja governado pelo Eterno, e no trono do teu coração Uzias jamais se assentará outra vez.…
"O Senhor Deus disse a Josué: Olhe! Eu estou entregando a você a cidade de Jericó, o seu rei e os seus corajosos soldados. Agora você e os soldados israelitas marcharão em volta da cidade uma vez por dia, durante seis dias." (Js 6: 2 -3) Muitas vezes Deus te mostra a guerra, mas não te mostra os armamentos. Ele te dá apenas uma Palavra. Josué precisava chegar em Canaã, mas antes ele teria que passar pelas muralhas. Não adianta carregar armamentos se você não sabe manuseá-los. Não é sobre carregar, é sobre seguir a instrução. Não é sobre ter espadas , é sobre obedecer. Deus havia mostrado a guerra, mas não havia mostrado os armamentos. Para Josué havia apenas a Palavra do Eterno. E como Josué, até chegar em Canaã você vai ter que dar conta das muralhas, vai ter que dar conta do exército inimigo, vai ter que dar conta do medo, das acusações, dos sons que os tambores em Jericó emitem para te fazer parar. Se o inimigo carrega um som você carrega a atmosfera de Deus, carrega a fortaleza de um reino, a verdade de uma Palavra, o perdão de uma cruz. Aquieta tua alma na batalha. Silencia o teu espirito e apenas se mova em obediência. As muralhas são gigantes, você está sem armas e não pode usar o que tem. Deus disse que elas não serviriam. Então, continue rodeando e crendo que sua vitória nunca virá pelos teus meios, pelas tuas razões ou pelas tuas verdades; elas virão pela obediência a entrega. Quando nossos meios não servem, o fio de escarlate sobre a muralha é suficiente. Confie, rodeie, permaneça e o sangue de Jesus será chão para teus pés e cobertura para teu espírito.…
"Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus.". ( Rm 8:19) A glória que eu manifesto redime a criação. Adão era revestido de glória, feito à imagem e semelhança do Pai. Eu imagino que antes do pecado Adão poderia nadar horas embaixo da água para dar nome aos animais aquáticos e respirar normalmente. Creio também que ele poderia se teletransportar para onde quisesse no jardim para cuidar e lavrar. Se Elias, Felipe e outros viveram essa experiência imagine Adão. A criação no Éden vivia a glória, mas o pecado a fez ingloriosa. Por isso Jesus veio para reconstruir o que havia se perdido. A mesma criação anseia pela manifestação dos filhos de Deus. Ela não deseja que eu manifeste meus "mimimis", minhas ofensas, meus lutos ou meus egoísmos. Ela deseja a glória outra vez, deseja o céu que reside em mim. Para o judeu, existem doze manifestações de glórias. Uma delas é a Netsach, a glória da perseverança. É a glória que quando te toca te faz pedra, te faz resiliente. Jesus disse: " Já não te chamarás Simão, cana agitada pelo vento, mas serás chamado Pedro, pedra, e sobre mim você será construído e iniciará a minha igreja. A glória do Filho ativou em Simão uma nova identidade e pela sua manifestação três mil vidas foram redimidas de uma só vez. Filhos manifestam uma identidade de glória e por ela o céu se move em resgate de sua criação. Que a glória Netsach se manifeste em seu espírito e pela perseverança do teu coração o que era velho nunca mais se torne uma opção.…
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