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Revista francesa coloca candidatos “no divã”, com análise de psicanalistas

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As eleições legislativas francesas, com o primeiro turno neste domingo (30), continuam dominando as manchetes das principais revistas do país. O tema ganhou as capas dos semanários, como L’Express, Le Point, Le Nouvel Obs e M, a revista do jornal Le Monde. As três frentes políticas que disputam as vagas na Assembleia Nacional, a extrema direita, o centro macronista e a união da esquerda, tiveram seus programas analisados e criticados.

“Quais forças inconscientes e, desta forma, irracionais, estão atuando nessa sequência surpreendente da nossa história comum?” pergunta a revista Le Point, que colocou as principais figuras políticas da disputa “no divã”.

A publicação ouviu psicanalistas sobre os atos do presidente Emmanuel Macron, sua relação com o primeiro-ministro Gabriel Attal; a ligação de Jordan Bardella e Marine Le Pen, da extrema direita, e a ruptura de François Ruffin com o nome mais importante da extrema esquerda, Jean-Luc Mélenchon.

Para o psicanalista Jean-Pierre Winter, toda a vida de Emmanuel Macron acontece “sob o signo da transgressão”. Ele “quer chegar onde ninguém chegou, ser disruptivo, sem inibições”. O problema, segundo o profissional, é que o presidente francês acredita ser amado de maneira incondicional e é esse o teste que ele faz com a população quando coloca o próprio governo à prova.

“Bardella: o menino que é prodígio demais”

Caso faça a maioria na Assembleia, o jovem Jordan Bardella, de 28 anos, pode se tornar primeiro-ministro. A extrema direita está com boas expectativas, mas a figura mais famosa do partido Reunião Nacional e filha do seu fundador, já disse que não vai “baixar a cabeça” para o “menino prodígio”. Marine Le Pen declarou ao jornal Le Monde que “Não vai ficar, em hipótese alguma, sob a sua autoridade”. Dias depois ela contemporizou, dizendo que “não tem esse tipo de ego”.

Para o psicanalista Gérard Bonnet, com essas palavras Le Pen quer dizer, na verdade, que não vai se conter se o seu “protegido” resolver passá-la para trás. “A negação, segundo Freud, é um processo que consiste em formular desejos e sentimentos enquanto se defende”, explica ele.

Disputas na esquerda: complexo de Édipo do lado paterno

A ruptura de François Ruffin com Jean-Luc Mélenchon também foi analisada. Para Bonnet, com o duro tweet publicado pelo primeiro, dizendo “nossa democracia merece algo melhor que você”, direcionado à Mélenchon, Ruffin cometeu um “parricídio”. “Um Édipo do lado paterno”, completou.

Já o veterano da extrema esquerda respondeu, segundo o analista, de forma “maquiavélica”. “Mélenchon parece dizer ao seu jovem rival: ‘Meu pobre menino, o que houve com você? O que você fez para ficar assim tão triste e se desviar assim?”. Dando a entender de que se trata de um filho ingrato, a quem ele tudo ensinou, mas que, por fim, o repudiou.

Estresse pré-eleitoral

Os psicanalistas ouvidos pela Le Point afirmam ainda que as eleições viraram tema, inclusive das consultas pessoais dos franceses, que estão ansiosos e preocupados com o futuro político do país. Segundo os profissionais, apenas em duas outras ocasiões temas da atualidade tocaram os cidadãos de forma tão pessoal: a pandemia de Covid-19 e os ataques terroristas de 2015.

O tema ficou tão latente nas consultas, que alguns pacientes resolveram romper a barreira que os separa de seus terapeutas. Uma profissional contou, atônita, que um dos seus clientes questionou em quem ela vai votar.

As próximas cenas desse jogo político de emoções e sentimentos são aguardadas e este “teatro shakespeariano” está longe de terminar. Os resultados do primeiro turno já saem neste domingo e o próximo acontece em 7 de julho.

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“Quais forças inconscientes e, desta forma, irracionais, estão atuando nessa sequência surpreendente da nossa história comum?” pergunta a revista Le Point, que colocou as principais figuras políticas da disputa “no divã”.

A publicação ouviu psicanalistas sobre os atos do presidente Emmanuel Macron, sua relação com o primeiro-ministro Gabriel Attal; a ligação de Jordan Bardella e Marine Le Pen, da extrema direita, e a ruptura de François Ruffin com o nome mais importante da extrema esquerda, Jean-Luc Mélenchon.

Para o psicanalista Jean-Pierre Winter, toda a vida de Emmanuel Macron acontece “sob o signo da transgressão”. Ele “quer chegar onde ninguém chegou, ser disruptivo, sem inibições”. O problema, segundo o profissional, é que o presidente francês acredita ser amado de maneira incondicional e é esse o teste que ele faz com a população quando coloca o próprio governo à prova.

“Bardella: o menino que é prodígio demais”

Caso faça a maioria na Assembleia, o jovem Jordan Bardella, de 28 anos, pode se tornar primeiro-ministro. A extrema direita está com boas expectativas, mas a figura mais famosa do partido Reunião Nacional e filha do seu fundador, já disse que não vai “baixar a cabeça” para o “menino prodígio”. Marine Le Pen declarou ao jornal Le Monde que “Não vai ficar, em hipótese alguma, sob a sua autoridade”. Dias depois ela contemporizou, dizendo que “não tem esse tipo de ego”.

Para o psicanalista Gérard Bonnet, com essas palavras Le Pen quer dizer, na verdade, que não vai se conter se o seu “protegido” resolver passá-la para trás. “A negação, segundo Freud, é um processo que consiste em formular desejos e sentimentos enquanto se defende”, explica ele.

Disputas na esquerda: complexo de Édipo do lado paterno

A ruptura de François Ruffin com Jean-Luc Mélenchon também foi analisada. Para Bonnet, com o duro tweet publicado pelo primeiro, dizendo “nossa democracia merece algo melhor que você”, direcionado à Mélenchon, Ruffin cometeu um “parricídio”. “Um Édipo do lado paterno”, completou.

Já o veterano da extrema esquerda respondeu, segundo o analista, de forma “maquiavélica”. “Mélenchon parece dizer ao seu jovem rival: ‘Meu pobre menino, o que houve com você? O que você fez para ficar assim tão triste e se desviar assim?”. Dando a entender de que se trata de um filho ingrato, a quem ele tudo ensinou, mas que, por fim, o repudiou.

Estresse pré-eleitoral

Os psicanalistas ouvidos pela Le Point afirmam ainda que as eleições viraram tema, inclusive das consultas pessoais dos franceses, que estão ansiosos e preocupados com o futuro político do país. Segundo os profissionais, apenas em duas outras ocasiões temas da atualidade tocaram os cidadãos de forma tão pessoal: a pandemia de Covid-19 e os ataques terroristas de 2015.

O tema ficou tão latente nas consultas, que alguns pacientes resolveram romper a barreira que os separa de seus terapeutas. Uma profissional contou, atônita, que um dos seus clientes questionou em quem ela vai votar.

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