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المحتوى المقدم من Fernanda de Almeida Peregrino. يتم تحميل جميع محتويات البودكاست بما في ذلك الحلقات والرسومات وأوصاف البودكاست وتقديمها مباشرة بواسطة Fernanda de Almeida Peregrino أو شريك منصة البودكاست الخاص بهم. إذا كنت تعتقد أن شخصًا ما يستخدم عملك المحمي بحقوق الطبع والنشر دون إذنك، فيمكنك اتباع العملية الموضحة هنا https://ar.player.fm/legal.
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EP. 2 - LAÇOS DESFEITOS: COMPREENDENDO AS MOTIVAÇÕES DO ABANDONO PATERNO

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A deserção paterna afetou 5,5% das crianças nascidas, só nos últimos 8 anos. O termo deserção paterna foi cunhado em 2004 pela doutora em Sociologia Ana Liési Thurler para determinar a prática de homens brasileiros de não reconhecer legalmente seus filhos biológicos.

A região norte é onde há mais casos de crianças registradas sem o nome do pai. Em média, os estados da região norte são os que têm o maior percentual de certidões de nascimento com identificação apenas da mãe. O Amapá lidera o ranking, com 13% dos registros, seguido do Acre, com 12%; Amazonas, com 10,7%; Roraima, com 10,3%; e o Pará, com 8,4%.

Os levantamentos demográficos do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontam que há, na região, uma concentração populacional de adolescentes e jovens Dados da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE, mostram que na região norte 31% da população tem menos de 18 anos de idade, seguida do nordeste, com 27%. Inclusive, estão no norte do Brasil as cinco cidades com as menores idades medianas, que variam de 15 a 19 anos. estamos falando de Normandia e Uiramutã, em Roraima; Jordão e Santa Rosa do Purus, no Acre; e Jutaí, no Amazonas.

Com uma população tão jovem, não é de se estranhar que a região norte também tenha a maior taxa de adolescentes grávidas, que é de 20%, seguida pelo nordeste, com 15,6%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. E no Brasil 25% das mães adolescentes são abandonadas pelo pai da criança ao descobrir a gravidez e 10% não mantém vínculo com o parceiro. A informação é de um estudo divulgado este ano pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), e realizado a pedido do Ministério da Saúde. Entre as mães adultas, 15% foram abandonadas e 4% perderam o contato com o pai do bebê.

No segundo episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos compreender as questões socioculturais que levam um pai a abandonar seus filhos e filhas. Participam do programa Ana Liése Thurler, doutora em Sociologia; Liércio Pinheiro, neuropsicólogo, doutor em Estudos Cognitivos e professor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas; Letícia Campos, especialista no Direito da Mulher; Vanessa Paiva, mestre em Direito Familiar; e Virgínia Arrais, doutora em Direito e a 32ª Tabelião de Notas do Rio de Janeiro.

Em cada programa da primeira temporada, você também confere a história de um filho vítima de abandono paterno ou de uma mãe solo se virando para criar sua prole. No Ep. 2, você vai ouvir o relato da rondoniense Elineide Ferreira, que se tornou mãe solo aos 20 anos. Não perca!

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Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle (UK2THJGUVIEEBHKW, OQAMVYISUFF6OG9U, 6RSM83C7IFUAGLX5, THTP8IWVIKJ7VFIG, QBPPC4UEGCEDJQAB, HGEMEF3AFCNB8SW7, URCYDHXRNVMMUYUL)

Ficha Técnica
Idealização, produção, apuração, redação, apresentação e edição: Fernanda de Almeida Peregrino
Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle
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Este é um projeto independente e precisa do seu apoio financeiro! Doe qualquer valor na Plataforma Apoia-se: apoia.se/semonomedopai.
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1. EP. 2 - LAÇOS DESFEITOS: COMPREENDENDO AS MOTIVAÇÕES DO ABANDONO PATERNO (00:00:00)

2. Minha história de abandono paterno - pt. 2 (00:00:10)

3. Apresentação do podcast (00:02:45)

4. O que é deserção paterna? (00:04:24)

5. Abandono paterno na Região Norte e Nordeste (00:06:01)

6. Mulheres abandonadas pelos pais de seus filhos ainda na gravidez (00:07:53)

7. Dados sobre partos precoces (em parturientes de 10 a 14 anos) (00:12:39)

8. Abandono paterno: comportamento repetido de geração em geração (00:17:07)

9. O papel da Igreja Católica na perpetuação do abandono paterno no Brasil (00:19:17)

10. As leis brasileiras também perpetuaram a prática do abandono paterno (00:21:02)

11. Direito familiar brasileiro: mais avançado do que em muitos países (00:24:04)

12. Alguns Direitos de mães e filhos a partir da gestação (00:27:56)

13. Sistema patriarcal brasileiro segue abençoando o abandono paterno (00:29:56)

14. A inversão do ônus da prova da paternidade (00:31:17)

15. Algumas histórias sobre ações de reconhecimento de paternidade (00:36:04)

16. História de quem viveu o abandono paterno (00:44:21)

17. Assunto do episódio 3 (00:58:36)

18. Crédito e ficha técnica (00:59:21)

8 حلقات

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A região norte é onde há mais casos de crianças registradas sem o nome do pai. Em média, os estados da região norte são os que têm o maior percentual de certidões de nascimento com identificação apenas da mãe. O Amapá lidera o ranking, com 13% dos registros, seguido do Acre, com 12%; Amazonas, com 10,7%; Roraima, com 10,3%; e o Pará, com 8,4%.

Os levantamentos demográficos do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontam que há, na região, uma concentração populacional de adolescentes e jovens Dados da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE, mostram que na região norte 31% da população tem menos de 18 anos de idade, seguida do nordeste, com 27%. Inclusive, estão no norte do Brasil as cinco cidades com as menores idades medianas, que variam de 15 a 19 anos. estamos falando de Normandia e Uiramutã, em Roraima; Jordão e Santa Rosa do Purus, no Acre; e Jutaí, no Amazonas.

Com uma população tão jovem, não é de se estranhar que a região norte também tenha a maior taxa de adolescentes grávidas, que é de 20%, seguida pelo nordeste, com 15,6%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. E no Brasil 25% das mães adolescentes são abandonadas pelo pai da criança ao descobrir a gravidez e 10% não mantém vínculo com o parceiro. A informação é de um estudo divulgado este ano pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), e realizado a pedido do Ministério da Saúde. Entre as mães adultas, 15% foram abandonadas e 4% perderam o contato com o pai do bebê.

No segundo episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos compreender as questões socioculturais que levam um pai a abandonar seus filhos e filhas. Participam do programa Ana Liése Thurler, doutora em Sociologia; Liércio Pinheiro, neuropsicólogo, doutor em Estudos Cognitivos e professor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas; Letícia Campos, especialista no Direito da Mulher; Vanessa Paiva, mestre em Direito Familiar; e Virgínia Arrais, doutora em Direito e a 32ª Tabelião de Notas do Rio de Janeiro.

Em cada programa da primeira temporada, você também confere a história de um filho vítima de abandono paterno ou de uma mãe solo se virando para criar sua prole. No Ep. 2, você vai ouvir o relato da rondoniense Elineide Ferreira, que se tornou mãe solo aos 20 anos. Não perca!

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3. Apresentação do podcast (00:02:45)

4. O que é deserção paterna? (00:04:24)

5. Abandono paterno na Região Norte e Nordeste (00:06:01)

6. Mulheres abandonadas pelos pais de seus filhos ainda na gravidez (00:07:53)

7. Dados sobre partos precoces (em parturientes de 10 a 14 anos) (00:12:39)

8. Abandono paterno: comportamento repetido de geração em geração (00:17:07)

9. O papel da Igreja Católica na perpetuação do abandono paterno no Brasil (00:19:17)

10. As leis brasileiras também perpetuaram a prática do abandono paterno (00:21:02)

11. Direito familiar brasileiro: mais avançado do que em muitos países (00:24:04)

12. Alguns Direitos de mães e filhos a partir da gestação (00:27:56)

13. Sistema patriarcal brasileiro segue abençoando o abandono paterno (00:29:56)

14. A inversão do ônus da prova da paternidade (00:31:17)

15. Algumas histórias sobre ações de reconhecimento de paternidade (00:36:04)

16. História de quem viveu o abandono paterno (00:44:21)

17. Assunto do episódio 3 (00:58:36)

18. Crédito e ficha técnica (00:59:21)

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