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Unesco cria curso inédito de combate a fake news destinado a influencers

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O curso “criadores de conteúdo digital, como ser uma voz confiável online” foi criado pela Unesco, em parceria com o Knight Center de Jornalismo, ligado à Universidade de Austin, no Texas. As aulas online foram ministradas ao vivo no final de 2024, mas os interessados ainda podem acessar o conteúdo de graça na internet.

O curso inédito de combate às fake news destinado a influenciadores e influenciadoras digitais do mundo inteiro já atraiu, no final de 2024, 10 mil pessoas de 160 países. A alta participação é “um sinal muito positivo de que há um desejo por aprender mais, por entender (...) como combater a desinformação, o discurso de ódio e outros problemas que existem no ambiente digital”, acredita Guilherme Canela chefe da seção para a Liberdade de Expressão e Segurança dos Jornalistas da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, sediada em Paris.

A formação “criadores de conteúdo digital e jornalistas: como ser uma voz confiável online” tem quatro módulos, que continuam disponíveis na internet, gratuitamente, e em quatro línguas: espanhol, francês, inglês e português.

Antes de propor o curso, a Unesco realizou uma sondagem com influencers do mundo inteiro. O resultado indicou a necessidade urgente de se fazer um curso para combater a desinformação e os discursos de ódio online. Segundo a pesquisa, 2/3 das pessoas entrevistadas confirmaram que não checam as informações que compartilham com seus seguidores. “Esse dado é super preocupante”, salienta Guilherme Canela.

Mas a sondagem também revelou um aspecto positivo, ao mostrar que 73% dos entrevistados “reconhecem essa limitação” e têm interesse de receber “mais informações, mais conteúdo sobre todas essas questões”. O curso foi criado fazendo uma ponte entre “os criadores de conteúdo desse novo mundo, os chamados influencers, e o jornalismo, que tem como uma ferramenta básica o processo de checagem das informações, das fontes”, detalha o chefe da seção para a Liberdade de Expressão e Segurança dos Jornalistas da Unesco.

Brasil, país dos influenciadores digitais

Somadas todas as plataformas, o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de influenciadores, atrás apenas dos Estados Unidos. O país tem mais de 10,5 milhões de influencers. A consequência dessa forte presença e pouca checagem de informações é a grande polarização de discursos nas redes.

Guilherme Canela diz que o Brasil não é um dos principais alvos da Unesco nessa batalha contra as fake news e o discurso de ódio online. Ele lembra que a agência da ONU é formada por 194 Estados-membros que recebem a mesma atenção. No entanto, ressalta que o Brasil tem interesse particular “nessa agenda do combate à desinformação”.

As ações contra os atos golpistas de 8 de janeiro, o investimento feito pela presidência brasileira do G20 e os preparativos para a COP30 de Belém são algumas das iniciativas do Brasil citadas pelo chefe da seção para a Liberdade de Expressão e Segurança dos Jornalistas da Unesco. Por isso, a organização “tem trabalhado muito com vários atores brasileiros, inclusive com o governo, mas também com influenciadores, como Felipe Neto, por exemplo “, nessa discussão sobre a desinformação.

O debate integra “uma discussão mais ampla sobre a governança do ecossistema digital, que é a maneira mais estrutural de combater a desinformação”, indica Guilherme Canela. O tema vai pontuar o ano de 2025 com o aprofundamento de reflexões sobre o impacto da inteligência artificial na desaceleração ou multiplicação de fake news, com o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa deste ano, em 3 de maio, sendo dedicado “à liberdade de expressão e inteligência artificial”.

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O curso inédito de combate às fake news destinado a influenciadores e influenciadoras digitais do mundo inteiro já atraiu, no final de 2024, 10 mil pessoas de 160 países. A alta participação é “um sinal muito positivo de que há um desejo por aprender mais, por entender (...) como combater a desinformação, o discurso de ódio e outros problemas que existem no ambiente digital”, acredita Guilherme Canela chefe da seção para a Liberdade de Expressão e Segurança dos Jornalistas da Unesco, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, sediada em Paris.

A formação “criadores de conteúdo digital e jornalistas: como ser uma voz confiável online” tem quatro módulos, que continuam disponíveis na internet, gratuitamente, e em quatro línguas: espanhol, francês, inglês e português.

Antes de propor o curso, a Unesco realizou uma sondagem com influencers do mundo inteiro. O resultado indicou a necessidade urgente de se fazer um curso para combater a desinformação e os discursos de ódio online. Segundo a pesquisa, 2/3 das pessoas entrevistadas confirmaram que não checam as informações que compartilham com seus seguidores. “Esse dado é super preocupante”, salienta Guilherme Canela.

Mas a sondagem também revelou um aspecto positivo, ao mostrar que 73% dos entrevistados “reconhecem essa limitação” e têm interesse de receber “mais informações, mais conteúdo sobre todas essas questões”. O curso foi criado fazendo uma ponte entre “os criadores de conteúdo desse novo mundo, os chamados influencers, e o jornalismo, que tem como uma ferramenta básica o processo de checagem das informações, das fontes”, detalha o chefe da seção para a Liberdade de Expressão e Segurança dos Jornalistas da Unesco.

Brasil, país dos influenciadores digitais

Somadas todas as plataformas, o Brasil é o segundo país do mundo com o maior número de influenciadores, atrás apenas dos Estados Unidos. O país tem mais de 10,5 milhões de influencers. A consequência dessa forte presença e pouca checagem de informações é a grande polarização de discursos nas redes.

Guilherme Canela diz que o Brasil não é um dos principais alvos da Unesco nessa batalha contra as fake news e o discurso de ódio online. Ele lembra que a agência da ONU é formada por 194 Estados-membros que recebem a mesma atenção. No entanto, ressalta que o Brasil tem interesse particular “nessa agenda do combate à desinformação”.

As ações contra os atos golpistas de 8 de janeiro, o investimento feito pela presidência brasileira do G20 e os preparativos para a COP30 de Belém são algumas das iniciativas do Brasil citadas pelo chefe da seção para a Liberdade de Expressão e Segurança dos Jornalistas da Unesco. Por isso, a organização “tem trabalhado muito com vários atores brasileiros, inclusive com o governo, mas também com influenciadores, como Felipe Neto, por exemplo “, nessa discussão sobre a desinformação.

O debate integra “uma discussão mais ampla sobre a governança do ecossistema digital, que é a maneira mais estrutural de combater a desinformação”, indica Guilherme Canela. O tema vai pontuar o ano de 2025 com o aprofundamento de reflexões sobre o impacto da inteligência artificial na desaceleração ou multiplicação de fake news, com o Dia Mundial de Liberdade de Imprensa deste ano, em 3 de maio, sendo dedicado “à liberdade de expressão e inteligência artificial”.

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