Comentários de Carlos Julio, Jaime Troiano e Cecília Russo, Leny Kyrillos, Luis Rasquilha, Max Gehringer, Sandra Boccia, além de entrevistas feitas por Mílton Jung.
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Vídeo para performance marketing, marketing e consumismo e a falha da Microsoft - e218s01
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Manage episode 430695973 series 3325544
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Neste episódio, falamos sobre se o vídeo é bom para performance marketing? Se marketing é responsável pelo consumismo ou a produção excessiva e aviões. E por último, as maiores falhas tecnológicas da década: como prevenir e aprender com elas (Crowdstrike, Microsoft)?
Episódio de: [post_published]
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Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.ptMIGUEL
O Vídeo é bom para PERFORMANCE MARKETING? Segundo um relatório da Interactive Advertising Bureau os anunciantes em plataformas e redes sociais em formato vídeo dão cada vez mais prioridade KPI’s como Vendas e Visitas a Lojas! Esta é uma tendência que tem ano a ano vindo a ganhar força sendo agora o principal KPI com que os marketeers dizem analisar os resultados destas campanhas. Nos anos anteriores os KPIs para medir o sucesso dos vídeos era o alcance, nº de visualizações, frequência e pessoas a quem o vídeo chegou. No entanto este relatório da IAB diz que ainda existe falta de ferramentas e uma enorme dificuldade em medir a eficácia do vídeo quando utilizado como um formato de performance. Então falando em números nas diferentes plataformas…quantos marketeers é que valorizam então estes novos KPIs relacionados com o negócio: Vídeos nas redes sociais – 64% Vídeos nas plataformas de vídeo – 58% Vídeos nas Connected TVs – 54% O mercado das Connected TVs…tal como o Diogo referiu há uns episódios atrás está a começar a crescer, a evoluir e a tornar-se um dos locais ideais para as marcas anunciarem se procuram performance. O relatório revela que cerca de ¾ dos anúncios em CTV já são comprados com métodos programáticos, real time bidding, marketplaces privados e redes de anúncios. O relatório prevê que em 2024 o crescimento da publicidade em vídeo, social vídeo e ctv vai crescer cerca de 16% tornando este um mercado de 64 biliões. Com este crescimento vem a necessidade de encontrar melhores ferramentas de medição, sendo que neste momento o desafio é conseguir encontrar forma de medir performance tanto nas pequenas empresas que trabalham segmentações apertadas e pequenos nichos e nas grandes empresas que trabalham grandes mercados. Agora para terminar dou um exemplo em primeira mão: Há coisa de 2 anos um cliente quis testar uma presença em televisão digital. O formato escolhido foi aquele quando estamos a querer ver uma repetição de um vídeo na BOX (não vou referir marcas) ele mete um vídeo de 30’’ em pre-roll. Este cliente faz muita publicidade online e em TV com sucesso e só está interessado em performance…chamadas para um callcenter. Basicamente a pessoa via um anúncio com uma pessoa a falar, uma oferta, e um número de telefone para ligar. Fizemos o teste e a realidade é que…não correu nada bem a experiência com resultados residuais… Há 2 anos atrás fiquei com dúvidas em relação a este formato para performance marketing. Talvez tenha sido o facto de estarmos a tentar fazer conversões com telefone…não sei… E vocês caros colegas? Acham que Vídeos nas plataformas como Youtube, redes sociais, CTVs podem trazer bons resultados a nível de conversões fora do mundo digital…estilo visitas a loja, chamadas telefónicas, vendas, etc?FRED
O meu tema hoje foca-se no que podemos aprender com as maiores falhas tecnológicas da última década e como podemos prevenir, mitigar e, possivelmente, antecipar os riscos associados. Começo com o episódio mais recente: a falha causada por uma atualização de software defeituosa na Crowdstrike, um produto da Microsoft. Mas, antes de aprofundar este caso, quero recordar alguns eventos históricos recentes que marcaram o mundo digital:- Amazon Web Services (AWS) em 2020 - Um dos maiores provedores de infraestrutura de nuvem do mundo enfrentou uma falha que durou várias horas. O incidente impactou serviços e sites dependentes da AWS, incluindo Adobe e a própria Amazon, causando problemas em larga escala.
- Google em 2020 - Uma falha afetou serviços como YouTube, Gmail e Google Drive, atribuída a um problema no sistema de autenticação.
- Facebook e Instagram em 2023 - uma das maiores interrupções na sua história, ficando inacessíveis por várias horas. A falha foi atribuída a uma configuração de rede incorreta, afetando milhões de utilizadores e negócios que dependem dessas plataformas para comunicação e comércio.
- Crowdstrike em 2024 - Uma atualização defeituosa provocou uma falha que afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows.
DIOGO
Esta semana venho falar sobre o papel do marketing no consumismo, a responsabilidade das empresas e o que podemos fazer melhorar. Então, na minha bolha, na semana passada vi um post no Linkedin no qual vou deixar um pequeno resumo do post para o Miguel ler, pode ser Miguel? Está preparado? O verdadeiro problema é a produção excessiva, não o consumismo. Em 2023, os gastos com marketing global atingiram 1,65 biliões de dólares (ou trillion dollars em inglês), com grandes corporações a investir fortunas para nos vender produtos desnecessários, visando o lucro a qualquer custo. Empresas como Procter & Gamble, Amazon, Unilever e outras gastam milhões em marketing, utilizando técnicas para explorar a nossa natureza humana e incentivar à compra. Embora possamos fazer escolhas melhores, a responsabilidade principal recai sobre essas empresas e não sobre as pessoas. A produção excessiva é o verdadeiro problema, não o consumismo. Portanto, no fundo o que o Carlos Terol está aqui a dizer é que devemos desresponsabilizar mais as pessoas pelo consumismo, alterando a culpa para o marketing das empresas. E o Carlos termina com uma questão: Como podemos resolver isto? E houve várias sugestões como uma pessoa que deu a dica de, “Escreva tudo o que gostaria de comprar num pedaço de papel. Sempre que quiser comprar algo, anote-o e coloque-o num lugar visível. Depois de 1 semana ou 1 mês, verifique se ainda sente que precisa ou quer os itens que escreveu.” ou outro utilizador a sugerir mesmo terminar com marketing ou publicidade nas empresas e deixar as pessoas pesquisarem por si o que necessitam e o que querem comprar sem influência. Na verdade não sei se o verdadeiro problema é o consumismo por parte das pessoas ou a produção excessiva por parte das empresas ou os 2 mas estou a ler um livro aconselhado no QSP que se chama Net Positive e que é escrito pelo CEO da Unilever e pensei em partilhar convosco alguns dos princípios no livro para uma empresa ser net positive ou seja, uma empresa que melhore a vida de todos os que toca e inclusivé o planeta. Eis então os 5 princípios de uma empresa net positive mencionados no livro:- Ownership dos Impactos: As empresas net positive responsabilizam-se por todos os impactos e consequências que decorrem das suas atividades, intencionais ou não.
- Criar Benefício a longo prazo: Ser net positive é operar com o benefício a longo prazo das empresas e da sociedade, evitando o short-termism que falámos no episódio 183.
- Criar Retornos Positivos: Net positive, são empresas que criam um retorno positivo para todas as partes interessadas, incluindo trabalhadores, clientes, fornecedores, parceiros, a próxima geração e o próprio planeta.
- Recompensam stakeholders: Empresas net positive são empresas que recompensam os seus acionistas como resultado do modelo multissetorial de longo prazo (isto tem a haver que todos, inclusive os clientes, sejam stakeholders).
- Criam Parcerias: Por último as empresas net positive, estabelecem parcerias com outros, incluindo concorrentes, críticos, sociedade civil e governos, para enfrentar grandes problemas sistémicos que não podem ser resolvidos sozinhos.
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.255 حلقات
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Neste episódio, falamos sobre se o vídeo é bom para performance marketing? Se marketing é responsável pelo consumismo ou a produção excessiva e aviões. E por último, as maiores falhas tecnológicas da década: como prevenir e aprender com elas (Crowdstrike, Microsoft)?
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O Vídeo é bom para PERFORMANCE MARKETING? Segundo um relatório da Interactive Advertising Bureau os anunciantes em plataformas e redes sociais em formato vídeo dão cada vez mais prioridade KPI’s como Vendas e Visitas a Lojas! Esta é uma tendência que tem ano a ano vindo a ganhar força sendo agora o principal KPI com que os marketeers dizem analisar os resultados destas campanhas. Nos anos anteriores os KPIs para medir o sucesso dos vídeos era o alcance, nº de visualizações, frequência e pessoas a quem o vídeo chegou. No entanto este relatório da IAB diz que ainda existe falta de ferramentas e uma enorme dificuldade em medir a eficácia do vídeo quando utilizado como um formato de performance. Então falando em números nas diferentes plataformas…quantos marketeers é que valorizam então estes novos KPIs relacionados com o negócio: Vídeos nas redes sociais – 64% Vídeos nas plataformas de vídeo – 58% Vídeos nas Connected TVs – 54% O mercado das Connected TVs…tal como o Diogo referiu há uns episódios atrás está a começar a crescer, a evoluir e a tornar-se um dos locais ideais para as marcas anunciarem se procuram performance. O relatório revela que cerca de ¾ dos anúncios em CTV já são comprados com métodos programáticos, real time bidding, marketplaces privados e redes de anúncios. O relatório prevê que em 2024 o crescimento da publicidade em vídeo, social vídeo e ctv vai crescer cerca de 16% tornando este um mercado de 64 biliões. Com este crescimento vem a necessidade de encontrar melhores ferramentas de medição, sendo que neste momento o desafio é conseguir encontrar forma de medir performance tanto nas pequenas empresas que trabalham segmentações apertadas e pequenos nichos e nas grandes empresas que trabalham grandes mercados. Agora para terminar dou um exemplo em primeira mão: Há coisa de 2 anos um cliente quis testar uma presença em televisão digital. O formato escolhido foi aquele quando estamos a querer ver uma repetição de um vídeo na BOX (não vou referir marcas) ele mete um vídeo de 30’’ em pre-roll. Este cliente faz muita publicidade online e em TV com sucesso e só está interessado em performance…chamadas para um callcenter. Basicamente a pessoa via um anúncio com uma pessoa a falar, uma oferta, e um número de telefone para ligar. Fizemos o teste e a realidade é que…não correu nada bem a experiência com resultados residuais… Há 2 anos atrás fiquei com dúvidas em relação a este formato para performance marketing. Talvez tenha sido o facto de estarmos a tentar fazer conversões com telefone…não sei… E vocês caros colegas? Acham que Vídeos nas plataformas como Youtube, redes sociais, CTVs podem trazer bons resultados a nível de conversões fora do mundo digital…estilo visitas a loja, chamadas telefónicas, vendas, etc?FRED
O meu tema hoje foca-se no que podemos aprender com as maiores falhas tecnológicas da última década e como podemos prevenir, mitigar e, possivelmente, antecipar os riscos associados. Começo com o episódio mais recente: a falha causada por uma atualização de software defeituosa na Crowdstrike, um produto da Microsoft. Mas, antes de aprofundar este caso, quero recordar alguns eventos históricos recentes que marcaram o mundo digital:- Amazon Web Services (AWS) em 2020 - Um dos maiores provedores de infraestrutura de nuvem do mundo enfrentou uma falha que durou várias horas. O incidente impactou serviços e sites dependentes da AWS, incluindo Adobe e a própria Amazon, causando problemas em larga escala.
- Google em 2020 - Uma falha afetou serviços como YouTube, Gmail e Google Drive, atribuída a um problema no sistema de autenticação.
- Facebook e Instagram em 2023 - uma das maiores interrupções na sua história, ficando inacessíveis por várias horas. A falha foi atribuída a uma configuração de rede incorreta, afetando milhões de utilizadores e negócios que dependem dessas plataformas para comunicação e comércio.
- Crowdstrike em 2024 - Uma atualização defeituosa provocou uma falha que afetou cerca de 8,5 milhões de dispositivos Windows.
DIOGO
Esta semana venho falar sobre o papel do marketing no consumismo, a responsabilidade das empresas e o que podemos fazer melhorar. Então, na minha bolha, na semana passada vi um post no Linkedin no qual vou deixar um pequeno resumo do post para o Miguel ler, pode ser Miguel? Está preparado? O verdadeiro problema é a produção excessiva, não o consumismo. Em 2023, os gastos com marketing global atingiram 1,65 biliões de dólares (ou trillion dollars em inglês), com grandes corporações a investir fortunas para nos vender produtos desnecessários, visando o lucro a qualquer custo. Empresas como Procter & Gamble, Amazon, Unilever e outras gastam milhões em marketing, utilizando técnicas para explorar a nossa natureza humana e incentivar à compra. Embora possamos fazer escolhas melhores, a responsabilidade principal recai sobre essas empresas e não sobre as pessoas. A produção excessiva é o verdadeiro problema, não o consumismo. Portanto, no fundo o que o Carlos Terol está aqui a dizer é que devemos desresponsabilizar mais as pessoas pelo consumismo, alterando a culpa para o marketing das empresas. E o Carlos termina com uma questão: Como podemos resolver isto? E houve várias sugestões como uma pessoa que deu a dica de, “Escreva tudo o que gostaria de comprar num pedaço de papel. Sempre que quiser comprar algo, anote-o e coloque-o num lugar visível. Depois de 1 semana ou 1 mês, verifique se ainda sente que precisa ou quer os itens que escreveu.” ou outro utilizador a sugerir mesmo terminar com marketing ou publicidade nas empresas e deixar as pessoas pesquisarem por si o que necessitam e o que querem comprar sem influência. Na verdade não sei se o verdadeiro problema é o consumismo por parte das pessoas ou a produção excessiva por parte das empresas ou os 2 mas estou a ler um livro aconselhado no QSP que se chama Net Positive e que é escrito pelo CEO da Unilever e pensei em partilhar convosco alguns dos princípios no livro para uma empresa ser net positive ou seja, uma empresa que melhore a vida de todos os que toca e inclusivé o planeta. Eis então os 5 princípios de uma empresa net positive mencionados no livro:- Ownership dos Impactos: As empresas net positive responsabilizam-se por todos os impactos e consequências que decorrem das suas atividades, intencionais ou não.
- Criar Benefício a longo prazo: Ser net positive é operar com o benefício a longo prazo das empresas e da sociedade, evitando o short-termism que falámos no episódio 183.
- Criar Retornos Positivos: Net positive, são empresas que criam um retorno positivo para todas as partes interessadas, incluindo trabalhadores, clientes, fornecedores, parceiros, a próxima geração e o próprio planeta.
- Recompensam stakeholders: Empresas net positive são empresas que recompensam os seus acionistas como resultado do modelo multissetorial de longo prazo (isto tem a haver que todos, inclusive os clientes, sejam stakeholders).
- Criam Parcerias: Por último as empresas net positive, estabelecem parcerias com outros, incluindo concorrentes, críticos, sociedade civil e governos, para enfrentar grandes problemas sistémicos que não podem ser resolvidos sozinhos.
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O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico. O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.255 حلقات
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