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Olho-Vivo nos Planos de Leitura #3: Mobilização por uma São Paulo leitora

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Resultado de um rico processo de participação e pressão social, em especial das bibliotecas comunitárias das periferias de São Paulo, em 2015, foi sancionada a Lei 16.333 que institui o Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas de São Paulo. Um dos méritos do plano foi a criação do conselho municipal do PMLLLB, composto por integrantes da sociedade civil e por representantes do poder público. O colegiado tem entre suas atribuições fiscalizar, promover discussões e articular demandas regionais e setoriais.

O amplo envolvimento da sociedade civil na construção do plano é esmiuçado na dissertação: “Política pública de leitura e participação social: o processo de construção do plano de São Paulo”, de Ricardo Queiroz (2016). Contudo, passados quase sete anos, sua implementação segue como um desafio. A maior cidade do país ainda não conseguiu garantir em seu orçamento anual os recursos necessários para tirar a proposta do papel.

Os desafios para tornar o plano uma realidade não só na cidade de São Paulo, mas em todo o território nacional, pela necessária retomada da Política Nacional de Leitura e Escrita – PNLE são discutidos por José Castilho, Julia Santos e Ricardo Queiroz, em um potente bate-papo com Márcia Licá e Viviane Peixoto. Confira!

PARTICIPAÇÃO:

  • Ricardo Queiroz, bibliotecário pela FESPSP e mestre em Ciência da Informação e Documentação pela USP. Atualmente, é funcionário estatutário da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e professor na pós-graduação do Instituto Vera Cruz. Tem experiência na área de Educação e Cultura, com ênfase em políticas públicas, gestão e mediação cultural e da informação
  • José Castilho, doutor em Filosofia e professor aposentado da FCL-Unesp, dirigiu a Editora Unesp por 27 anos, foi presidente da Associação Brasileira de Editoras Universitárias - Abeu e da Asociación de Editoriales Universitarias de América Latina y el Caribe - Eulac em três mandatos. Foi diretor geral da Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo e secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL (MinC e MEC) de 2006-2011 e 2013-2016. Integrante da Rede LEQT – Leitura e Escrita de Qualidade para Todos.
  • Julia Santos, bibliotecária, gestora cultural e mediadora de leitura na Biblioteca Comunitária EJAAC (Espaço Jovem Alexandre Araújo Chaves). Integra a RNBC (Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias) e a Rede LiteraSampa. Foi conselheira do PMLLLB de São Paulo no biênio 2020-2021. Integrante da Rede LEQT.

APRESENTAÇÃO:

  • Viviane Peixoto, co-Idealizadora e Mediadora de Leitura da Biblioteca Comunitária do Arvoredo, na Vila Mapa em Porto Alegre, articuladora da rede Beabah, integrante do Grupo de Trabalho de Incidência em Políticas Públicas da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias e Beabah - RNBC. Formadora do Programa Entre-Redes. Integrante da Coalizão Direitos Valem Mais e formação em Advocacy nível básico pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH) e da Rede LEQT.
  • Márcia Licá, tocantinense, graduada em pedagogia e pós-graduada em literatura crítica para crianças e jovens. Atua há mais de 20 anos na área da educação e no engajamento comunitário. É pesquisadora e ativista nos temas: livro, leitura literária, formação de mediadores e bibliotecas comunitárias. Coordena a produção de conteúdo na Associação Vaga Lume. É cofundadora da Coletiva Fiandeiras, grupo de mulheres negras ativistas de direitos humanos nas favelas Real Parque e Jardim Panorama. É Integrante da Rede LEQT.

MAIS INFORMAÇÕES: Conheça a situação dos planos do livro e da leitura no país no Mapeamento feito pela Rede LEQT em 2020.

CRÉDITOS

Apresentação: Márcia Licá e Viviane Peixoto

Entrevistados convidados:

Direção e Produção: Gabriel Razo, Val Rocha, Elis Fernandes e Clarissa Roberta, Neide Almeida e GTs Comunicação e Territórios

REALIZAÇÃO: Rede LEQT, Agência de Comunicação Comunitária Vozes Daqui de Parelheiros, IBEAC e CPDC

APOIO: Grupo de Institutos, Fundações e Empresas – GIFE

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O amplo envolvimento da sociedade civil na construção do plano é esmiuçado na dissertação: “Política pública de leitura e participação social: o processo de construção do plano de São Paulo”, de Ricardo Queiroz (2016). Contudo, passados quase sete anos, sua implementação segue como um desafio. A maior cidade do país ainda não conseguiu garantir em seu orçamento anual os recursos necessários para tirar a proposta do papel.

Os desafios para tornar o plano uma realidade não só na cidade de São Paulo, mas em todo o território nacional, pela necessária retomada da Política Nacional de Leitura e Escrita – PNLE são discutidos por José Castilho, Julia Santos e Ricardo Queiroz, em um potente bate-papo com Márcia Licá e Viviane Peixoto. Confira!

PARTICIPAÇÃO:

  • Ricardo Queiroz, bibliotecário pela FESPSP e mestre em Ciência da Informação e Documentação pela USP. Atualmente, é funcionário estatutário da Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo e professor na pós-graduação do Instituto Vera Cruz. Tem experiência na área de Educação e Cultura, com ênfase em políticas públicas, gestão e mediação cultural e da informação
  • José Castilho, doutor em Filosofia e professor aposentado da FCL-Unesp, dirigiu a Editora Unesp por 27 anos, foi presidente da Associação Brasileira de Editoras Universitárias - Abeu e da Asociación de Editoriales Universitarias de América Latina y el Caribe - Eulac em três mandatos. Foi diretor geral da Biblioteca Mário de Andrade em São Paulo e secretário executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura - PNLL (MinC e MEC) de 2006-2011 e 2013-2016. Integrante da Rede LEQT – Leitura e Escrita de Qualidade para Todos.
  • Julia Santos, bibliotecária, gestora cultural e mediadora de leitura na Biblioteca Comunitária EJAAC (Espaço Jovem Alexandre Araújo Chaves). Integra a RNBC (Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias) e a Rede LiteraSampa. Foi conselheira do PMLLLB de São Paulo no biênio 2020-2021. Integrante da Rede LEQT.

APRESENTAÇÃO:

  • Viviane Peixoto, co-Idealizadora e Mediadora de Leitura da Biblioteca Comunitária do Arvoredo, na Vila Mapa em Porto Alegre, articuladora da rede Beabah, integrante do Grupo de Trabalho de Incidência em Políticas Públicas da Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias e Beabah - RNBC. Formadora do Programa Entre-Redes. Integrante da Coalizão Direitos Valem Mais e formação em Advocacy nível básico pelo Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH) e da Rede LEQT.
  • Márcia Licá, tocantinense, graduada em pedagogia e pós-graduada em literatura crítica para crianças e jovens. Atua há mais de 20 anos na área da educação e no engajamento comunitário. É pesquisadora e ativista nos temas: livro, leitura literária, formação de mediadores e bibliotecas comunitárias. Coordena a produção de conteúdo na Associação Vaga Lume. É cofundadora da Coletiva Fiandeiras, grupo de mulheres negras ativistas de direitos humanos nas favelas Real Parque e Jardim Panorama. É Integrante da Rede LEQT.

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