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Começa a fase principal de Roland-Garros com participação histórica de tenistas brasileiros

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A fase principal do torneio de Roland-Garros começa neste domingo (26) com a participação de seis tenistas brasileiros na disputa de simples, a maior do país em 36 anos, segundo a Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Além dos já previamente classificados Thiago Wild (58° do ranking mundial) e Bia Haddad (14ª), outros quatro atletas conseguiram vaga na fase classificatória, encerrada na sexta-feira (24).

Maria Paula Carvalho, de Roland-Garros

O advogado André Froes é um dos muitos torcedores brasileiros que viajaram a Paris para acompanhar o campeonato de Roland-Garros, o segundo Grand Slam de tênis da temporada 2024, depois do Open da Austrália. "É sensacional, a minha primeira vez aqui em Roland-Garros. Eu vim direto de Belo Horizonte. É demais", disse ele em entrevista à RFI Brasil em uma das quadras do lendário complexo esportivo parisiense.

E a torcida tem motivos para estar animada. Estreando no tradicional aberto da França, Gustavo Heide já conseguiu vaga na chave principal.

Além dele, o cearense Thiago Monteiro, número 2 do Brasil e 84° do mundo, também é uma das promessas do Brasil na competição. Ele chega a Paris com grandes expectativas e busca manter a boa forma dos últimos torneios. No Masters 1000 de Madri, na Espanha, Thiago foi até a terceira rodada, batendo o sétimo do mundo, Stefanos Tsitsipas. No Masters de Roma, na Itália, ele parou somente nas oitavas de final.

O paulista Felipe Meligeni (136° do ranking da ATP - Associação de Tenistas Profissionais) é outro que garantiu sua vaga no quali de Roland-Garros, após vencer com facilidade o português Jaime Faria (183° do ranking mundial), na sexta-feira, por 2 a 0, com parciais de 6-4 e 6-2.

"Foi mais ou menos parecido quando eu passei no qualifying do US Open", disse em entrevista à RFI sobre participar do segundo Grand Slam de sua carreira. "É bom já ter passado por isso uma vez, é um feito importante para mim com certeza, mas não acabou nada, foi só o quali e agora chega a 'pedrada' também e tenho que estar preparado, descansado e seguir fazendo as coisas do jeito que estou fazendo com o time e a gente tem muita chance de fazer um estrago na chave principal", promete.

Felipe Meligeni também falou sobre o bom momento do tênis nacional. "A gente está tendo um investimento melhor, a CBT vem ajudando muito o tênis brasileiro. Então, eu acho que isso enche os olhos e a gente jogando aqui dá exemplo para a galera que está vindo. Os resultados não vêm por acaso, todo mundo está jogando muito bem, os jogadores estão muito empenhados. Não somos muitos, mas se todo mundo torcer um pelo outro, tem tudo para ir para frente e acho que é um momento muito legal que a gente está vivendo", celebra.

Esta poderá ser uma das edições mais disputadas dos últimos tempos, especialmente no torneio masculino. A principal razão é que muitos dos grandes nomes do circuito ATP têm enfrentado problemas físicos, como o espanhol Rafael Nadal, 14 vezes campeão de Roland-Garros, longe de sua melhor forma.

Mais uma vez este ano, a competição vai oferecer partidas noturnas para proporcionar aos espectadores uma experiência ainda mais envolvente.

Desde 2021, o torneio organizado pela Federação Francesa de Tênis é presidido pela ex-atleta Amélie Mauresmo, que anunciou algumas novidades: a quadra Suzanne-Lenglen agora dispõe de uma cobertura semelhante à da arena principal, Philippe-Chatrier, para que os jogos não sejam paralisados em caso de chuva. Outra inovação é a criação de um museu e de um auditório.

Laura e Bia, duas brasileiras na disputa de simples

Disputar Roland-Garros é um sonho também para Laura Pigossi (119ª do ranking mundial). A tenista de São Paulo garantiu vaga na competição na sexta-feira, após vencer a romena Cristina Dinu (229ª) por 2 a 0, com parciais de 6-2 e 6-2, em 1h14 min. "Eu gosto bastante de estudar as minhas adversárias, ser fiel a uma tática, ser fiel a ser agressiva e venho fazendo isso em 2024. Desde o Pan-Americano, eu venho tentando mudar o meu jogo e ser mais agressiva, melhorar coisas que eu não fazia tão bem e acho que está dando resultado, eu acho que tem que continuar", acrescenta.

A tenista pediu o apoio da torcida. "Eu realmente peço para o pessoal vir torcer porque muda o ambiente da quadra, muda a atmosfera e para nós faz muita diferença", explica. "Estou muito feliz de poder ter duas brasileiras na chave principal de Roland-Garros de simples, na dupla tem mais. E acho que é isso, seguir fazendo o meu trabalho, seguir confiando e passar essa mensagem para as tenistas mais jovens de que tudo é possível, contanto que você acredite nos seus sonhos, coloque muita energia neles e trabalhe duro que as coisas acontecem", conclui.

Rumo a Paris 2024

Nas duplas, outros cinco brasileiros estão na competição. Entre eles, o gaúcho Rafael Matos, campeão de duplas mistas no Australian Open de 2023. "É o meu terceiro ano, nos outros dois eu joguei muito bem, fiz bons resultados. Então, a expectativa está bem alta, eu adoro este torneio e estou bem feliz de estar aqui mais um ano", disse ele à RFI Brasil.

O Open da França vai até o dia 9 de maio e é uma oportunidade para ver os melhores atletas do mundo em quadra, poucos meses antes dos Jogos Olímpicos Paris 2024, cujas partidas de tênis acontecerão no estádio da Porte d’ Auteuil, no 16º distrito da capital francesa.

"É o último torneio que soma pontos para classificar para a olimpíada. Jogar aqui em Roland-Garros, em Paris, com toda a história que o tênis brasileiro tem neste torneio, vai ser um sonho", diz Matos. "É em Paris, cidade que as pessoas já gostam de vir, é Roland-Garros, que tem toda a história do Guga (Gustavo Kuerten) por trás, um torneio incrível, um Grand Slam, então, soma tudo isso e as pessoas gostam bastante de vir", afirma o atleta.

É o caso da dona de casa Erica Tardin, de Campinas, que aproveitou o fim de semana na capital francesa para conferir os jogos de Roland-Garros. "Eu sou muito fã de tênis, apareceu a oportunidade eu tinha que vir", disse. "A torcida vem em peso, brasileiro não decepciona", conclui.

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Maria Paula Carvalho, de Roland-Garros

O advogado André Froes é um dos muitos torcedores brasileiros que viajaram a Paris para acompanhar o campeonato de Roland-Garros, o segundo Grand Slam de tênis da temporada 2024, depois do Open da Austrália. "É sensacional, a minha primeira vez aqui em Roland-Garros. Eu vim direto de Belo Horizonte. É demais", disse ele em entrevista à RFI Brasil em uma das quadras do lendário complexo esportivo parisiense.

E a torcida tem motivos para estar animada. Estreando no tradicional aberto da França, Gustavo Heide já conseguiu vaga na chave principal.

Além dele, o cearense Thiago Monteiro, número 2 do Brasil e 84° do mundo, também é uma das promessas do Brasil na competição. Ele chega a Paris com grandes expectativas e busca manter a boa forma dos últimos torneios. No Masters 1000 de Madri, na Espanha, Thiago foi até a terceira rodada, batendo o sétimo do mundo, Stefanos Tsitsipas. No Masters de Roma, na Itália, ele parou somente nas oitavas de final.

O paulista Felipe Meligeni (136° do ranking da ATP - Associação de Tenistas Profissionais) é outro que garantiu sua vaga no quali de Roland-Garros, após vencer com facilidade o português Jaime Faria (183° do ranking mundial), na sexta-feira, por 2 a 0, com parciais de 6-4 e 6-2.

"Foi mais ou menos parecido quando eu passei no qualifying do US Open", disse em entrevista à RFI sobre participar do segundo Grand Slam de sua carreira. "É bom já ter passado por isso uma vez, é um feito importante para mim com certeza, mas não acabou nada, foi só o quali e agora chega a 'pedrada' também e tenho que estar preparado, descansado e seguir fazendo as coisas do jeito que estou fazendo com o time e a gente tem muita chance de fazer um estrago na chave principal", promete.

Felipe Meligeni também falou sobre o bom momento do tênis nacional. "A gente está tendo um investimento melhor, a CBT vem ajudando muito o tênis brasileiro. Então, eu acho que isso enche os olhos e a gente jogando aqui dá exemplo para a galera que está vindo. Os resultados não vêm por acaso, todo mundo está jogando muito bem, os jogadores estão muito empenhados. Não somos muitos, mas se todo mundo torcer um pelo outro, tem tudo para ir para frente e acho que é um momento muito legal que a gente está vivendo", celebra.

Esta poderá ser uma das edições mais disputadas dos últimos tempos, especialmente no torneio masculino. A principal razão é que muitos dos grandes nomes do circuito ATP têm enfrentado problemas físicos, como o espanhol Rafael Nadal, 14 vezes campeão de Roland-Garros, longe de sua melhor forma.

Mais uma vez este ano, a competição vai oferecer partidas noturnas para proporcionar aos espectadores uma experiência ainda mais envolvente.

Desde 2021, o torneio organizado pela Federação Francesa de Tênis é presidido pela ex-atleta Amélie Mauresmo, que anunciou algumas novidades: a quadra Suzanne-Lenglen agora dispõe de uma cobertura semelhante à da arena principal, Philippe-Chatrier, para que os jogos não sejam paralisados em caso de chuva. Outra inovação é a criação de um museu e de um auditório.

Laura e Bia, duas brasileiras na disputa de simples

Disputar Roland-Garros é um sonho também para Laura Pigossi (119ª do ranking mundial). A tenista de São Paulo garantiu vaga na competição na sexta-feira, após vencer a romena Cristina Dinu (229ª) por 2 a 0, com parciais de 6-2 e 6-2, em 1h14 min. "Eu gosto bastante de estudar as minhas adversárias, ser fiel a uma tática, ser fiel a ser agressiva e venho fazendo isso em 2024. Desde o Pan-Americano, eu venho tentando mudar o meu jogo e ser mais agressiva, melhorar coisas que eu não fazia tão bem e acho que está dando resultado, eu acho que tem que continuar", acrescenta.

A tenista pediu o apoio da torcida. "Eu realmente peço para o pessoal vir torcer porque muda o ambiente da quadra, muda a atmosfera e para nós faz muita diferença", explica. "Estou muito feliz de poder ter duas brasileiras na chave principal de Roland-Garros de simples, na dupla tem mais. E acho que é isso, seguir fazendo o meu trabalho, seguir confiando e passar essa mensagem para as tenistas mais jovens de que tudo é possível, contanto que você acredite nos seus sonhos, coloque muita energia neles e trabalhe duro que as coisas acontecem", conclui.

Rumo a Paris 2024

Nas duplas, outros cinco brasileiros estão na competição. Entre eles, o gaúcho Rafael Matos, campeão de duplas mistas no Australian Open de 2023. "É o meu terceiro ano, nos outros dois eu joguei muito bem, fiz bons resultados. Então, a expectativa está bem alta, eu adoro este torneio e estou bem feliz de estar aqui mais um ano", disse ele à RFI Brasil.

O Open da França vai até o dia 9 de maio e é uma oportunidade para ver os melhores atletas do mundo em quadra, poucos meses antes dos Jogos Olímpicos Paris 2024, cujas partidas de tênis acontecerão no estádio da Porte d’ Auteuil, no 16º distrito da capital francesa.

"É o último torneio que soma pontos para classificar para a olimpíada. Jogar aqui em Roland-Garros, em Paris, com toda a história que o tênis brasileiro tem neste torneio, vai ser um sonho", diz Matos. "É em Paris, cidade que as pessoas já gostam de vir, é Roland-Garros, que tem toda a história do Guga (Gustavo Kuerten) por trás, um torneio incrível, um Grand Slam, então, soma tudo isso e as pessoas gostam bastante de vir", afirma o atleta.

É o caso da dona de casa Erica Tardin, de Campinas, que aproveitou o fim de semana na capital francesa para conferir os jogos de Roland-Garros. "Eu sou muito fã de tênis, apareceu a oportunidade eu tinha que vir", disse. "A torcida vem em peso, brasileiro não decepciona", conclui.

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