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Ano de 2024: França ao ritmo da instabilidade política e da euforia olímpica

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Fazemos o resumo dos momentos que marcaram este ano em França. 2024 foi um ano em que os franceses assistiram à dissolução do Parlamento, a França acolheu os Jogos Olímpicos e Paralímpicos e tornou-se o único país do mundo a incluir o direito ao aborto na Constituição.

A 9 de Junho, dia das eleições europeias, o partido de extrema-direita francês, representado principalmente pela União Nacional, registou um crescimento expressivo, consolidando a sua posição e ganhando mais representação no Parlamento Europeu.

"Este escrutínio em sistema de listas é proporcional, valoriza sistematicamente a extrema-direita. Enquanto o sistema das legislativas é um escrutínio em duas voltas que exige uma maioria, isso não favorece efectivamente os partidos que têm representações muito fortes em certas partes do território, mas não a nível nacional. Portanto, esta situação [dos resultados das europeias] era previsível", descreve o docente em ciências políticas da Universidade de La Rochelle, Eric Monteiro

Os resultados das europeias levaram o Presidente francês a dissolver o Parlamento. Emmanuel Macron convocou eleições antecipadas, numa tentativa de resolver a crise política e as tensões internas.

Seguiu-se uma instabilidade política e a França mergulhou num período de incerteza, com protestos e tensões sociais. A falta de uma maioria estável no Parlamento conduziu o país a um impasse político e à dificuldade de o governo aprovar leis.

"A Constituição não prevê, de nenhuma forma, que se possa destituir um Presidente porque ele é impopular. A única solução será a demissão do Presidente porque o calendário judicial da líder da extrema-direita está em curso e que ela corre o risco de ser inelegível. Portanto, se o Presidente se demitisse amanhã, ela poderia ser candidata e seria provavelmente eleita. No contexto actual, daqui a seis meses, a Justiça terá dado primeiras respostas ao julgamento por desvio de dinheiro europeu da União Nacional. Ela tem essa necessidade de acelerar o processo para que a população tenha consciência que é necessário que o Presidente se demita. Mas ele já disse que não o faria", lembra o analista político.

Gisèle Pelicot, um símbolo da luta contra a violência sexual

No dia 2 de Setembro, Gisèle Pelicot chegou ao tribunal de Avignon anónima. Durante três meses e meio, o processo Mazan ganhou uma dimensão internacional e na quinta-feira,19 de Dezembro, Gisèle Pelicot saiu desse mesmo tribunal como um símbolo da luta contra a violência sexual.

Ex-marido de Pelicot foi condenado à pena máxima de 20 anos de cadeia, por violação agravada, bem como todos os outros 50 arguidos foram condenados. "Este processo foi extremamente difícil e neste momento penso nos meus três filhos, mas também nos meus netos porque eles representam o futuro. Foi por eles que enfrentei este combate", declarou Gisèle Pelicot à saída do tribunal de Avignon.

"O que é excepcional neste processo é a quantidade de homens que foram encontrados e acusado. Estes processos levantam a questão da responsabilidade de alguns homens e também sobre o consentimento", defende a advogada em Nice, Catarina Barros.

O sucesso dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 foram um sucesso: Foram vendidos um recorde de 12 milhões de bilhetes. Alguns dos locais mais emblemáticos da capital francesa serviram de cenário para as provas, foi o caso da Torre Eiffel, do rio Sena ou ainda do palácio de Versalhes.

"Começamos com uma abertura que foi excepcional, que elevou o ambiente dos Jogos a um patamar alto. As pessoas aderiram desde a cerimónia", lembra Bruno Pereira, um dos 45 mil voluntários dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.

Os Jogos Paralímpicos de Paris ficaram marcados pelo espírito de inclusão e superação, com a participação de milhares de atletas com deficiência. "Alguns voluntários foram convidados ao evento que o governo francês criou depois dos Jogos Paralímpícos em que todos desfilaram nos Campos Elísio como verdadeiros heróis nacionais", acrescenta Bruno Pereira.

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A 9 de Junho, dia das eleições europeias, o partido de extrema-direita francês, representado principalmente pela União Nacional, registou um crescimento expressivo, consolidando a sua posição e ganhando mais representação no Parlamento Europeu.

"Este escrutínio em sistema de listas é proporcional, valoriza sistematicamente a extrema-direita. Enquanto o sistema das legislativas é um escrutínio em duas voltas que exige uma maioria, isso não favorece efectivamente os partidos que têm representações muito fortes em certas partes do território, mas não a nível nacional. Portanto, esta situação [dos resultados das europeias] era previsível", descreve o docente em ciências políticas da Universidade de La Rochelle, Eric Monteiro

Os resultados das europeias levaram o Presidente francês a dissolver o Parlamento. Emmanuel Macron convocou eleições antecipadas, numa tentativa de resolver a crise política e as tensões internas.

Seguiu-se uma instabilidade política e a França mergulhou num período de incerteza, com protestos e tensões sociais. A falta de uma maioria estável no Parlamento conduziu o país a um impasse político e à dificuldade de o governo aprovar leis.

"A Constituição não prevê, de nenhuma forma, que se possa destituir um Presidente porque ele é impopular. A única solução será a demissão do Presidente porque o calendário judicial da líder da extrema-direita está em curso e que ela corre o risco de ser inelegível. Portanto, se o Presidente se demitisse amanhã, ela poderia ser candidata e seria provavelmente eleita. No contexto actual, daqui a seis meses, a Justiça terá dado primeiras respostas ao julgamento por desvio de dinheiro europeu da União Nacional. Ela tem essa necessidade de acelerar o processo para que a população tenha consciência que é necessário que o Presidente se demita. Mas ele já disse que não o faria", lembra o analista político.

Gisèle Pelicot, um símbolo da luta contra a violência sexual

No dia 2 de Setembro, Gisèle Pelicot chegou ao tribunal de Avignon anónima. Durante três meses e meio, o processo Mazan ganhou uma dimensão internacional e na quinta-feira,19 de Dezembro, Gisèle Pelicot saiu desse mesmo tribunal como um símbolo da luta contra a violência sexual.

Ex-marido de Pelicot foi condenado à pena máxima de 20 anos de cadeia, por violação agravada, bem como todos os outros 50 arguidos foram condenados. "Este processo foi extremamente difícil e neste momento penso nos meus três filhos, mas também nos meus netos porque eles representam o futuro. Foi por eles que enfrentei este combate", declarou Gisèle Pelicot à saída do tribunal de Avignon.

"O que é excepcional neste processo é a quantidade de homens que foram encontrados e acusado. Estes processos levantam a questão da responsabilidade de alguns homens e também sobre o consentimento", defende a advogada em Nice, Catarina Barros.

O sucesso dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris 2024 foram um sucesso: Foram vendidos um recorde de 12 milhões de bilhetes. Alguns dos locais mais emblemáticos da capital francesa serviram de cenário para as provas, foi o caso da Torre Eiffel, do rio Sena ou ainda do palácio de Versalhes.

"Começamos com uma abertura que foi excepcional, que elevou o ambiente dos Jogos a um patamar alto. As pessoas aderiram desde a cerimónia", lembra Bruno Pereira, um dos 45 mil voluntários dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.

Os Jogos Paralímpicos de Paris ficaram marcados pelo espírito de inclusão e superação, com a participação de milhares de atletas com deficiência. "Alguns voluntários foram convidados ao evento que o governo francês criou depois dos Jogos Paralímpícos em que todos desfilaram nos Campos Elísio como verdadeiros heróis nacionais", acrescenta Bruno Pereira.

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